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é alguma coisa que borbulha em mim.
é algo que eu trago dentro do meu coração.
Eu desejo falar sobre aqueles que eu chamo de " heróis anônimos ".
O que é, um herói anônimo?
é uma pessoa, como o seu nome o indica, que é anônima,
quer dizer, que não é necessariamente conhecida,
e que, de fato, faz coisas heróicas,
Dia após dia.
O que são, essas coisas heróicas?
é simplesmente estender a mão para o outro.
* O PROJETO IMAGINE
Às vezes, é necessário transbordar de energia,
é necessário ter, verdadeiramente, um espírito criador,
criativo,
Porque ao redor de nós, as coisas não vão tão bem assim.
é o mínimo que podemos dizer. E apesar de tudo, nosso país continua caminhando.
E como?
graças a coragem,
e a determinação de muitos..
E destas pessoas, nunca se falam.
Minha ambição hoje é de verdadeiramente,
conseguir encontrar os meios
e encontrar a boa maneira,
de valorizá-las,
e assim, pouco a pouco,
as pessoas que vão assistir a esses testemunhos,
através de todos os meios de difusão, e existem vários hoje,
e os assistindo,
Que estas pessoas também possam vibrar.
Os espectadores destes testemunhos vão vibrar
E vão dizer : " Eu também, eu quero fazer algo."
é verdade que meus primeiros heróis, são meus pais.
Eles colocaram valores fortes em nossos corações,
E é tempo de fazê-los existir através deste projeto.
Minha família, sua vasta história.
Minha familia se compõe de um casal, de um casal maravilhoso.
São meus pais adotivos, Marie-Thérèse e Michel.
Meu pai se engajou
junto à equipe Terra dos homens
Que se iniciava nesta época.
E de fato,
Ele se encontra com todos os dossiês de crianças à serem adotadas.
E meus pais, que começam a se questionar sobre a adoção,
ouvem falar de uma criança que não é um bebê,
Que já é um adolescente de 14 anos.
é o meu irmão mais velho, Ricardo.
O Ricardo já havia passado por várias famílias.
Meus pais ficam sabendo que esta é a última chance dele.
Ou ele encontra uma familia para acolhê-lo,
Ou ele parte para o exército.
Neste momento, minha mãe com o coração, partido, diz a si mesma:
" Não, nós não podemos deixar esta criança.
" Ele é ainda uma criança.
" Deixá-lo partir ao exército... é necessário dar a ele sua última chance."
A primeira criança que eles adotam, é o Ricardo, com 14 anos.
E lá começa a série.
Minha mãe fica grávida, e ela tem nossa irmã mais velha,
o único filho da família
Que é verdadeiramente o filho biológico dos meus pais.
é a Marie-Laurence.
é então uma grande felicidade, é claro.
Mas este desejo de ter mais bebês, está sempre presente.
Ele é forte. Não é suficiente para eles.
E eles continuam então a estudar os dossiês.
E o que é uma loucura,
Pois são coisas que a gente nem sequer pode imaginar.
Para algumas crianças, a idade já está bastante avançada,
Para outras, nos seus dossiês está marcado por exemplo, "muito escura".
é o caso da minha irmã Hélène, que vêm da India,
India do Sul,
E por quem eles ficaram completamente apaixonados.
E é claro, eles desejaram adotá-la.
E depois, eles também adotaram minha irmã Virginie que vêm da Coréia do Sul.
E elas foram as duas primeiras crianças que eles adotaram.
E tudo começou assim.
Eu cheguei com 3 anos de idade.
A maioria dos primeiros chegaram, por volta dos 3 anos.
Eu sou de origem haitiana.
E pouco a pouco, de fato,
a lista aumentou
pois eles também se apaixonaram por crianças francesas,
Mas que são deficientes.
E isso é também um fator
o que faz com que frequentemente, essas crianças não sejam adotadas
Pois são deficientes.
E eles adotaram minha irmã Cathy, que é surda.
E depois chegou o Quentin, e também o Younouse, da Mauritânia,
chegou o Gaston, que veio dos Camarões,
ele caiu no fogo quando era pequenininho.
E depois, eu tive um irmãozinho, Pierre-Vincent,
Que verdadeiramente é o anjo da familia.
Ele não tem nem braços, nem pernas.
Eles então ouvem falar deste menininho
que está em uma creche, na cidade de Tours,
e porque não deseja mais viver deixa de ter fome
Por falta de amor.
Neste momento, nós já somos bastante numerosos. E ainda bem pequenos.
Meus pais se dizem: "é uma enorme responsabilidade".
"necessário estar sempre presente atentos as menores necessidades desta criança."
Pela primeria vez, eles se dizem:
"Nós vamos pedir a permissão para as outras crianças."
Eles nos reúnem na sala.
E eles nos perguntam: "o que vocês pensam à respeito?
"Vocês estão prontos para acolhê-lo?"
Eu me lembro...
Nós subimos, eu e minha irmã Hélène
e minha irmã Virginie, para o nosso quarto,
a gente pegou uma boneca,
e em seguida, a gente arrancou os braços e as pernas dela
para ver como ela ficaria.
A gente olhou para a boneca daquele jeito,
e a gente viu que não havia nenhum problema.
E a gente disse : "Mas é claro que sim "
E então a gente se reuniu aquela noite, na sala de casa,
e a gente disse aos nossos pais:
"é claro que a gente o acolhe. Evidentemente."
Em casa a gente podia brigar. E é claro, a gente brigava.
"Você roubou minha boneca, eu puxo seus cabelos."
A gente fez várias coisas... a gente aprontou como todo mundo. Normal.
Com excessão que era multiplicado
Por 16, 18, enfim, o número que éramos.
Mas sempre que deveríamos enfrentar o mundo exterior,
nós éramos super unidos,
E o enfrentávamos juntos, como uma tribo.
Então verdadeiramente. é isso que trazemos em nós
Eu sempre guardo esta nossa ligação. E principalmente esta humanidade.
Ir ao encontro da Humanidade de cada um
Eu pude desenvolver um pouco um saber profissional
Que eu acumulei nestes últimos tempos. Hoje,
eu desejo colocar essas competências
ao serviço dos meus heróis anônimos,
destas pessoas que trabalham para o bem de todos.
Então é tudo, menos deprimente.
Nós vamos olhar para os problemas,
Mas de maneira alguma para nos lamentar ou chorar
E dizer a si mesmo : "pronto, já deixei escorrer minha pequena lágrima."
é porque haverá uma transformação em nós.
E isso faz explodir os corações.
A gente diz: "é genial. Tudo mudou."
é genial.
OK, talvez tudo não mudou
que tudo não é maravilhoso no mundo mais maravilhoso que existe. Não.
A idéia não é o melhor dos mundos.
A idéia é trabalhar para um mundo melhor. é isso.
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