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Muitas pessoas argumentam que os gastos do governo criam empregos,
reduzem o desemprego.
Por exemplo, se o governo gastar 70 milhões de dólares em uma nova rodovia,
ou em aviões militares, esses projetos irão empregar as pessoas.
Porém, há um problema com essa teoria de "gastos governamentais criam empregos".
Os economistas a chamam de "Falácia da Janela Quebrada".
Eles dizem que você pode muito bem me pagar para fazer isso.
Isso irá criar empregos! Empregos para as pessoas da limpeza,
empregos para os reparadores de janelas.
E ainda há o efeito multiplicador. Quebrar janelas também cria empregos
para as pessoas que fizeram esse caminhão,
para as pessoas que pintaram esse caminhão,
para as pessoas que entregam os vidros, e por aí vai.
Então vamos quebrar mais janelas!
Os defensores da teoria de que "o governo cria empregos" argumentam que o dinheiro será melhor gasto
do que apenas consertando janelas.
Os 70 milhões vão para a construção de rodovias ou para aviões.
Mas a menos que você acredite na Fada-dos-dentes
o dinheiro precisa vir de algum lugar, e vem dos pagadores de impostos.
O economista Walter Williams esclarece que esses 70 milhões tomados de você
agora significa que você tem menos pra gastar
em um novo bule, ou em um jornal,
ou em um restaurante.
Isso significa menos empregos para esses negócios.
É claro que essa perda é menos visível.
Os políticos adoram isso! É uma política governamental onde você não vê as vítimas.
Se a falácia da janela quebrada fosse verdade, então eventos destrutivos
como tornados e terremotos seriam bons para a economia.
Afinal, como o recente tornado demonstrou, os gastos aumentam
com o deslocamento de pessoas para limpar e reconstruir as áreas danificadas.
Mas novamente, se as pessoas não tivessem que gastar esse dinheiro na reconstrução de suas casas e negócios
elas o teriam gasto em outras coisas como carros,
geladeiras, férias, quem sabe o quê.
Esse gasto teria aumentado os empregos nessas indústrias.
De maneira geral, os atos destrutivos da mãe natureza reduziram as riquezas
várias casas e negócios foram destruídos,
e não há razão para esperar um aumento geral nos empregos porque há reconstrução.
O mesmo é válido para os gastos governamentais, se o governo não gastasse esses recursos
os impostos seriam menores e as pessoas teriam mais dinheiro para gastar com carros,
férias, ou seja lá o que elas valorizem.
Esses gastos iriam adicionar empregos.
Os gastos do governo desviam empregos, não os criam.
Se as pessoas valorizam as coisas produzidas pelo governo mais que as coisas que elas teriam comprado
Então, o gasto do governo promove maior padrão de vida.
Caso contrário, há diminuição do padrão de vida.
Então para conseguir o máximo de nossos recursos, os gastos do governo devem ser baseados nos méritos do gasto
e não na falácia de que irá criar empregos.