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Junto a ti
É que eu aprendi
A deixar ficar o silêncio
as palavras ausentes
Foi assim
Aprendi assim
Que é bom ficar em silêncio
Quando o amor, manda
Ai, é a saudade quem fala assim
É o amor que se ouve assim
Neste silêncio em que eu descobri
Que é bom ficar junto a ti
Foi assim
Aprendi assim
Que é bom ficar em silêncio
Quando o amor, manda
Ai, é a saudade quem fala assim
É o amor que se ouve assim
Neste silêncio em que eu descobri
Que é bom ficar junto a ti
Neste silêncio em que eu aprendi
A ficar bem junto a ti
Neste silêncio que descobri
Quando estou bem junto a ti
Dizem que
Um Amor lnfinito
Já não há
porque não pode ser
um Amor
se Divino
Já não há
Nem se vai conhecer
E eu não acredito
Não sei como
Eu não acredito
E peço para ver
Eu só peço para ver
ainda peço para ver
Um Amor lnfinito,
já não há
é impossível haver
Dizem
que um Amor
Consentido
Já não há
nem se pode entender
E eu não acredito
Não sei como eu não acredito
E peço para ver...
Eu só peço para ver
Ainda peço para ver
Dizem que
Um Amor lnfinito
Já não há
Nem há tempo a perder
Um Amor
Um Princípio
Já não há
Nem há nada a dizer
E eu não acredito
Não sei como
Eu não acredito
E peço para ver
Eu só peço para ver
ainda peço para ver
Encarava tudo ao contrário
Nevoeiro que atravessou
E pintava as cores num cenário
Que imaginou
E agora enquanto se desfiam
Os fadários que viu assomar
Fica aí, aonde as aves gostam
A ouvir o mar
Fim de tarde que hoje é cor de rosa
Faz os sonhos logo aparecer
Quem me dera a noite fosse nossa
Sem deixar de ser
O Encanto
Cantado
O Canto
Encantado
O Encanto
Cantado
O Canto
Encantado
Uma voz
Que sem pesar cantava
Melodias num santo fervor
Um suspiro que se não chorava
Elevava o amor
Aconselha
Aqueles que me escutam
Com tendência
para inventar
A usarem muita paciência
Para vislumbrar
O Encanto
Cantado
O Canto
Encantado
O Encanto
Cantado
O Canto
Encantado
O Encanto
Cantado
O Canto
Encantado
O Encanto
Encantado
O Canto
Encantado
O Encanto
Cantado
O Canto
Encantado
Ás vezes
quando te peço
essas coisas qu'enfim
eu não mereço
fico a olhar para ti
e agradeço
ter o que te pedi
sempre que peço
E olha,
ás vezes penso
penso que tu me queres
qu'eu te pertenço
distraída de mim
nada mais peço
tenho do teu amor
tudo o qu'eu quero
Aceita, este pensar
Desperta, tudo o que eu sou
Regresso, ao teu amor
Depressa, a certeza chegou
Adoras
Amamos
Demoras
Enganos
E ainda
Vou ser feliz
Nos braços do meu amor
Adoras
Amamos
Demoras
Enganos
E ainda
Vou ser feliz
Nos braços do meu amor
E ainda, vou ser feliz
Nos braços do meu amor
Faluas,
Vaga lembrança
Que eu de criança
Guardei para mim
Se as vejo ainda
Às vezes no Tejo
Revivo a alegria
Do tempo em que as via no rio a passar
Faluas do Tejo
Que eu via a brincar
E agora não vejo
No rio a passar
Faluas vadias
Que andavam ali
Em tardes perdidas
Qu'eu nunca esqueci
E era tanta à beleza
Que essas velas ao sol vinham criar
Belo quadro da infância
Que ainda não se apagou
E eu tenho a certeza
Que as Faluas do Tejo hão-de voltar
Outra vez a Lisboa
E era tanta à beleza
Que essas velas ao sol vinham criar
Belo quadro da infância
Que ainda não se apagou
E eu tenho a certeza
Que as Faluas do Tejo hão-de voltar
Outra vez a Lisboa
Renunciarei
Sem hesitar
Ao mundo inteiro
P'ra te abraçar
E viverei
Só de te amar
Num longo beijo
A desejar
Reconhecer
Numa paixão
Reflexos de Ouro
Puro fervor
de Sangue e Fogo
e Amor que adoro
Ouvir a voz
Que nos juntou
Neste sossego
Que amor criou
É aceitar
Algo maior
Divino fado
Que desejou
Reconhecer
Numa paixão
Reflexos de Ouro
Puro fervor
De Sangue e Fogo
E Amor que adoro
Reconhecer
Numa paixão
Reflexos de Ouro
Vem da névoa
Perdida por beijos
Por confrontação
E a eléctrica face
O desejo, Não vê solução
Nesse instante
lnspirando o gracejo
Já só diz que não
E a donzela
Aceita o ensejo
Sem a confissão
Erra por toda
Essa Europa
Por toda a Europa
Em Palpitação
É novidade
A toda a hora
É bem verdade
A Palpitação
E a donzela
Não sabe onde anda
Nem a quem escreveu
E o desejo
Vem da outra banda
Vem de quem esqueceu
Nesse instante lnspirando o gracejo
Já só diz que não
E a Donzela
Aceita o ensejo
Sem a confissão
Erra por toda
Essa Europa
Por toda a Europa
Em Palpitação
É novidade
A toda a hora
É bem verdade
A Palpitação
Subi a escada de papelão
lmaginada
lnvocação
Não leva a nada
Não leva não
É só uma escada de papelão
Há outra entrada no Paraíso
Mais apertada
Mais sim senhor
Foi inventada
por um anão
E está guardada
Por um dragão
Eu só conheço
Esse caminho
Do Paraíso
Eu só conheço
Esse caminho
Do Paraíso
Eu só conheço
Esse caminho
Do Paraíso
Eu só conheço
Esse caminho
Do Paraíso
Anseio
Pela visão
final
da sociedade
Vagueio
Entre ilusões
seguras
Sobre a verdade
Confesso
a impressão
De pouca
sensibilidade
E peço,
Numa canção
um pouco de actualidade
De actualidade
Anseio
Pela visão
Total
Na nossa idade
Levada
Entre versões
Contrárias
Da realidade
Confesso,
Que não perdi
Ainda
toda a vontade
De ter
A fotografia
De toda
A humanidade
A humanidade
Anseio
Uma razão
No meio
Da confusão
E espero
Aqui vir falar
contigo
Quando parar
Muito obrigada, muito boa noite a todos,
quero aproveitar esta pequena pausa para vos dizer que é com muita alegria
que aqui estamos e que aceitámos o vosso convite,
que agradecemos e aproveitar também
para dar os parabéns pelo sexagésimo aniversário da Mota-Engil.
Espero que tenham uma boa continuação do espectáculo
e prosseguimos agora com uma canção que se chama A Tempestade.
Parabéns Mota Engil!
A grande nuvem escura vai-se embora
dissolve-se a loucura da tormenta
a maré recua agora plana e lenta
as gaivotas largam terra sem demora
sobrevoam sem ruído o seu rochedo
de tanta vaga e espuma já dormente
enquanto o sol que brilha novamente
lá beija a areia toda já sem medo
Fui ver
Fui ver
a tempestade
vim a correr
Fui ver
Fui ver
a tempestade
vim te dizer
Destroços de madeira na corrente
deixam ver o que em tempos foi uma proa
pintada de carinho e muitas cores
ao estilo desta nossa boa gente
Fica o drama dos que esperam na falésia
por quem Deus já destinou à eternidade
e é lição que contra Deus não há vontade
fica a fúria calma da grande saudade
Fui ver
Fui ver
a tempestade
vim a correr
Fui ver
Fui ver
a tempestade
vim te dizer
Nasce o dia
e quando o dia nasce
revela outro segredo que é bom de reconhecer
e é beleza
pensamento
a última ciência que podemos ter
é da vida
firmamento
e a cada momento está a segurar
força breve
e vale tanto
vale quanto a vida nos pode durar
indiferente
ampara toda a gente
e é a força do mundo que ainda vai recomeçar
e respira
no instante
em que as outras graças vêm ajudar
é da vida
firmamento
e a cada momento está a segurar
força breve
e vale tanto
vale quanto a vida nos pode durar
Graça
Graça
é a força do mundo que ainda vai recomeçar
Graça
Graça
a última ciência que podemos ter
é da vida
firmamento
e a cada momento está a segurar
força breve
vale tanto
vale quanto a vida nos acaba por dar
é da vida
firmamento
e a cada momento está a segurar
força breve
vale tanto
vale quanto a vida nos acaba por dar
Fui ao mar
E não vi nada
Nem sequer vi onde estava
Só ouvia
A solidão
Da cantiga
Qu'eu cantava
E senti-me só no escuro...
Fui ao mar
E não vi nada
Nem sequer vi onde estava
Só ouvia
A solidão da cantiga
Qu'eu cantava
E senti-me só no escuro
Fui ao mar
E não vi nada
Nem sequer
Vi onde estava
Só ouvia
A solidão
Da cantiga
Qu'eu cantava
E senti-me só no escuro
Ai, Ai, Ai,
Ai, Ai, Ai,
Onde está
a alegria,
qu'eu sonhava
alcançar
E lembrei porque partira
Era o mar e a minha Lira
E senti-me só no escuro
Ai, Ai, Ai,
Ai, Ai, Ai,
Onde está
a alegria,
qu'eu sonhava
alcançar
Foi esquecida
Por amor
Que é tão grande
Que é melhor
Ai, Ai, Ai,
Ai, Ai, Ai,
Ai, Ai, Ai,
Ai, Ai, Ai,
Onde está a alegria,
qu'eu sonhava alcançar
Foi esquecida
Por amor
Que é tão grande
Que é melhor
Onde vais, Óh cantador,
Cantador da Noite
Se encontrares o teu amor
É sina da sorte
Deixa lá
Óh cantador
Canta alto e forte
Afinal
O Cantador
Canta até à morte
Onde vais, Ó cantador,
Cantador da Noite
Se não viste o teu amor
É sina da sorte
Amar, se ama,
Cantar, se canta,
É sina do cantador...
Cantar, se ama,
Amar, se canta
Mas cantar sempre o Amor
Onde vais, ó Cantador,
Cantador da Noite
Um sol brilhante, uma risada distante
Vieram lá de fora, de um outro planeta
Sem pedir licença, entraram pela minha janela
E agitaram a chama que estava quieta
E de repente estoiram cristais, na nossa alma
Alucinam e vão viajar
Com muita calma
Por corredores com portas, cada porta sua chave
Cada chave sua sala, casa viva, sótão, cave
Lá de fora vêm, por vezes vidas diferentes
Que não morrem cá dentro
Nos tornam irreverentes
São o espírito alegre
De certo vinho que eu gosto
São velas içadas ao vento
São lupas para o pensamento
São velas içadas ao vento
São lupas para o pensamento
Um sol brilhante
Uma risada distante
Vieram lá de fora
de um outro planeta
Sem pedir licença, entraram pela minha janela
E agitaram a chama, que estava quieta
E de repente estoiram cristais, na nossa alma
Alucinam e vão viajar
Com muita calma
Por corredores com portas, cada porta sua chave
Cada chave sua sala, casa viva, sótão, cave
Lá de fora vêm, por vezes vidas diferentes
Que não morrem cá dentro
Nos tornam irreverentes
São o espírito alegre
De certo vinho que eu gosto
São velas içadas ao vento
São lupas para o pensamento
São velas içadas ao vento
São lupas para o pensamento
São velas içadas ao vento
São lupas para o pensamento
Estátua,
Desenhada para sempre
Brilhas à luz do luar
Alisada pelo vento
Voas no mesmo lugar
Eu sei
Estátua,
Parada e silenciosa
Olhas para mim receosa
que perceba o teu enredo
que te descubra o segredo
é que eu sei
Eu sei,
Qual é o teu maior medo
é que eu pare também
e passe a ser um rochedo
e deixe de ser alguém
também
é que eu sei, eu sei
Selvagem competição
Começaria então
Eu desenhada por Deus
Tu por um coração
Selvagem competição
Começaria então
Eu desenhada por Deus
Tu por um coração
Estátua,
Desenhada para sempre
Brilhas à luz do luar
Alisada pelo vento
Voas no mesmo lugar
Eu sei
Estátua,
Parada e silenciosa
Olhas para mim receosa
que perceba o teu enredo
que te descubra o segredo
é que eu sei
Eu sei,
Qual é o teu maior medo
é que eu pare também
e passe a ser um rochedo
e deixe de ser alguém
também
é que eu sei, eu sei
Selvagem competição
Começaria então
Eu desenhada por Deus
Tu por um coração
Selvagem competição
Começaria então
Eu desenhada por Deus
Tu por um coração
Vozes no mar
Ouvimos nós
Alto a cantar
Por todos nós
Ò Mar
Ò Mar
Já vamos
Ò Mar
Ò Mar
Lá vamos... E salvem-nos...
Vozes no mar
Quem as ouviu
Ouviu cantar
Também sentiu
Ò Mar
Ò Mar
Ouvimos
Ò Mar
Ò Mar
Sentimos
E salvem-nos
Vozes no mar
No mar ouvi
Ouvi cantar
Também senti
Ò Mar
Ò Mar
Ouvimos
Ò Mar
Ò Mar
Cantamos
Ò Mar
Já vamos
Ò Mar
Ò Mar
Lá vamos... E salvem-nos
Quem contar
um sonho que sonhou
não conta tudo o que encontrou
Contar um sonho é proibido
Eu sonhei
um sonho com amor
e uma janela e uma flor
uma fonte de água e o meu amigo
E não havia mais nada
só nós, a luz, e mais nada
Ali morou o amor
Amor que trago em segredo
num sonho que não vou contar
e cada dia é mais sentido
Amor,
eu tenho amor bem escondido
num sonho que não sei contar
e guardarei sempre comigo
Amor, Amor
que trago em segredo
num sonho que não vou contar
e cada dia é mais sentido
Amor,
eu tenho amor bem escondido
num sonho que não sei contar
e guardarei sempre comigo
Quem contar
um sonho que sonhou
não conta tudo o que encontrou
Contar um sonho é proibido
Eu sonhei
um sonho com amor
e uma janela e uma flor
uma fonte de água e o meu amigo
E não havia mais nada
só nós, a luz, e mais nada
Não é nenhum poema
o que vos vou dizer
Nem sei se vale a pena
Tentar vos descrever
O Mar
O Mar
O Mar
O Mar
O Mar
O Mar
O Mar
O Mar
E eu aqui fui ficando
só para O poder ver
E fui envelhecendo
sem nunca O perceber
O Mar
O Mar
O Mar
O Mar
O Mar
O Mar
O Mar
O Mar
Legendagem Raquel Pinho / CCBS Multimédia