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Boa noite. O que você quer?
Café. Não, um vermute... não, um conhaque.
Aqui está.
Mais um.
A conta!
Dois conhaques, $1.65, por favor.
Muito obrigado.
Número 24. Beckert. Ele não usa o entregador.
Mesa com o tampo polido com uma toalha.
Sem traços de lápis vermelho.
Sem papel. Na cesta de papéis só impressos, um cartão...
com flores e felicitações, com os dizeres: Parabéns Paul...
sem remetente. Maços de cigarros vazios, marca...
Ariston, balas...
Espere um momento...
Ariston...
Ar-is-ton...
Ariston.
Alô. Traga-me a pasta do caso Marga Pearl. Rápido.
Muito obrigado.
Já ouvi esse assobio antes.
Foi... foi...
Ei! Henry!
O que é isto?
Escute um momento. Alguém assobiando. Pode ouvi-Io?
Lá.
Ele parou. Pode ouvi-Io?
- Sim, ainda posso vê-Io. - Sim?
Vejo-o ali adiante... Está falando e caminhando com uma menina.
- Corra atrás dele. Não o perca! - Mas por quê?
No dia em que Elsie Beckmann foi assassinada, um homem...
comprou um balão, ele estava com uma pequena menina...
e assobiava desse jeito!
Que isso cara! Jogando casca da fruta no chão?
Quase quebrei minha espinha e meu pescoço.
Vou chamar a polícia, você é uma ameaça pública.
Tio!
Aqui está! Num raio de 50 metros do local do crime, foram...
encontradas três pontas de cigarros Ariston.
A marca dos cigarros é a mesma, mas a mesa não, era velha.
Talvez tenha escrito a carta noutro lugar.
Agora me lembro! O peitoril da janela!
Você está certo.
Um minuto.
Lápis vermelho.
Finalmente encontramos um indício.
Sim, sim o quê? Eles tem a sua pista!
- Eles descobriram-no? - Os mendigos o encontraram.
- Um assobio o delatou. - Eles puseram uma marca nele.
Podem ficar quietos? O quê?
Estamos seguindo-o pelo sinal. Ele não pode escapar.
Eles estão vigiando.
- Tio. - O que é?
Está sujo.
Onde?
Aqui, no seu ombro.
Deixe-me limpar.
- O que está acontecendo? - Venha, vamos.
Ele ainda não entrou. Nós o teríamos visto.
Então ele tem que estar por aqui.
Ele não pode estar muito longe.
Talvez esteja dentro do prédio.
Hora de fechar!
Ele pode aproveitar a saída dos empregados para fugir.
Ai vem os primeiros. Vamos, saia da rua.
Fiquem na sombra olhando.
Apague a luz, ele pode desconfiar de alguma coisa.
Que horas?
Seis e meia.
Ele ainda está no prédio, não saiu com os empregados.
Sim, sim... não, só um momento.
Os mendigos vão cercar o prédio.
O assassino ainda está no prédio.
Que tipo de prédio é esse?
Nada além de escritórios. Não sei do que são.
No térreo é a filial do Savings Bank.
Do primeiro ao quinto andar só há escritórios...
por cima tem um sótão.
Que descuidados.
Tem alguém ai?
Tem alguém ai?
Tem alguém ai?
Droga de descuidados. Deixaram a porta aberta.
Sim, bom.
Veja como o cara realmente se esconde agora.
Acho melhor chamar a polícia.
- Também acho. - Agora, ouçam com cuidado.
Alô, telefonem de novo daqui a pouco.
O que está acontecendo?
Vocês estão malucos ou algo assim?
A polícia? Não. Nós mesmos o apanharemos.
Ouçam, são exatamente...
oito horas.
Nove... dez... onze!
Boa noite. Sabia que os seus portões não estão fechados?
O quê? Mas isto é impossível!
Eu mesmo... mas isto é...
Abra sem fazer barulho.
Você não vai abrir?
Vamos, abra isto.
Mova-se!
Quantos vigias mais tem no prédio?
Não quer responder?
Tem mais dois no corredor de controle.
Que inferno!
Droga.
Merda!
Cuidado com as luzes. E não ande como um elefante.
- Qual é o caso? - Nada dele, no porão.
Dois de vocês revistem as instalações de aquecimento.
Fried e Auguste ainda estão indo para estas instalações.
Espere. Este é o último.
Vá com Emil. Ele precisa de você.
Vamos, mova-se!
Schranker me enviou pra cá.
Bom. Escute com cuidado.
Este é um novo modelo de relógio de controle.
E aqui estão as instruções. Se não é parado a tempo...
automaticamente ele dá um alarme na delegacia de polícia. Entendeu?
Entendeu?
Pensa que sou burro?
- Não está na sala do aquecedor. - Certo.
Tiramos todo o carvão.
Você é maluco?
E se as portas tiverem um alarme? Quer a polícia aqui em 5 minutos?
Temos que entrar para poder revistar tudo.
Mas não pela porta, idiota! Pelo teto dos escritórios de cima.
Vá através do teto.
Certo, vamos.
Ei! O que há?
Responda-me. O que há? Paul nos falou.
O que está acontecendo?
Eu ouvi alguns ruídos!
- O que você disse? - Por que tá correndo?
Preciso ver Schranker!
Ouvi nitidamente um martelar no porão!
Fiquem quietos.
Vamos com isso, então.
Deve estar aqui dentro.
Lá está a chave.
Arrombem as grades.
Vamos. Rápido.
Descobri o sujeito. Está no sótão.
Ouvi um martelo e imediatamente fui buscar o Schranker.
Ele subiu com 8 homens. Vão pegá-lo logo.
Então desci pra te falar.
Se eu não ficasse alerta, ficaríamos procurando por ele várias horas.
3... 1... 4.
314.
Vamos embora daqui!
A polícia não vai demorar. O vigia os chamou.
Vamos sair daqui!
Parem! Quietos! Temos mais 5 minutos para arrombar os outros...
compartimentos e procurar. Rápido. Vamos, rápido!
Saia do caminho.
Ele não está aqui.
A próxima porta!
Vamos, rápido.
Ninguém lá também.
Vamos, para a próxima porta.
Rápido, ainda tem três minutos.Rápido, rápido!
Ele deve estar aqui. Vamos abra.
Está fechada por dentro, deixe-me fazer isto!
Rápido, só nos resta um minuto!
Aqui está ele, o sujo bastardo!
Vamos saindo, rápido. Todos pra fora!
Movam-se! Rápido, rápido!
Saia enquanto pode, seu tolo!
- Ainda tem gente lá em cima. - Alguns lá em cima, estão a caminho.
Não há razão para esperá-los. Com ou sem o cara.
Isto não importa, saia. Onde eles estão?
Que inferno! Finalmente! Obrigado senhor!
Ele não está aqui em baixo. Quem tirou a escada de corda?
Quem tirou a escada de corda?
Bando de idiotas.
Olá.
Mãos para cima.
Como, se estou tentando subir por uma escada de corda?
Saia daí.
Desta vez sou inocente...
como um recém-nascido.
Para sua surpresa, Franz, acredito em você.
Então, está tudo em ordem, Sr. Delegado. Posso ir.
Um minuto.
Cigarro?
Oh, rapaz.
Acreditarei no que diz Franz...
...com a condição de você me falar...
quem era o homem que estavam procurando e acharam lá?
Não estou entendendo, Sr. Delegado.
Não sei de nada, Sr. Delegado. Deve haver um engano.
Não sei absolutamente de nada.
Certo. Só não entendo porque tenta encobrir o bando...
que não se preocupou com você. Deixaram-no pra trás, engraçado!
Belos colegas que fogem na hora do perigo!
Não, Sr. Delegado, não vou cair nessa.
Além do mais, não me arrisquei muito.
Foram só uns estragos, mas não roubei nada.
Claro, roubaram sim, e não foi pouca coisa.
O quê? Roubaram? Quanto?
Depois que você falar, lhe conto tudo.
Já lhe disse tudo, não sei de nada.
Pense a respeito. Isto é incrível entre vocês... depois que ficar
sozinho duas ou três horas, é bem capaz de se lembrar de algo.
Leve-o daqui!
Mande entrar o vigia.
Entre o vigia Damowitz.
Sente-se.
Então, você disse o seguinte. Ouça com atenção,
caso tenha de repetir isto sob juramento.
Você disse que muito ouviu bem...
um dos bandidos dizer ao outro, "nós o encontramos".
"Eu encontrei o cara. Ele estava no sótão." Está correto?
Sim, Delegado. Posso testemunhar se quiser...
Certo. Pode ir pra casa agora. Mas continue ao nosso dispor.
- Claro, Delegado. Até logo. - Até logo.
Diga-me, o Lohmann já foi pra casa?
Ele está falando com alguém? Não importa. Mande vir aqui.
O quê? Bom. Não chegou ainda. Está vigiando a Sra. Winkler?
Entre.
Nós estávamos em volta do prédio.
Se ele quisesse ir pra casa, teria que passar por nós.
Agora tem que esperar.
Estarei no meu escritório, se tiver novidades.
Inferno...
O que você quer?
Gostaria de pedir-lhe um grande favor.
Decepcionado.
Quero lhe fazer uma pergunta.
De qualquer maneira, dê uma lida nisto.
- Relatórios? - Sim.
É o dos assaltantes do edifício.
Bennostrasse?
Uma vizinhança muito sossegada.
Talvez não seja igual aos outros.
Inferno, está começando a ficar sério.
Parece que queriam "limpar" o prédio todo.
O que procuravam no depósito de carvão?
Olhe isso! Isso é incrível.
Bom Deus!
Isto é loucura!
Ah, agora faz sentido. Eles se safaram depois.
Bom Deus! O que queriam?
Não consigo entender nada.
Tantos para atacar só um. Eles estão malucos?
Bem, estarei ferrado!
Não roubaram nada, mas levaram um homem.
Fantástico!
Prendemos Franz o arrombador, mas não quer falar.
Está assustado, o conheço bem, é desses...
que preferem jogar-se do quinto andar...
a verem-se envolvidos num assassinato.
Podemos montar uma armadilha pra ele?
Pode me ajudar, Lohmann?
Muito inteligente.
Já posso ver o que está tramando.
Vamos fazer isso Franz.
Estão lhe chamando para interrogatório.
Nossa! Quatro escoltas pra mim?
Do que isso se trata? Vamos.
Esquadrão de homicídios? Inspetor Karl Lohmann.
O que o Sr. quer comigo? O que a seção de homicídios quer?
Sim, meu velho, o caso passou para minhas mãos.
Mas por quê? Para quê?
Vocês exageraram no tratamento...
que dispensaram a um dos vigias.
Morto?
Cumplicidade com homicídio. É muito sério, Franz.
Não irei em frente com isso. Não tenho nada com o caso.
Contarei tudo, o que quiserem, tudo o que sei.
Muito esperto, mas infelizmente, tarde.
Inspetor, não pode ser tarde... Por favor, Inspetor.
Não é possível! Escute, vou contar tudo o que sei.
Vou dizer quem procurávamos naquele maldito prédio.
Bem, então.
O assassino das crianças.
O quê? O quê? Quem?
O assassino das crianças, Inspetor.
Espere.
Tinha que acontecer logo comigo!
De todas as pessoas...
Sente-se.
Agora, vamos ter uma conversinha.
Se o Sr. quiser, Inspetor.
E não tente me tapear. Vamos começar.
O que tem a ver com o assassino, e para onde o levaram?
Bem, Inspetor, conhece a velha destilaria...
de bebidas do Kuntz e Levy?
- Aquela que faliu? - Sim. Desde então...
os prédios estão abandonados, ninguém cuida deles.
O que você quer comigo? Deixe-me ir! Deixe-me ir!
Não tenho nada com vocês, deixem-me ir, seus porcos!
Deixem-me ir!
O que querem comigo, seus bastardos? O que vocês querem?
Socorro!
Socorro! Deixem-me ir. Quero ir embora. Tirem-me daqui.
Tirem-me daqui!
Você não sairá daqui.
Mas senhores, eu nem sei o que querem de mim.
Eu imploro, soltem-me. Está havendo um grande engano.
Não, não. Nenhum engano, impossível, não há engano.
Sem enganos.
Você reconhece isto? O balão que você comprou para...
a pequena Elsie Beckmann!
Um balão como este.
Onde a enterrou, cão danado?
Mas... nem a conheço.
Você nunca a conheceu?
E esta também não?
E esta?
Não conheceu esta também?
Parem-no! Parem-no, não o deixem escapar.
Deixem-me ir!
Vocês não tem o direito de me tratar assim!
Vamos lhe mostrar qual o direito que temos!
Vocês não podem me prender aqui.
Certo? Alguém como você não tem direitos. Matem-no!
Sim, matem-no!
Temos que tratá-lo como a um cão danado. Crucifiquem-no!
Falou em direitos. Então terá os seus direitos.
Somos experts em leis aqui...
de seis semanas em na prisão de Tegel...
até 15 anos em Brandenburg.
Você terá os seus direitos, eles lhe aplicarão o direito que merece.
Até um advogado de defesa você terá.
Um advogado? Eu não preciso de um advogado.
Quem está me acusando? Você, talvez? Você?
No seu lugar eu não usaria esse tom.
Ainda não percebeu que sua vida está em jogo?
Quem é você?
Tenho a infeliz honra de ser o seu defensor.
Mas, receio que não adiantará de nada.
Mas, mas... vocês querem me matar? Assassinar-me?
Queremos torná-lo inofensivo.
E só será inofensivo, quando estiver morto.
Mas se me matarem, será um assassinato a sangue frio!
Exijo que me entreguem a polícia.
Quero ser julgado por um tribunal comum, da lei.
Então invocará o parágrafo 51.
Para que o estado tome conta de você...
e então poderá fugir, ou conseguir o perdão, então...
lá estará você, livre, com a lei te protegendo...
porque é um doente mental, livre de novo, matando garotinhas.
Nem pense nisto.
Vamos usar os nossos poderes. Você irá desaparecer.
Sim, desaparecer!
Mas a culpa não é minha.
A culpa não é minha...
Sempre a velha história, nunca somos culpados na corte.
O que sabe sobre isto? Quem é você afinal?
Quem são vocês? Criminosos? Todos criminosos?
Arrombam cofres, assaltam casas, batem carteiras...
mas poderiam ter sido outras coisas...
se alguém lhes tivessem ensinado a trabalhar...
e se não fossem um bando de bastardos preguiçosos.
Mas... Não posso me ajudar! Não tenho controle sobre isto...
esta coisa diabólica entrou em mim, o fogo, as vozes, o tormento!
Você disse que teve que matar?
Está lá o tempo todo, controlando os meus desejos pelas ruas...
seguindo-me, silenciosamente, mas não posso parar.
Isto me possui.
Quero escapar, quero fugir de mim mesmo, mas é impossível.
Não consigo escapar. Tenho que obedecer.
E saio pelas ruas perdido.
Quero fugir disso, mas como?
E sou possuído por fantasmas. Fantasmas de mães.
E das crianças... Elas nunca me deixam.
Lá estão elas, sempre lá... sempre, exceto quando faço isso.
Quando eu.
Não consigo lembrar de nada.
Depois leio os cartazes e leio o que fiz.
Como eu fiz isso? Mas não consigo me lembrar de nada.
Mas quem irá me acreditar? Quem sabe o que isto é para mim?
Como sou forçado a fazer. Como? Como? Não quero fazer.
Eu não quero, mas preciso! E então, as vozes gritam.
E aí já não consigo mais ouvi-las.
Socorro! Não posso! Não posso!
O acusado está dizendo que não pode ajudar a si mesmo.
Ele diz que tem que matar. Neste caso...
ele pronunciou a sua própria sentença de morte.
Alguém que admite sua compulsão para assassinar...
deve ser extinto como um incêndio.
Este homem tem que desaparecer, ser eliminado.
Perfeito! É assim que eu penso!
Desejo falar.
A defesa falará.
Meu prezado presidente, que, eu acredito, é procurado...
pela polícia por três assassinatos.
Isso não vem ao caso.
Disse que meu cliente pronunciou a sua...
própria sentença de morte.
Ele está certo!
Este impulso que o leva a matar prova a sua inocência.
Um minuto!
Está maluco ou bêbado?
Está obsessão torna o meu cliente um irresponsável.
Ninguém pode punir um irresponsável
- Ridículo! - Você sugere...
que este animal seja solto?
Este homem está doente! Ele não deve ser entregue...
a um carrasco, mas sim, a um médico.
Garante-nos a sua cura?
Para que servem os manicômios?
E o que acontecerá se ele escapar?
E se for dado como "curado", e então a sua...
compulsão de matar volta? Mais uns meses de perseguição...
Parágrafo 51 de novo. O manicômio, nova fuga, alta...
e a compulsão volta, e crimes e mais crimes acontecerão.
Ninguém vai matar um homem que
não é responsável por seus atos.
Nem o estado... nem vocês!
O estado é quem deve tomar as medidas que o tornem...
inofensivo, para ele deixar de ser um perigoso a sociedade.
Você não tem filhos? Por isso não perdeu nenhum.
Mas se quiser saber como é, pergunte aos seus pais!
Pergunte-lhes como passaram as suas noites até saberem...
e depois, quando souberam, como eles ficaram após isso.
- Pergunte as mães. - Ela está certa.
Acha que elas perdoarão este assassino?
Ela está certa!
- Nada de piedade! - Entreguem-nos o assassino!
Matem este monstro!
- Crucifiquem o animal! - Matem-no! Matem-no!
Todos querem me silenciar!
Não permitirei que cometam um crime em minha presença.
Eu ordeno que este homem...
tenha a garantia da proteção da lei.
Eu ordeno que este homem seja entregue a polícia.
- Para a polícia! - Mãos ao alto.
Em nome da lei.
Em nome do povo.
Isto não trará de volta nossas crianças.
Alguém precisa tomar melhor conta de nossas crianças.
Todos vocês precisam!
O filme M de Fritz Lang foi aprovado pela Censura de Berlin
em uma versão de 117 minutos em 27 de Abril de 1931
e sua estréia foi feita no dia 11 de Maio de 1931.
O filme foi lançado com uma versão menor
de 98 minutos em Março de 1960 com o título de
"M, Dein Mörder sieht Dich an".
Os negativos originais estão arquivados no Instituto Federal
de Cinema na sua versão de 96 minutos.
Sempre que possível, as cenas cortadas são inseridas
com cenas feitas na época, pela Cinematece Suíça junto com o
Museu de Filmes da Holanda.
Nesta versão atual, o filme tem 109 minutos.
O filme foi restaurado em 2000 pelo Museu de Filmes da Holanda,
em parceria com o Instituto Federal de Cinema,
e a KirchMedia e ZDF/ARTE,
com doações da Fundação Mondriaan.
Laboratório: L'lmmagine Ritrovata, Bologna
Restauração de Som: KirchMedia, Munich,
e Martin Sawyer Sound Services, Londres.