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TEDxOU - Julia Ehrhardt - Cozinhar From Scratch

Raised in Springfield, New Jersey and a graduate of Duke and Yale, Ehrhardt teaches courses on American Literature, Women's and Gender Studies, Food Studies ...
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Olá! Eu sou Julia Ehrhardt e eu não sou um gênio. Eu não inventei nada, ou desenvolvi nada, e nunca fiz nada que tenha um dia ganhado alguma coisa. Eu nunca assisti a uma palestra do TED, e quando dou palestras, eu não uso apresentações de PowerPoint. Então, alguns de vocês estão provavelmente pensando agora, "Ei, 911, precisamos reportar uma emergência no TED, nós temos que trazer nossa palestrante para este século antes que ela se machuque, ou machuque os outros." Não tenham medo, tudo vai ficar bem. Se eu consegui passar os primeiros 30 anos da minha vida sem o PowerPoint, vocês também conseguem passar os próximos 18 minutos sem ele. Eu só vou ficar aqui, e eu vou ler as minhas anotações. O 'T' do TED significa tecnologia e hoje, eu vou falar com vocês sobre uma das tecnologias mais antigas do mundo, e essa tecnologia é cozinhar, mais especificamente, é cozinhar desde o início da receita. Eu cozinho o tempo todo. Adoro fazer isso e estou certa que muitos de vocês aqui presente fazem isso também. Mas eu também tenho certeza de que vários de vocês que estão aqui não se sentem muito à vontade cozinhando comida que não venha em latas, ou que você não encontra na seção de congelados do supermercado, ou que vocês não possam fazer no microondas. Existe uma diferença entre cozinhar algo, e somente aquecer algo. E como vocês provavelmente adivinharam, no curto período em que estive falando, não apenas eu não tenho nenhum slide do PowerPoint mas eu também não tenho um microondas. Mas eu tenho uma sacola, e minha sacola tem uma tábua de carne; eu também tenho uma panela de aço inoxidável com um frango caipira parcialmente congelado; eu tenho algumas lentilhas orgânicas e um pouco de arroz marrom orgânico; eu tenho um moedor de pimenta, e uma colher de pau, e eu tenho uma faca de cozinheiro bem afiada; eu tenho um pouco de sal, algumas cenouras, eu tenho um termômetro de carne, e eu tenho um medidor, e uma cebola. Se eu desse tudo isso que estava na minha sacola e agora está no chão para vocês, quantos de vocês teriam a facilidade tecnológica de fazer alguma coisa boa de se comer com esses materiais? Isso não é o suficiente! (Risos) Isso não é o suficiente para satisfazer meu paladar, então aqui está a minha idéia TED que acredito que mereça ser divulgada -- Aprenda a cozinhar! (Aplausos) Eu fui no mercado para comprar essas cenouras e enquanto eu estava lá, vi muitas prateleiras do que o jornalista Michael Pollan chama de substâncias comestíveis parecidas com comida. Produtos que não imaginamos crescer ou viver na natureza, ou existir em estado puro mas que são inventados por corporações. Esses produtos contém substâncias químicas que a maioria de nós não consegue nem dizer o nome. Têm muito açúcar, sal e gordura, e não são realmente tão nutritivos. Comemos essas substâncias comestíveis que se assemelham a alimentos porque são gostosas -- devido a toda a gordura, açúcar e sal que são adicionados. Nós encontramos essas substâncias em todos os lugares, incluindo lugares que nunca venderam alimentos quando eu era criança -- postos de gasolina, livrarias, e farmácias, Isto é uma forma muito conveniente de nos abastecer quando temos um ritmo de vida apressado, não temos tempo para planejar nossas refeições, para comprar alimentos, para pagar, para guardar, para tirar do freezer, descongelar, cortar, cozinhar e depois comer juntos. Nós temos muitas outras coisas para fazer. Então, nossa tendência é olhar para as calorias nas caixas de entrega, ou no pacote que vai no microondas, ou nas janelas de drive thru como alimento, e nós cozinhamos cada vez menos. Isso cria um ciclo vicioso. E cada vez mais pessoas se convencem que não temos mais tempo para cozinhar, uma ideia que as empresas que produzem e vendem alimentos de conveniência adoram divulgar, para que eles possam levar para o banco, e nós cozinhamos cada vez menos. E então, nas palavras de Raj Patel, "Nós não escolhemos nossa comida, nossa comida nos escolhe." Consequentemente, toda essa expertise tecnológica que cozinhar representa, que nós acumulamos durante séculos, e toda a sabedoria nutricional, e ritual, e de comunidade, e de cultura que cozinhar nos dá está rapidamente desaparecendo de nossas vidas, e eu não acho que essa seja uma boa coisa. Acho que nós estamos aqui na Terra para sobreviver e cuidar uns dos outros, e não poderemos fazer isso se não cozinharmos. Quando você cozinha, você presta atenção no que você come; e escolhe seus alimentos, e é você que os está processando -- e não o contrário. Quando você cozinha você não consegue cozinhar com vários dos ingredientes que hoje são encontrados em vários dos alimentos que vemos nos supermercados, porque você não pode comprar esses ingredientes. Substâncias como xarope de milho de alta frutose -- Em qual prateleira do mercado está o xarope de milho de alta frutose? Lecitina de soja, goma guar, a solução salina que os processadores de aves injetam em nossos perus do Dia de Ação de Graças -- Eu não sei muito sobre a sua mercearia, mas o lugar onde eu faço compras, não vende latas de polisorbato 80 -- e isso é um sinal de que eu não deveria estar comendo isso. Quando você era criança, os adultos lhe diziam o tempo todo, "Tire isso da sua boca! Isso não é comida!" o mesmo é verdade para essas substâncias comestíveis que se parecem com alimentos. Quando você cozinha, você vai querer saber exatamente o que você está comendo, então aprenda a cozinhar! Quando você cozinha, você irá querer saber de onde vêm os ingredientes. "Eles vêm do supermercado!" não é a resposta adequada para essa questão. Eu sei onde e como este frango e esta cebola foram produzidos mas eu não sei nada sobre as lentilhas, o arroz ou as cenouras, e isso para mim é uma preocupação, porque eu quero cozinhar boa comida; eu quero comer boa comida; eu não quero cozinhar ou comer uma vaca, um porco ou uma ovelha que foram alimentados com antibióticos. Eu não quero cozinhar ou comer um frango que comeu outros frangos! Eu não quero cozinhar ou comer um peixe que nunca nadou em um rio ou em um oceano. Eu quero os animais mortos, é isto que é a carne -- é a carne de animais mortos que eu cozinho e como, que vem de um ambiente que os seus companheiros de vida acham familiar, que se alimentaram do que pela evolução eles deveriam se alimentar, e que sejam livres de remédios. Por que um animal deve tomar remédios, para poder viver tempo suficiente apenas para ser abatido? Isso não faz sentido para mim! Eu não quero que o leite e o queijo que uso para cozinhar contenha hormônios, e não quero que as frutas e vegetais que eu uso para cozinhar sejam pulverizadas com químicos multi-silábicos que não podem ser encontrados no meu laboratório de química da escola. Por quê? Porque eu cresci em Nova Jersey e os meus bisavós eram produtores de leite lá. Eles tinham uma fazenda de leite próximo a Newark, Nova Jersey -- alguns de vocês já estiveram no aeroporto lá. Meus outros bisavós também viviam em Nova Jersey, e eles criavam frangos para alimentar suas famílias. Meus bisavós, assim como meus pais, tinham hortas imensas, e nenhuma dessas pessoas achava necessário utilizar as práticas que hoje são comuns em várias fazendas industriais, em operações de animais confinados, e fazendas de leite comerciais e mecanizadas. Eles também não comiam alimentos produzidos sob essas circunstâncias, ou não comiam muitos alimentos que eram produzidos sob essas circunstâncias, e eles eram todos muito felizes e saudáveis -- exceto aqueles que fumavam, que não se saíram tão bem. Mas quando você cozinha você vai querer saber o que está no alimento que você está comendo e comprando, para aprender sobre o que você está comendo, aprender de onde vem, aprender o que aconteceu antes desse alimento chegar até você, aprender a cozinhar. Quando você descobre de onde vem seu alimento, e o que aconteceu a ele antes dele chegar até você, você provavelmente irá decidir que você quer comer de maneira diferente. Quando eu era adolescente eu consegui um emprego de verão em uma fazenda. Nova Jersey, apesar de tudo, era o "estado jardim". e quando eu era jovem, haviam fazendas em todos os lugares onde nós todos trabalhávamos no verão -- vendendo tomates, milho, vendendo todas as formas de vegetais. Você podia comprar produtos frescos lá, e podia conversar com o fazendeiro sobre como as coisas estavam indo, e você podia reclamar para ele porque o alimento estava tão caro. "12 centavos por uma espiga de milho! 15 centavos por um tomate! Está brincando!" Lembrem-se que isso era há 30 anos, certo?! Eu sou um pouco mais velha que a maioria de vocês na audiência, eu acho -- Você não pode comprar uma espiga de milho verde em Nova Jersey por 12 centavos. Na verdade, você não pode comprar quase nada por 12 centavos. Mas eu aprendi crescendo e trabalhando neste ambiente, que produzir e cultivar alimentos é um trabalho muito pesado. Eu odiava esse trabalho! Por isso me tornei uma professora universitária. O trabalho era sujo, era fisicamente exaustivo, e eu não ganhava muito. No verão, após o meu primeiro ano de faculdade eu consegui um trabalho em uma livraria -- o tipo de livraria antigo, onde as pessoas iam para comprar livros e não café -- nós não vendíamos comida naquela livraria. E eu disse 'sayonara' para o trabalho na fazenda, mas eu nunca me esqueci das lições que eu aprendi com aquele fazendeiro. Eu tenho dias de folga que o fazendeiro nunca teve. Eu nunca me preocupei com o clima, da maneira como aquele fazendeiro se preocupava. Por que as pessoas reclamavam dos preços que ele cobrava? Porque ao contrário do milho e da soja, que são os ingredientes primários dos alimentos processados, as frutas e vegetais não são subsidiadas de nenhuma forma pelo Governo Federal. E assim, o fazendeiro tem que cobrar das pessoas o custo de produção para produzir o milho e o tomate. Ser fazendeiro é um trabalho duro, e é uma vida dura, mas é o trabalho duro que nos mantém vivos. Eu quero que vocês pensem sobre isso. As pessoas que trabalham com agricultura nesse país estão literalmente nos mantendo vivos. A grande maioria deles não ganha muito dinheiro e não são muito bem tratados. Muitas fazendas familiares acabaram e assim, a maioria de nós não sabe o suficiente sobre essas pessoas que fazem, com o seu trabalho, que nossa alimentação seja possível, e como esse trabalho é realmente. As lentilhas e o arroz que eu tenho aqui são orgânicos. E então, vários de vocês devem estar pensando, "Bem, eu compro orgânicos, isso é ótimo!", Orgânico significa que esses alimentos não são organismos geneticamente modificados, também significa que eles são cultivados sem pesticidas ou fertilizantes sintéticos, mas apenas porque eles são orgânicos... eu gosto disso! -- não necessariamente significa que as pessoas que os produzem são bem pagas, e que tenham condições de trabalho justas e seguras. Porque eu trabalhava em uma fazenda, eu compro hoje a maior parte dos alimentos que eu consigo comprar de produtores locais que eu tento conhecer. Se eu não posso comprar um produto localmente, eu tento pesquisar sobre a empresa que produz esse produto e sobre a empresa que está vendendo esse produto para mim, para ter certeza que as pessoas que trabalham lá são tratadas como pessoas, e que os animais, cuja carne morta eu como, são tratados decentemente. Você já conversou alguma vez com as pessoas que produzem os alimentos que você come? Você já conversou com alguém que já trabalhou em uma fazenda de aves industrial ou em um abatedouro? Você já conversou com as pessoas que trabalham no mercado, atrás do balcão de frios, com o caixa... sobre como é o trabalho dessas pessoas? E como elas são tratadas? Você deveria! Porque você vai aprender porque os tacos, os hamburgers e as fritas, e todas as outras coisas nos drive thru de fast food são tão baratas. Porque a maioria das pessoas que trabalha para comprar esses alimentos, ou essas substâncias semelhantes à alimentos que passam por aquela janela, são parafusos descartáveis na nossa cadeia alimentar, para usar a metáfora de Eric Schlosser. Fazendeiros locais independentes, criadores de gado, trabalhadores agrícolas, e funcionários de abatedouros e supermercados merecem mais de nós. Então, honre as pessoas e os animais que dão suas vidas para que possamos comer fazendo a vida deles melhor. Aprenda a cozinhar! Quando você cozinha você começa a se perguntar sobre sua comida, e começa a conhecer as pessoas que a produzem, você irá encontrar novos ingredientes, novos métodos de cozinhar, e novas pessoas. Quando eu comecei a trabalhar naquela fazenda, eu sabia a diferença entre alface e repolho, e entre salsão e ruibarbo, mas eu não sabia o que era couve crespa, eu não sabia o que era broto de mostarda, e eu não sabia o que era couve-rábano até que eu comecei a vendê-la. Alguém já viu couve rábano? É como se fosse um cruzamento entre uma beterraba e o brócolis. Pelas primeiras semanas depois que comecei a trabalhar na fazenda, eu ficava tão cansada que eu sonhava que pedalava na minha bicicleta pela rua tentando escapar desta couve-rábano gigante, do tamanho de um Godzilla com o corpo verde e com galhos que saiam dela, era muito assustador! Mas, como resultado disso, e como resultado de ser exposta à couve-rábano, eu adoro couve-rábano... eu amo! Eu acho que é excelente, é fantástico! E eu conversava com os fregueses que compravam isso, e eu dizia, "O que é isso? Nós nunca comemos isso em casa. Como você cozinha isso?" e eles me explicavam. Meu paladar se expandiu exponencialmente como resultado dessa experiência. Eu sempre tive muita sorte de viver em uma área muito diversificada racial e étnicamente. E eu aprendi a cozinhar vários pratos com várias pessoas que comiam coisas diferentes do que eu comia em casa. Eu ia a mercados étnicos sempre para comprar carnes, vegetais, grãos e ervas, e os utensílios necessários para cozinhá-los e como resultado, eu ganhei muito conhecimento sobre comida. Mas eu também aprendi várias coisas que não tem nada a ver com comida, que francamente, eu não tinha que pensar muito porque sou uma pessoa branca de classe média que tem muitos privilégios raciais e de classe. Quando você cozinha, você começa a assumir riscos com outras pessoas que cozinham. Você vai aprender como as pessoas excluíram, abusaram, escravizaram, e humilharam outras pessoas, para poder comer bem. E você terá que decidir o que você fará com essas informações. A comida aproxima as pessoas de maneiras impressionantes e sustentáveis mas também nos divide. E em vários momentos, fez com que as pessoas fizessem coisas absolutamente inimagináveis e impensáveis uns aos outros. Então aprenda sobre essa história, e onde você se encaixa, e faça alguma coisa sobre isso. Aprenda a cozinhar! Vivemos numa cultura onde cada vez mais não controlamos a tecnologia, a tecnologia nos controla. Muitos de vocês, eu me arriscaria a imaginar, não passam muito tempo sem um computador, ou sem o seu telefone próximo, ou sem música de um Ipod que grita nos seus ouvidos o tempo todo. Eu também não tenho um Ipod. Esses novos equipamentos de tecnologia e telas como as que estão atrás de mim, estão invadindo cada vez mais nossos espaços público e privado e nossos horários tradicionais de refeição. Quando você cozinha, além de olhar uma receita, ou conhecer o caminho da feira, ou pesquisar as práticas de certificação ou os hábitos de compra de seu supermercado, seu relacionamento com essas tecnologias terá que mudar. Você estará na cozinha com isso, certo? E você não irá querer esses equipamentos eletrônicos te atrapalhando, porque, se você se distrair com alguma coisa, você, além das pessoas para as quais ou com as quais você está cozinhando, podem se machucar seriamente! Também não é uma boa ideia beber bebidas alcoólicas enquanto estiver cozinhando, mas você provavelmente já sabe disso. Quando você cozinha, você produz algo significativo com esses... Muitos de nós agora estão usando as mãos principalmente para apertar botões de equipamentos eletrônicos. Nós não os utilizamos como a grande maioria das gerações passadas os utilizavam, e isto é, para fazer coisas. Em uma ironia assustadora, essas novas tecnologias nos fez perder o contato com nossas próprias mãos. Estas são as grandes ferramentas que os humanos conhecem desde os primórdios. E quando perdermos a capacidade de utilizar nossas mãos para criar relacionamentos sociais duradouros e significativos, neste caso através da preparação e ritual de compartilhamento de alimentos. Então, conheça suas mãos novamente! E o poder e o prazer que elas podem lhe dar quando você criar algo; aprenda a cozinhar! Meu tempo está quase acabando, então quero terminar lendo para vocês uma frase que atualmente é o meu mantra. É uma estória chamada "Razões Reais" e é escrita por Brian Andreas, que deu uma palestra no TED sobre o poder de contar estórias que todos devem assistir. Eu tenho essa frase em um quadro na minha cozinha. "Existem coisas que você faz porque elas parecem ser a coisa certa, e elas não geram dinheiro, e elas não fazem sentido, e talvez, a razão real para estarmos aqui -- para nos amarmos, e para comermos a comida uns dos outros e dizer que estava bom." Eu sei que tem um erro gramatical nesta estória mas tudo o mais está certo. Então, pense sobre isso -- Pense sobre ir para casa, e desligar o seu microondas, e mandar mensagem, ou ligar para alguém, 2 ou 3 pessoas que sabem cozinhar, e pedir que estas pessoas lhe ensinem. Desligue o telefone, vá a feira -- hoje é sexta feira, amanhã é sábado, é um bom dia para ir a feira, não vá ao supermercado porque estará muito cheio e tumultuado, e eu quero que você fale com as pessoas que você conhecer lá sobre o que é bom comprar naquele dia. Compre alguns alimentos reais com essas pessoas, e os cozinhe e os coma juntos. E então, pense no que fez, e converse sobre o que vocês acabaram de fazer, e como nosso mundo terá que mudar, para que todos possam ter a oportunidade de fazer o que você acabou de fazer. E o que você pode fazer para fazer essa mudança acontecer. E aí, faça mais uma vez. E mais uma vez. E nunca pare! Obrigada (Aplausos)
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