Tip:
Highlight text to annotate it
X
O fundamental sobre a falência de Detroit é que isso não aconteceu de um dia para outro -
e poderia ter sido evitado.
A longa e triste decadência de Detroit começou em 1950, quando a 'Cidade do Motor' tinha uma população de quase 2 milhões de pessoas,
e diminuiu agora para apenas 700.000.
O esvaziamento da cidade foi o tema de uma exposição no National Building Museum,
estrelando fotografias tiradas por Camilo Jose Vergara e Andrew Moore.
Em tempos de vacas gordas, os políticos e investidores da cidade escolheram focar sua energia,
e os impostos dos cidadãos em esquemas gigantes de desenvolvimento enquanto ignorava o básico que permite as cidades prosperarem --
ou ao menos sobreviver.
Os líderes de Detroit derramaram dinheiro em uma sequência sem fim de projetos ineficazes
tais como o Renaissance Center, o Fox Theater, Comerica Park, Poletown, o People Mover, e o Ford Field.
Mas ao contrário de Pompéia e outras cidades devastadas pela ira da natureza ou de Deus,
a destruição de Detroit foi completamente feita pelo homem e portanto pode ser revertida.
A cidade que deu a luz ao Model T e ao Cadillac, a Bob Seger e Eminem,
a Ted Nugent e ao Insane Clown Posse,
ainda tem ativos enormes em termos de infraestrutura, localização e pessoal.
Assim como Buffalo, Cleveland, St. Louis e outras cidades-mortas espalhadas pelo meio-oeste industrial dos EUA como queimaduras de cigarro,
Detroit pode induzir seu próprio retorno reduzindo o crime e recolhendo o lixo;
liberando crianças, pais, e preços de propriedades de um sistema de ensino péssimo;
e tirando o governo de tudo que não seja essencial.
Em outras palavras, os líderes de Detroit apenas precisam fazer o que deveriam ter feito nos últimos 60 anos.
E a fuga dos habitantes é necessária para deixar os políticios mais humildes dessa vez.
Porque não há uma próxima chance para Detroit.
Para a reason.tv, eu sou Nick Gillespie.
Gostou do vídeo? Curta e se inscreva no canal!