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Olá a todos, sou Stephen Molyneux do Freedomain Radio, e esta é uma análise rápida e
breve de "Zeitgeist: Moving Foward", o vídeo que foi recentemente lançado na internet.
O diagnóstico versus a cura, pelo apresentador do Freedomain Radio,
o maior e mais popular programa de filosofia da internet,
que pode ser encontrado no FreedomainRadio.com.
Então, algumas coisas de que eu gostei em Zeitgeist.
Eu o achei muito, muito bom em alguns aspectos.
Gostei muito da abordagem crítica e radical ao sistema atual.
Concordo muito com várias das críticas.
O que não significa que elas sejam corretas, só significa que eu concordo com elas.
As críticas aos bancos e ao sistema de moeda fiduciária, ao Federal Reserve.
À lenta escravização dos pagadores de impostos, cada vez mais endividados,
é muito bem explicada e apresentada.
Não tenho nenhuma crítica a isso, assim como eu não tive em nenhum dos filmes anteriores.
Eu gostei do idealismo e da paixão.
Frequentemente nós somos criticados por sermos utópicos se propusermos melhoras na
condição socio-econômica geral que vigora atualmente.
Eles não têm medo de se colocarem como idealistas e, por isso,
eu penso que eles devem ser aplaudidos.
Isso não é fácil de se fazer.
Eu gostei do começo do filme, quando eles falaram dos efeitos da
violência infantil sobre o que frequentemente se chama de natureza humana para
ajudar as pessoas a entender que os humanos se adaptam ao seu ambiente,
mesmo que esse ambiente esteja sendo pilhado pelos bancos e pela moeda fiduciária,
ou mesmo que as pessoas estejam sendo doutrinadas e aborrecidas pelas escolas do governo,
ou sendo perseguidas e violentadas na escola ou em casa.
O que resta não é a natureza humana, mas uma adaptação a um
ambiente particular, o que eu achei fantástico.
E eles convidaram algumas pessoas que já estiveram no meu programa.
Oi, Debby!
Então, achei isso muito bem feito.
O ridículo que é o PIB - que se considere no PIB coisas como o
complexo militar-industrial e o sistema de saúde,
e assim por diante - isso foi muito bem explicado.
Essa é, claro, uma medida do governo, controlada pelo governo, então, para mim,
é só mais um exemplo de como o estatismo é ridículo e imoral.
Os males da violência contra as crianças e seus efeitos sobre o cérebro...
Fantástico, concordo inteiramente com isso.
A análise da predação advinda da moeda fiduciária, muito bom, muito bom.
O parasitismo do setor financeiro como ele está organizado atualmente
- arrancando dinheiro de todos os lados e roubando casas dos pobres -
é muito bem criticado.
Então, eu realmente queria começar com as coisas que eu considerei
muito bem feitas, bem pensadas e argumentadas.
Mas, bem, algumas coisas poderiam ser um pouco melhoradas.
Isso é muito comum e já foi refutado tanto teórica quanto empiricamente muitas vezes,
então é um tanto desgastante ver isso sendo afirmado repetidamente.
Isto é, que, de alguma forma, o voluntarismo do mercado livre,
do comércio interpessoal daquilo que as pessoas produziram ou que possuem voluntariamente,
sem coerção, sem moeda fiduciária, sem dívidas nacionais, enfim,
trocas diretas ou através do dinheiro...
Esse é um sistema voluntário, é um sistema voluntário.
O controle estatal da emissão de moeda não é voluntário.
Tente só estabelecer uma moeda concorrente, você vai ser jogado na prisão.
Então, há essa confusão entre violência e voluntariedade quando dizem que
dinheiro é dívida, e isso é falso.
Isso é falso.
Uma moeda lastreada em ouro que seja estabelecida por vias privadas não é dívida.
É somente um meio de troca.
A moeda fiduciária do governo, o monopólio governamental da moeda, é dívida, não dinheiro.
Não dinheiro.
O dinheiro tem manifestações públicas e privadas, e a manifestação privada do dinheiro não é dívida.
A moeda governamental é dívida.
Esse é um grande problema.
É como dizer que o estupro é sexo e que, portanto, devemos abolir o sexo.
Dizer que dinheiro é dívida e que, portanto, nós devemos abolir o dinheiro é
confundir o monopólio violento da moeda gozado pelo estado com os sistemas
monetários voluntários que podem ser adotads ou descartados à vontade, sem violência.
Portanto, esse é um problema.
Alguns problemas econômicos que...
Sabe, esses caras conhecem seus oponentes, e eu sempre fico um tanto cético
quando pessoas fazem afirmações como as seguintes.
Então, quando eu digo...
Há um momento no filme em que eles dizem: "Bom, se você vai construir uma mesa,
você a construiria com os melhores materiais, para durar o máximo de tempo."
Mas isso claramente não é verdadeiro.
Quer dizer, não chega nem perto de ser verdadeiro.
E se você estiver fazendo uma mesa para uma casa de árvore que você sabe que
seus filhos vão deixar de lado em dois meses?
Certifique-se de que ela não causa nenhum risco e pronto.
Os melhores materiais possíveis?
Você viajaria para buscar mogno de onde quer que se produza mogno para construir uma mesa perfeita?
Não.
Você a construiria com os melhores materiais que estão ao seu alcance de acordo com os recursos e
tempo que você tem disponíveis, mas são feitas sempre concessões.
Nada é construído perfeitamente porque ninguém vive para sempre.
Então, sobre a ideia de que os bens são produzidos para ser destruídos.
Há algum tipo de conspiração de que as coisas vão ser produzidas para
quebrar um dia depois do término da garantia.
Economicamente, isso não é verdade.
Os consumidores decidem o quanto eles querem que as coisas durem.
Então, alguns consumidores querem um relógio barato
porque eles não têm muito dinheiro e só precisam ver as horas.
Algumas pessoas querem relógios caros,
eu mesmo conheço uns idiotas que precisam saber que horas são em Marte.
São os consumidores.
Se os consumidores querem pagar mais por coisas que duram mais,
o que é, em geral, o que acontece, se quiserem coisas que são mais duráveis e
portanto mais caras, os consumidores vão ditar esse movimento.
De qualquer maneira, eu vou chegar nesse ponto.
Enfim, essas coisas são ditadas pelo consumidor.
A ideia de que o modelo capitalista de livre mercado, de trocas voluntárias,
resiste à competição ou o desenvolvimento de novos produtos...
Quer dizer, eu sempre considero isso um tanto...
Não sei, é realmente surpreendente para mim quando as pessoas que se prestam a criticar
um sistema econômico não prestam atenção no que de fato estão fazendo.
A primeira coisa a se fazer se você quer entender a economia é olhar para o que você está fazendo,
em primeiro lugar, e então você pode entrar na teoria depois disso, mas sem entrar no empirismo.
Então, há uma resistência à inovação e não se pode desenvolver novas coisas porque
a estrutura de poder atual não permite.
Bom, esses caras estão lançando o seu filme na internet!
Como será que os cinemas se sentiram em relação a isso?
Eles simplesmente nem consideraram essa questão.
Veja bem, você acha que as lojas de livros estão muito felizes que o Kindle tenha sido lançado
e que outras formas de livros tenham sido feitas?
Claro que não.
Então, a ideia de que inovações encontram resistência...
Claro, tenho certeza de que são, ninguém gosta que as novidades venham e
tomem suas vantagens econômicas, mas isso ocorre a todo momento.
O único lugar onde isso não ocorre é quado o governo concede um monopólio público ou privado,
através de sindicatos, através de patentes, através de outras formas de regulação,
por meio da elevação das barreiras de entrada no mercado por
impostos, tarifas e restrições ao comércio de todos os tipos.
Mas isso não é o livre mecado, correto?
Isso é o estado.
Eles têm esse trecho em que mencionam Mises como se Mises, de alguma maneira,
fosse apoiar o sistema atual de moeda fiduciária.
Mises foi um fortíssimo, um magnífico herói moral na
oposição à moeda fiduciária e ao controle estatal.
A partir dos anos 1920, quando ele escreveu seus livros sobre o socialismo,
ele foi um ***ã, um herói nessa área.
Então, colocá-lo no filme como se ele desse suporte tácito ao sistema existente de
moeda fiduciária estatal é de uma irresponsabilidade que eu não tenho nem palavras para descrever.
Simplesmente significa que eles não leram nada que ele tenha escrito e essa falsa
caracterização de pontos de vista facilmente verificáveis...
Passe dez minutos no telefone com qualquer economista austríaco!
É um número 0800, e provavelmente vai ser o pior sexo por telefone que você vai fazer na vida,
mas você vai aprender algo sobre as teorias de Mises!
Ah, os especialistas, os especialistas, os especialistas.
OK, a discussão sobre a violência contra crianças foi diferenciada,
mas quando o filme entra na área econômica,
só há um desfile entediante de acadêmicos recitando clichês marxistas à exaustão.
Eu passei 15 anos da minha vida como empreendedor na vanguarda do livre mercado,
como empresário do ramo de software, portanto eu de fato criei empregos,
eu estive lá fora trabalhando no livre mercado.
E quando pessoas que nunca tiveram um trabalho de verdade, acadêmicos com estabilidade,
que não podem ser demitidos porque a competição é absurdamente limitada
através de regulamentações governamentais...
Quando pessoas que nunca trabalharam um dia de suas vidas no livre mercado,
que nunca criaram empregos, aparecem na tela e exaustivamente tentam me explicar
como o livre mercado funciona, quer dizer, é um tanto estúpido!
Fizeram todo um filme sobre a criação de riquezas e não convidaram ninguém
para participar dele que de fato já tivesse criado riquezas no livre mercado.
É como fazer um programa sobre a vida dos negros narrado inteiramente por brancos.
Se você vai fazer um filme sobre a vida dos negros,
convide alguns negros para a equipe, é tudo o que eu tenho a dizer.
Se você vai fazer um filme sobre como é ser gay,
talvez seja interessante ter uma ou duas pessoas gays para falar da experiência factual de
suas vidas em vez de ter só pessoas que leram sobre o assunto.
Estou só dizendo: convidem um ou dois empresários.
O que os empresários vão falar é que o governo limita o
crescimento, com regulamentações, controles e tudo o mais.
Barreiras à criação de empregos, regulamentações, barreiras à expansão via impostos, e assim por diante.
Todos eles vão dizer isso.
Quer dizer, quase todos.
Enfim, só de ver outro acadêmico enfileirando livros...
Por sinal, sobre a obsolescência planejada, é engraçado que eles falem tanto sobre
bens de consumo que são projetados para quebrar ou se deteriorar.
Quer dizer, você pode se virar, há toda uma estante de livros
que provavelmente vão durar cem anos ou mais!
Eu me canso de teóricos, eu preferiria conversar com pessoas que de fato estiveram
no livre mercado e aprenderam com suas experiências na realidade e não
nos livros e nas teorias escritas por outras pessoas.
Como Marx e Engels, dois garotos ricos que nunca trabalharam um dia em suas vidas
falando das experiências da classe trabalhadora.
É ridículo.
De qualquer forma...
Uma economia baseada em recursos... claro, isso não passa de marxismo com robôs.
É marxismo com robôs!
O planejamento central nunca vai funcionar.
O planejamento central nunca, jamais vai funcionar.
Eu aceitarei um argumento de um planejador central se esse planejador central ou os
defensores do planejamento central já tiverem respondido
efetivamente a várias poderosíssimas críticas a esse sistema.
Se as ignorarem, eu simplesmente presumo que estão errados mesmo.
A base da economia é: recursos são finitos, desejos são infinitos,
então como você vai alocar os recursos para conseguir a maior eficiência,
se é isso que as pessoas querem fazer?
Sem preços, não é possível alocar os recursos eficientemente.
Pode-se dizer que 1.000 bugingangas sejam melhores que 500,
mas não sabemos se essas 1.000 bugingangas são melhores que 1.000 folhas de papel,
ou que uma impressora, ou que uma peruca, ou um brinquedo infantil, ou qualquer outra coisa.
Não dá para comparar diferentes investimentos em capital,
diferentes formas de trabalho, diferentes alocações de capital.
Não é possível fazer isso sem preços porque os preços sinalizam a verdadeira demanda do consumidor.
O planejamento central não pode simular essas coisas.
É uma economia de atração.
É assim que você sabe o que vale a pena, o que tem valor,
qual é o melhor uso dos recursos para satisfazer as necessidades humanas.
Sem preços você não pode fazê-lo.
Dinheiro... se você tiver, digamos, 10 mil dólares no banco,
todo dólar que for gasto em algo é um dólar não gasto em tudo o mais.
O fato de que os recursos são escassos é refletido pelo dinheiro.
Porque o dinheiro é escasso para as pessoas.
Isso se reflete nele, e assim você tem que tomar decisões racionais
sabendo que tudo o que você comprar será tudo aquilo que você vai deixar de comprar.
É assim que sabemos o que as pessoas de fato querem.
É assim que sabemos como os recursos são alocados mais eficientemente.
Sim, há problemas com coisas como a escassez.
Há problemas como o pico do petróleo, há problemas como o descarte ambientalmente sustentável dos recursos.
Mas essas coisas são todas controladas pelo governo,
então dizer que esses são problemas do livre mercado quando o governo tomou as rédeas de tudo...
Imagine um mundo em que o preço do petróleo não fosse estabelecido pela OPEC ou
por guerras no Oriente Médio, ou por outras formas de chantagem e
ameaças de um governo ou de vários governos.
Imagine se tudo fosse aberto ao livre mercado.
O mundo seria totalmente diferente.
Imagine um mundo em que as ruas fossem construídas pelo livre mercado e não pelo o governo.
Seria um mundo completamente diferente.
Vocês entendem, certo?
Sobre o problema do cálculo econômico, se você pensar no seu dia - e, de novo,
quando tratamos de abstrações como a economia ou os recursos mundiais, comece pensando sobre o seu dia.
Não vá ler livros e achar que você aprendeu alguma coisa.
Todos os dias você toma decisões, centenas de decisões, sobre alocações de recursos.
O que você vai fazer com seu tempo, com seu dinheiro, se vai investir ou poupar,
se vai gastar ou não, se vai esperar até que as coisas fiquem mais baratas, o que for.
Você toma literalmente centenas de decisões todos os dias e
cada uma dessas decisões afeta centenas de outras decisões de pessoas próximas a você.
E essa multiplicação de seis, sete, oito, dez bilhões de pessoas...
As decisões individuais são multiplicadas centenas, milhares, bilhões, trilhões de vezes todos os dias.
E cada uma dessas decisões tem efeitos cascata sobre todas ou
pelo menos sobre um grande número de decisões tomadas pelas outras pessoas.
Não há meio concebível pelo qual um computador possa simular as
preferências desconhecidas de bilhões de indivíduos,
alocando seus próprios recursos escassos para maximizar suas felicidades no longo prazo.
Não é possível fazer isso.
Não há meio concebível para se fazer isso porque nenhum computador é vidente.
Por conta disso, esse sistema sempre vai terminar com a decisão caindo sobre alguém que dirá
"É assim que os recursos devem ser alocados".
Será arbitrário.
Mesmo se essa for uma programação num computador, alguém deve inserir os parâmetros.
Alguém terá que colocar a escala de preferências no computador.
E fazer com que as pessoas preencham formulários não é o mesmo porque quando você preenche formulários,
você não está lidando com seus próprios recursos escassos chamados de dinheiro, correto?
Assim, você vai preencher um formulário e querer tomar tudo.
As outras pessoas dirão: "Não, você tem que escolher somente algumas coisas."
Mas o dinheiro já faz isso, o dinheiro e os preços,
contanto que eles não estejam em vigor via coerção e contanto que haja competição na área monetária.
Fantástico.
Não é possível abolir o escambo.
Numa dessas cidades paradisíacas, eu tenho um cortador de grama, meu vizinho tem um iPad.
Por que não simplesmente trocá-los?
Eu não quero devolver o meu cortador para a loja para que você tenha que preencher um formulário
esperando que outra pessoa não o queira antes de você.
Podemos simplesmente trocá-los, e tão logo que essas trocas estejam ocorrendo, o que é inevitável,
porque elas são muito eficientes, então haverá a emergência do dinheiro, mesmo que sejam cascas de laranja.
Ele pode ser sal, pode ser até mesmo as pálpebras dos seus inimigos!
Vai ser algo que você vai usar nas trocas.
E isso não pode ser abolido.
O que você vai fazer quando as pessoas começarem a fazer isso?
Bom, essas questões nunca são respondidas.
Então, vamos encurtar.
Há esse trecho no filme em que...
Sabe, é meio engraçado, é meio criativo, quando as pessoas começam a falar: "Ah, isso é marxismo!"
"Isso é comunismo!"
"Isso é socialismo!"
"Meu pai morreu para lutar contra esse tipo de coisa", e assim por diante.
Eles fazem umas piadas como "Sabe, o narrador morreu", e fingem que as críticas não existem.
Bom, essas não são respostas intelectuais ao planejamento central, à eliminação do dinheiro,
à eliminação das classes sociais, à eliminação do mercado financeiro, do investimento.
Essas são todas ideias marxistas.
Se vocês não são marxistas, me digam como são diferentes.
Não digam somente: "Ah, isso é bobagem! Eu não gosto do marxismo!"
Essa não é uma resposta, isso só me diz que você sabe que o marxismo é impopular.
Críticas ao Projeto Vênus:
Trabalhadores são explorados! A tecnologia rouba empregos!
A tecnologia não rouba empregos. Poderíamos conseguir pleno emprego amanhã através da eliminação
do maquinário agrícola, fazendo com que todos voltassem à lavoura artesanal.
Na virada do século XX, nos Estados Unidos, 78% das pessoas estavam no campo.
Agora são só 2% ou 3%.
Nós poderíamos voltar aos 70%, bastaria nos livrarmos de todo o maquinário usado nas fazendas.
Seria esse realmente um passo à frente ou entendemos que seria um atraso?
A tecnologia não rouba empregos.
A tecnologia cria riquezas.
Ela muda as pessoas de lugar quando substitui o trabalho de alguém,
e essa pessoa tem que se re-treinar, o que obviamente é negativo para ela no curto prazo.
Mas, se o livre mercado não tiver restrições, a tecnologia vai criar empregos.
Nós sabemos que ele faz isso porque as pessoas investem nela.
E a tecnologia que tem sucesso é economicamente mais eficiente que o trabalho ou a tecnologia que a antecedeu.
É inevitável.
Se tiver sucesso, é mais eficiente.
A religião é má!
O dinheiro, os empréstimos e a usura são maus!
E a natureza humana é definida pela economia.
Violência e disfunção social nascem do conflito social.
O filme menciona a disparidade de renda.
E, quer saber?
Essa é uma hipótese testável.
Eles parecem ser bastante afeitos à ciência, então perfeito.
Se você pensa que é a disparidade de renda que causa problemas, então você tem o significativo problema de explicar
por que problemas mentais como depressão e ansiedade,
distúrbios alimentares e dissociativos, são tão prevalentes entre os ricos.
Se as pessoas mais ricas são mentalmente mais saudáveis, então por que é que os mais ricos do mundo, isto é,
os recebedores de todo o dinheiro dos resgates bancários e as pessoas que criaram todos esses
instrumentos financeiros sugadores de almas que pilham o público em geral, são tão incrivelmente ricos,
incrivelmente instruídos e, no entanto, são completos sociopatas.
Portanto, dinheiro não leva à saúde mental.
Há vários estudos que mostram que, com o aumento da riqueza num país, os problemas mentais aumentam.
Agora, eles podem dizer que é por causa da falta de igualdade,
mas mesmo se você focar numa classe em particular que só se mistura consigo própria,
que seja, em sua maior parte, igual, a maior parte deles é bastante infeliz.
Logo, esse é um pequeno problema.
Além disso, vejam os contra-argumentos, analisem os contra-argumentos,
e nos digam por que eles estão errados, não finjam simplesmente que eles não existem.
Não é honesto.
Enfim, a solução, claro, é a eliminação do livre mercado, do dinheiro, dos preços,
dos salários, dos empregos - tendo robôs como o novo proletariado.
Bom, tudo isso é marxismo.
Veja bem, eu tenho críticas a isso, mas e daí?
Quem se importa?
A única razão por que isso importa é que, no filme, eles gostam bastante de dizer:
"Bom, a ciência é maravilhosa porque há hipóteses concorrentes, não há envolvimento com o ego,
você experimenta com diferentes coisas para encontrar a melhor resposta."
Fantástico.
Se você quiser viver na cidade-nuvem flutuante dos deuses de Zeitgeist e implorar para que o seu computador
HAL lhe dê sua tijela de mingau pela manhã, fantástico!
Vai fundo.
Eu acho que é uma experiência fantástica.
Eu gostaria de ver o que aconteceria.
Quero que tenhamos isso no mundo do futuro.
Vamos nos livrar do governo, dos controles coercitivos, dos lucros advindos da moeda fiduciária,
das dívidas nacionais e de todos esses outros mecanismos horríveis de escravização, fantástico!
Se você quiser testar o seu computador para seus novos sapatos, ótimo!
Se você quer abrir mão do dinheiro, fantástico!
Você não quer um mercado financeiro na sua cidade?
Maravilhoso, sem problemas.
De acordo com todas as leis racionais da economia, será um completo desastre.
Mas eu não sou o tipo de pessoa que se coloca entre o sonhador e seu sonho,
ou qualquer grupo de sonhadores e seus sonhos.
Então, se você quiser, numa sociedade livre do futuro, não quiser usar dinheiro...
Se quer que a sua vida econômica esteja sujeita a um computador pessoal ou a um enorme
supercomputador e a quem quer que programá-lo...
Eu não quero isso, eu nunca quereria isso nem em um milhão de anos.
Eu lutaria como louco para evitar esse tipo de futuro.
Mas se você quer fazer isso, fantástico.
Eu não vou usar qualquer tipo de força para pará-lo.
Se não quiser usar dinheiro, sem problemas.
Vai fundo. Eu quero muito ver o que acontece.
Realmente quero. Eu não gostaria de nada mais do que me provar errado nessa área.
Mas eu quero usar dinheiro. Eu quero fazer comércio, eu quero fazer trocas.
E eu nunca vou usar a força contra aqueles que queiram abandonar o uso do dinheiro,
mas deles eu espero a mesma civilidade em retorno.