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quanta novena mais de mil velas
quantos rosários a tua espera
quanta poeira seca severa
quantas esporas nessa quimera
quando tu chega a tua beleza canta
quero tocá-la ali onde a alma é tanta
mas nem reparas nas noites de febre e falta
na vontade que expia de um pobre que se avassala
paixão! quando assim nos assalta nos tira a visão e o caminho
e eu sigo no oco do mundo perdido nesse desalinho
com a voz fraturada no peito e à mão coração com espinho
miudinho!
um espinho... grande espinho...
miudinho!