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(Petrúcio Amorim) Não sou profeta Nem tão pouco visionário
Mas o diário Desse mundo tá na cara
(Nádia Maia) Um viajante Na boléia do destino
Sou mais um fio Da tesoura e da navalha
(Jorge de Altinho) Levando a vida Tiro verso da cartola
(Cristina Amaral) Chora viola Nesse mundo sem amor
(Santanna) Desigualdade Rima com hipocrisia
Não tem verso nem poesia Que console um cantador
(Irah Caldeira) A natureza na fumaça se mistura
Morre a criatura E o planeta sente a dor
(Flávio José) O desespero No olhar de uma criança
(Rogério Rangel) A humanidade Fecha os olhos pra não ver
(Marron Brasileiro) A ambição, o desamor, a ignorância
(Geraldinho Lins) Aumenta o crime, Cresce a fome do poder
(Almir Rouche) Boi com sede bebe lama
Barriga seca não dá sono
Eu não sou dono do mundo
Mas tenho culpa, Porque sou Filho do Dono
O desespero No olhar de uma criança
A humanidade Fecha os olhos pra não ver
A ambição, o desamor, a ignorância
Aumenta o crime, Cresce a fome do poder
Boi com sede bebe lama
Barriga seca não dá sono
Eu não sou dono do mundo
Mas tenho culpa, Porque sou Filho do Dono