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Eu me encontrei com os militares
e nosso time está analisando várias opções...
À medida que a administração Obama dá a entender que entrará em outra intervenção militar,
aqui vão três razões para não entrar em guerra com a Síria:
Razão 1 - Não é nossa luta
A política externa dos EUA, especialmente ação militar, deve ocorrer a partir de interesses nacionais claros e convincentes.
Mas nem o presidente e nem ninguém em sua administração tem certeza
qual o papel da segurança dos EUA na Guerra Civil síria.
Intervenções humanitárias são notoriamente ineficazes na prática.
Se o presidente quer realmente reduzir a violência que já alcançou mais de centenas de milhares de mortes,
lançar mísseis de cruzeiros ou - esperamos que não - mandar soldados não é uma forma de alcançar esse objetivo.
Razão 2 - Armas químicas não devem ser um limite
O presidente Obama disse que as armas químicas são o limite que não deve-se permitir nenhum país ultrapassar.
Mas mesmo assumindo que tais armas foram usadas no regime sanguinário de Assad,
não está claro por que tratar gás venenoso qualitativamente diferente de armas convencionais mais mortais.
Por que armas que mataram, em sua maioria, uma pequena parte da população em uma guerra deveria ser um gatilho para ação?
Razão 3 - O que caracteriza a vitória?
O Obama não só falhou em articular uma causa para a ação militar.
Ele nem se preocupou em explicar o que poderíamos considerar uma vitória na Síria.
Os riscos inerentes são agravados massivamente pela política regional e global envolvendo o Irã,
Jordânia, Rússia, Israel e os países europeus.
Os EUA não tem sequer uma noção clara de quem são os rebeldes sírios e quais são seus objetivos.
Pela amor de Deus, se os últimos anos nos ensinaram algo sobre política externa,
foi que intervenção militar não deve ser feita de maneira despreparada,
sem objetivos claros e amplamente compartilhados.
Se a administração Obama não consegue argumentar por que devemos lutar,
quem estamos ajudando e como saberemos que saíremos vitoriosos,
não há razão para nos envolvermos na Síria.
Para a Reason.TV, eu sou Nick Gillespie.
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