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Se levamos a sério a questão da paz no Oriente Médio,
precisamos parar de fingir que Israel esteja lidando com um inimigo racional
com o qual possa negociar, pois, ao fazê-lo,
estaremos alimentando uma enorme mentira política cuja força
gravitacional tornou-se tão grande que distorceu a realidade.
Quem acaba de transformar Gaza numa zona de guerra é o Hamas, não Israel.
E é o Hamas que o fará de novo, mais uma vez e mais uma vez.
Eles não estão nem aí para o povo que governam.
Para eles o povo é descartável como mero instrumento pela causa da jihad.
Por que você acha que não há abrigos anti-bombas em Gaza, salvo, é claro,
para os bravos guerreiros do Hamas que vivem nos dizendo
que amam mais a morte do que nós amamos a vida, mas que se escondem
das bombas em lugar seguro, deixando para trás mulheres e crianças?
Não seria de se esperar que, ao contrabandear foguetes pela fronteira todo dia,
eles pensariam em proteger seu povo
de qualquer retaliação?
Não. Preferem construir hotéis de luxo
para acomodar jornalistas ocidentais covardes que sempre
os retratam como vítimas heróicas, e aos israelenses como opressores neo-nazistas.
Na realidade, os nazistas aqui são o Hamas.
Sua agenda política é virtualmente idêntica à dos nazistas,
contendo as mesmas fantasias supremacistas genocidas
e o mesmo ódio violento e irracional aos judeus por serem judeus.
Na verdade os nazistas ainda tinham uma vantagem moral sobre o Hamas:
Embora também fossem assassinos psicóticos,
pelo menos não usavam seu próprio povo como escudos humanos.
O Hamas não está nem aí para o povo de Gaza.
Eles até desejam a sua morte, em especial das crianças,
cujos corpos se tornam a melhor propaganda para a sua causa.
É por isto que as colocam direto na linha de fogo,
como pólvora, como qualquer outra arma a ser usada e descartada,
ou "martirizada", que é o eufemismo islâmico para alguém cuja vida
foi jogada fora por absolutamente nada.
Israel quer a paz, como sempre a quis.
É um país moderno e civilizado, além de ser um dos líderes mundiais em tecnologia.
A última coisa que querem é guerra. Isto deveria ser óbvio para todos.
O que Israel mais deseja é que Gaza prospere
e que seu povo seja feliz e livre.
Talvez até o financiassem, se soubessem que funcionaria.
Mas o Hamas não quer ninguém feliz e livre.
Quer a miséria de seu povo para poder acusar os judeus de responsáveis por ela,
pois o Hamas é um grupo de fanáticos jihadistas,
cuja mentalidade é a mesma dos que atacaram as torres gêmeas
e logo em seguida responsabilizaram, adivinhem quem... os judeus.
Subornaram o povo de Gaza a elegê-los para uma plataforma política.
Mas, uma vez no poder, forçaram sua religião goela abaixo de todos.
Será que alguém realmente acha que seriam eleitos mais uma vez?
Nunca saberemos, pois, uma vez eleito,
um governo islamista está eleito para sempre, e quem quer que queira
argumentar contra ele poderá ser assassinado
e ter seu corpo arrastado pelas ruas por uma motocicleta,
como vimos semana passada em Gaza.
Estamos falando de homens tão hipnotizados e endurecidos por sua religião violenta,
e tão desprovidos de qualquer senso de decência moral ou compaixão
que matam facilmente qualquer um que demonstre um momento de alegria
ao cantar num casamento - como vimos semana passada em Gaza.
Cantar é proibido em seu paraíso islâmico.
A alegria é proibida, a felicidade é "haram".
Sua carta de princípios invoca o Corão,
especialmente sua passagem favorita que pede pela morte dos judeus.
E ensinam suas crianças que sua mais nobre aspiração deve ser
matar-se para matar judeus.
Essas são as pessoas com quem se espera que os israelenses negociem?
Seria mais fácil conversar com uma cascavel.
Digamos que você é o primeiro-ministro de Israel. O que faria?
Como você lidaria com pessoas que querem ver a você e a todos os seus
mortos a qualquer preço, e cuja posição é inegociável?
Abrir mão de território? Desmanchar assentamentos?
Já foi tentado e não funciona. Ou ainda não perceberam?
Israel desmanchou assentamentos e removeu milhares de pessoas
ao sair de Gaza. E o que conseguiram com isto?
Uma torrente incessante de foguetes e bombas desde então até hoje.
Portanto, é evidente que desmanchar assentamentos não resolve nada. O que mais falta tentar?
Intermediação? Diplomacia? Recomeçar o processo de paz?
Só se for em seus sonhos. Não há processo de paz,
nem nunca haverá enquanto o Hamas estiver presente,
pois não existe moeda de uma só face.
O Hamas já deixou claro que não tem nem terá nenhuma intenção de negociar a paz.
Está escrito em sua carta de fundação (algo como sua constituição). Leia e verifique.
A paz é algo anti-islâmico.
Nenhuma negociação e nenhuma trégua na jihad
(o que também está em sua carta de fundação) até que todos os judeus do Oriente Médio
tenham sido expulsos ou mortos.
É isto que querem, e que não negociam.
Por que continuamos a fingir que querem outra coisa?
A carta de fundação também proíbe que outros negociem a paz.
Portanto, se algum dia a paz surgir no horizonte, podemos estar certos
de que o Hamas a interromperá imediatamente.
Mas deixemos tudo isso de lado e finjamos
que tudo o que querem seja território e política
e que tenhamos mais um round de negociações mesmo assim.
Digamos que façamos mais um acordo inútil.
Digamos que nos reunamos e passemos por todos os passos novamente,
e que de novo distribuamos prêmios Nobel.
Afinal, temos que estar fazendo alguma coisa, mesmo que resulte em nada.
Nada é o que certamente resultará,
pois negociar com gente como o Hamas é como
derramar luz sobre um buraco ***.
Nenhum preço para eles vale a paz. O que querem é sangue judeu. Fim da história.
É por isso que quebram todos os cessar-fogo.
É por isso que seu próprio povo é descartável.
É por isso que nenhum acordo com eles vale o papel sobre o qual está escrito.
É por isso que não há a solução de dois Estados para dois povos,
nem nunca haverá enquanto estiverem por lá.
E é por isso que precisam ser vencidos decididamente e permanentemente.
Do contrário, essa loucura jamais terá um fim.
Acabar com esses bárbaros fanáticos e violentos
é a única maneira possível de libertar o povo palestino,
e se nós aqui fora realmente nos preocupamos com a paz,
devemos ser honestos o suficiente para admiti-lo.