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Tantra é um sistema iniciático muito grande, é evidente
e quando estamos a focarmo-nos na parte erótica do Tantra
a razão porque as pessoas se centram nisto é porque o sexo ocupa uma posição muito especial hoje em dia.
Estamos totalmente a abusar da nossa sexualidade,
estamos a usar o sexo para qualquer coisa
hoje em dia.
Prazer, alegria, entretenimento,
Contra o stress, dores de cabeça,
para obter coisas,
uma forma negociação,
pretensão de ser Amado
e também tem sido, tornado
algo que comercializamos
algo que é vendido e comprado
em todo o lado hoje em dia,
tornou-se mercadoria, tornou-se
num enorme negócio.
A forma
como o Tantra olha a sexualidade é
que a nossa energia ***, é uma energia extremamente fundamental no nosso ser,
é de facto uma expressão,
uma das muitas expressões, mas uma das mais poderosas expressões da nossa própria energia vital,
o que é muito importante que a população moderna compreenda hoje em dia.
Para o Tantra,
a energia ***
é um dínamo,
é uma força fundamental,
que pode ser usada
também para outros propósitos
do que ter sexo.
É
como referi, é a nossa energia,
é a nossa energia vital
é o poder que nos mantém saudáveis, fortes, que nos permite regenerar,
é o poder que alimenta os nossos sentimentos, as nossas emoções,
é o poder que alimenta a nossa inteligência.
Então quando esse poder, quando essa força é mal usada,
é abusivamente usada como é hoje em dia,
onde por exemplo os homens
perdem esta energia continuamente
em múltiplas ejaculações.
É a própria energia da vida,
a própria força da vida que é perdida.
A maioria das formas que o Tantra usa essa energia
tem pouquíssimo a ver com sexo,
nada a ver com sexo.
No Tantra
aprendemos a controlar e usar essa energia
ao invés da maioria das pessoas, que são na verdade usadas por essa energia
podemos dizer,
são dirigidas por ela.
As pessoas sentem uma grande vontade,
tenho de ter sexo agora,
não tenho tido há muito tempo,
estou a ficar maluco,
não consigo pensar em mais nada,
estou a trepar paredes
porque já passou mais de um mês desde que fiz,
eu oiço destas coisas de pessoas.
Isto significa, que
em tais situações somos completamente dirigidos pela nossa sexualidade
sem grande controlo.
E do ponto de vista espiritual,
isto é, onde o ser humano cai ao nível
de ser meramente um animal,
sem na realidade um propósito mais elevado.
Quando controlamos esta energia,
significa que não nos deixamos ser levados por essa energia,
não significa que a suprimimos,
controlo não tem nada a ver com supressão,
suprimir é o que se faz quando não se a controla,
o que é, na verdade, o que a maioria das religiões tem feito ao longo dos tempos.
Dizem-nos que já que náo sabemos controlar a energia ***,
então não se pode!
É por isso que a monges e sacerdotes
dentro de grande parte sistemas, dos sistemas espirituais,
não permitido ter sexo,
não lhes é permitido ter uma parceira,
porque não sabem como controlá-la
e então consideram:
ok se tem uma parceira, tem sexo,
se tem sexo, perde esta energia,
se perde esta energia, perde o proprio combustivel para sua consciencia
para a sua evolução epiritual.
Todas as tradições genuínas sabem isso.
A tradição cristã, sendo que é uma tradição masculina
infelizmente foi confundida
com o facto de as mulheres serem as que
nos atraem a perder essa energia,
a nós pobres homens que temos necessidades e tudo mais,
estamos a ser atraídos pelas terriveis mulheres para perder a nossa energia ***
o que é rídiculo claro.
Qualquer homem de verdade percebe que
ele pode controlar a sua energia.
Por isso e que no Tantra se diz ”Controla a Shakti!” que o homem deve controlar a sua Shakti,
não significa que ele deve controlar a mulher, porque Shakti também é usada como uma expressão para mulher.
Significa que temos de aprender a controlar a nossa energia interior,
temos de aprender as nossas emoções,
temos de aprender a controlar a nossa mente.
Porque sem controlo sobre esta energia,
não vamos controlar qualquer uma delas
e assim só seremos seres totalmente reactivos,
onde a ideia de livre vontade, de livre escolha
está mesmo bastante distante.
Para se tornar uma pessoa livre,
a primeira coisa que temos de de fazer é
aprender a controlar a nossa natureza mais inferior,
ou seja, aprender a dirigi-la,
a usá-la
não só para quando desejarmos fazer amor,
mas também
quando precisamos outra coisa e sermos capazes de usar essa energia,
e pela nossa vontade
usá-la no que necessitamos.
Talvez precisemos de fazer algo, uma acção muito poderosa que requer um grande esforço físico,
podemos dirigir a energia para realizar isso.
Talvez sejamos um actor
Queremos ter emocções expressivas
Somos um artista que necessita expressar emoções, inspirações que tivémos
esta energia pode ser dirigida directamente para fazer isso.
Isto vai...
Se precisarmos de estudar,
precisarmos de fazer acções inteligentes,
mas esta energia pode então ser dirigida para
alimentar directamente a nossa consciência, a nossa inteligência
aumentar a nossa memória, a nossa capacidade de entendimento e
a clareza da mente.
Qualquer homem sabe isto, que quando ejacula, logo a seguir à ejaculação
a sua mente está desfocada,
está muito cansado,
está exausto
sente a necessidade de domir ou de descansar,
é uma enorme energia que é perdida de cada vez.
Quando persevamos essa energia e direccionamo-la
perservamos a nossa força intacta.
E isto, é uma parte essencial, isto é podemos dizer
onde o Tantra põe muita atenção,
não muita atenção, mas uma determinada atenção
Na energia ***, porque se não é perservada
tudo o resto é enfraquecido,
tornamo-nos como um foguetão
talvez muito bonito, brilhante
bom, está tudo lá,
mas não há combustível no foguetão
a energia ***,
a energia *** transformada, diria melhor.
A energia *** transformada é o combustível do foguetão para a evolução tântrica.
É exactamente este controlo perfeito e uso perfeito desta energia
que faz do Tantra um caminho extremamente poderoso e rápido
para a auto-realização.