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O JOGO
...cà na sexta de manhà .
Agora, véjamos
as cotaçòes aqui em Londres.
O lndex do Financial Times
subiu 1 1 pontos, logo acima dos 3.800.
No resto da Europa, a DAX de Frankfurt
sobe nove pontos para 2.532.
Em Paris, a CAC 40 perde sete, a descida
do franco influenciando o mercado.
Obrigado, llsa.
Um bom dia para si.
...està o hoje a chegar à tabela.
Auto-estradas de S. Francisco...
Bom dia.
Diz-me como nos safamos.
De pouco te valem as posiçòes maiorità rias
quando a bolsa tomba, estamos lixados.
O velhote vai-nos afundar.
Mal tenha a previsão
do Baer/Grant na mão, ligo-te.
-È uma promessa?
-Desculpa, desconheço o termo.
Que faço se o Anson ligar
quanto à apresentaçà o de contas?
A tua secretâria que lhe diga
que estâs numa reunião.
Obrigado, Jack.
-Sim, Maria?
-Convites.
-Gala do museu.
-Não.
Angariação de fundos, Fitzwilliam Botanical.
Não.
-Casamento dos Hinchberger.
-Casamento?
Smokings, conversas chatas,
não me parece, não.
Eu mando uma desculpa.
Nem sei porque o faça.
Se não nos damos com a sociedade,
não temos a satisfação de evitâ-la.
-Sim?
-Hâ uma tal Elizabeth na linha très.
-A sua ex-mulher.
-Eu sei quem è.
Tome nota do recado.
Feliz aniversârio.
Obrigada, Maggie.
Não gosto dela.
Eu nem ia mencionar isto,
mas ele insistiu muito.
Deve ser uma partida.
Um senhor telefonou a marcar um almoço.
Disse-lhe que ia estar ocupado.
-Como se chama ele?
-Seymour Butts.
Sob a Arguibancada de Seymour Butts.
Perdão?
Cancele o almoço. Faça uma reserva
no City Club para mim e o Sr. Butts.
A minha mesa habitual.
Que fique em meu nome.
-Vai querer pedir?
-Não, vou esperar.
lsto era châ gelado.
-Conrad, que surpresa.
-Muitos parabèns, Nickie.
"Seymour Butts" . Tem sempre piada.
È por ser um clâssico.
Belo restaurante. Deram-me este casaco.
Decerto que o vão querer de volta.
-Lembro-me de câ ter vindo.
-Trouxe-te câ uma vez.
Não, eu comprava speed cristal
ao chefe de mesas.
-A sèrio?
-No liceu.
-Qual liceu?
-Lixaste-me.
Tiveste saudades minhas?
Tanto quanto è possÃvel. Estâs com bom ar.
-Tu tambèm. E eu preocupado. . .
-Por minha causa?
Hâ quanto tempo foi o funeral da mãe?
Dois, très anos.
-Julguei que tinhas deixado.
-E tinha, mas não pegou.
-Não podes fumar aqui.
-Estou contigo.
È ilegal fumar em restaurantes na California.
Que se foda a California.
-Como estâs tu?
-Não podia estar melhor.
-E a Elizabeth?
-Divorciâmo-nos.
Voltou a casar com um pediatra
ou ginecologista,
ou um ginecologista pediatra.
Mora em Sausalito.
Que pena. Eu gostava dela.
-Então e tu?
-Jâ não sabes das minhas voltas?
Não, desde o centro de desintoxicação.
O que te traz â cidade, Conrad?
Estâ tudo bem?
-Estâ.
-Precisas de alguma coisa?
-Não.
-A sèrio?
Não preciso de nada.
Acordei todo nu numa praia perto de lbiza,
e de sùbito fez-se luz,
1 2 de Outubro, os anos do Nickie.
-1 1 de Outubro.
-Ou isso.
-lsto è para ti.
-Não era preciso.
O que è que se dâ
ao homem que jâ tem tudo?
SRC
SERVlÇO RECREATlVO DO CONSUMlDOR
Serviço Recreativo do Consumidor.
Bom, atè tenho tacos de golf.
Liga para esse nùmero.
-Porquè?
-Faz da tua vida uma diversão.
-Diversão.
-Tu sabes o que isso è?
Jâ viste os outros a tè-la.
È um serviço de entretenimento.
Um serviço de acompanhantes?
Uma experiència profunda.
-Desculpe. Vou jâ buscar. . .
-Não faz mal, deixe. . .
-Diz-me que ligas.
-Jâ disse que sim.
Não, não disseste.
Ainda estâs sob medicação?
-Por que disseste isso?
-Os senhores querem pedir?
-Não era para soar assim.
-Não estou sob nada.
Nem sequer vou ao psiquiatra.
E sinto-me lindamente.
Dâ-nos licença?
Acho que vais gostar disto. Eu gostei.
È a melhor coisa que jâ me aconteceu.
-Vou ligar-lhes.
-Liga. Para teu bem.
Disse que ligava, estâ bem? Eu ligo.
È que eu detesto surpresas.
Eu sei.
Parabèns a vocè
Parabèns, Sr. Van Orton
Parabèns a vocè...
Alguèm devia espetar uma estaca
no coraçà o do Anson.
-Jà viste a previsà o de lucros?
-Nem calculas como estou triste.
-Tratas do Anson?
-Correcto.
Estamos furiosos.
-Dorme bem, Nicholas.
-Assim farei.
Boa noite, llsa.
-O jantar estâ no forno.
-Obrigado. Hoje estive com o Conrad.
-Sim? Como estâ ele?
-Estâ bem.
Creio que anda numa seita
de aperfeiçoamento pessoal.
Dè-lhe um beijo se o vir de novo.
-Parabèns.
-Boa noite.
...da parte de companhias
que nà o efectuaram os pagamentos.
A FCC espera receber mais de 500
milhòes de dòlares em licitaçòes...
-Elizabeth, olâ.
-Parabèns, Nickie.
1 1 h40 . Quase falhavas este ano.
-Tiveste um bom dia de anos?
-A Rose Kennedy tem um vestido preto?
Passei não uma, mas duas vezes
pela mâquina dos açoites.
Calculo.
-Como està s?
-O Connie perguntou-me a mesma coisa.
O Connie? A sèrio?
Sempre gostei do teu irmà o.
Seja como for. . .
Pensei que seria um dia difÃcil para ti.
È sò mais um aniversârio.
Por causa do teu pai.
Tens razão, ele tinha 48, não era?
Nunca pensei nisso senão agora.
Por que te telefono eu?
A sèrio que não sei.
Dâ cumprimentos meus
ao Dr. Mel e â Rachel.
Ela jà tem um irmà ozinho a caminho.
Fizemos um exame de ultra-sons.
Uma unidade familiar oficial.
Devem estar muito contentes.
E estamos. Estamos muito contentes.
Gostei de falar contigo.
Acho que è melhor desligar.
Cuida bem de ti.
Tu tambèm, Nicholas.
Digo-o sinceramente, a sèrio.
Fica bem. Adeusinho.
Uma proposta
para encorajar as pequenas empresas
a darem aos empregados seguros de saûde
està a ser debatida no Congresso.
A lei, que juntarà os planos de saûde
das pequenas empresas
àqueles das corporaçòes maiores,
està a obter o apoio de và rias
figuras-chave do partido republicano.
Contudo, os representantes democratas
contestam severamente esta lei,
invocando que irà pòr em causa o...
Sò queria ter a certeza
de que nos entendemos.
Uma vez que esteja no papel,
podem contar com o meu apoio.
Estamos entendidos.
Depois falamos.
ABERTO 1 4° ANDAR
Não deve pensar
que causa uma mâ impressão sua.
Mas eu acho que causa...
-Deram-me isto. . .
-Um momento.
-Eu fiz os *** de boa fé.
-Lamento que se sinta prejudicado.
Entendido. Esperamos
não lhe ter causado transtorno.
Agradecemos ter escolhido o SRC .
Sr. Feingold, pode atender este senhor?
Sim, claro.
Jim Feingold, Planeamento
e Anâlise de Dados.
Não sei ao certo como isto funciona.
O meu irmão deu-me isto de presente.
Excelente. Vamos prosseguir.
Peço desculpa por todo este rebuliço.
Ainda estamos em mudanças.
Tenho por aqui um gabinete algures.
lmporta-se de segurar nisto?
Muito obrigado.
-È servido? È do New Moon Cafè.
-Não, obrigado.
O melhor de Chinatown.
Uma oferta de Conrad Van Orton.
-Curioso.
-O què?
O seu irmão era cliente
da nossa filial de Londres.
Fazemos uma espècie de registo informal.
Os nùmeros dele são notâveis.
A sèrio?
-De certeza que não quer?
-Não.
Tem de preencher estes formulârios.
È um pedido de adesão
e dois *** psicotècnicos.
O MMPl e o TAT.
Na secção dos rendimentos,
não responda a nada que não queira.
Podemos executar um TRW.
"Por vezes maltrato os animais.
Verdadeiro ou falso?"
"Sinto-me culpado por me masturbar."
Eu não escrevo as perguntas.
Eu sò confiro as respostas.
-Para que serve isto?
-Para termos ideia das capacidades. . .
Não, falo de tudo isto aqui.
O que è que querem vender?
-È um jogo.
-Um jogo?
Feito â medida de cada participante.
Considere-o umas ricas fèrias.
Mas não hâ partida, elas vèm atè si.
Que tipo de fèrias?
-São sempre diferentes.
-Queira dar-me os pormenores.
Nòs fornecemos
o que estiver a faltar.
-E se não faltar nada?
-Posso dar duas sugestòes?
Se pensa que vou participar sem saber. . .
Primeiro, admita que è intrigante.
Segundo, não tem de decidir agora.
Faça o ***, preencha isso.
Um destes dias, o seu jogo começa.
Ou o adora ou o detesta.
Decida na altura.
Somos assim
como um clube do livro experimental.
Pode sempre desistir
sem mais compromissos.
È a minha conversa de vendedor.
Quanto demora isto?
Uma hora o exame teòrico,
uma hora o mèdico.
-Mèdico?
-È um exame de rotina.
Vire a cabeça e tussa.
Despacha-se num instante.
54. Se assistisse a um acidente
Confuso.
Arriscado.
Sangrento.
-O Sr. Sutherland ligou.
-Mude para quarta.
O Anson Baer ligou quanto a amanhà .
Amanhã?
-Quanto mais vai isto durar?
-Falta pouco, estâ quase.
Disse-me isso hâ duas horas.
Adie para amanhã.
...segundo as reacçòes emotivas.
Tem 9 dècimas de segundo
para assinalar a reacçà o emotiva.
O tempo de reacçà o è um factor.
Por favor, faça a selecçà o
para as seguintes reacçòes emotivas.
Tem 9 dècimas de segundo
para assinalar a reacçà o emotiva.
lsto não acaba mais?
-Desculpe tè-lo feito esperar.
-Não faz mal.
Foi *** passar o dia todo
com a vossa equipa tècnica.
È tudo por causa da clâusula
da companhia de seguros.
A declarar que conhece o Jogo,
que estâ disposto a participar.
O pagamento serâ efectuado
pelo seu irmão, caso fique satisfeito.
Se não ficar, ele não tem de pagar?
Nunca houve um cliente des-satisfeito.
Creio que è "insatisfeito" .
Pois claro. È um fetichista das palavras.
lniciais. E assine aqui. Com sangue.
Estou a gozar.
A sua còpia estarâ na recepção
dentro desta pasta.
Pode ficar com a caneta.
Depois comunicamos.
-Que tal segunda ou terça?
-Nà o me dà jeito.
-E se fosse mais logo?
-Hoje trabalho atè tarde.
Quarta è a ùnica hipòtese, de momento.
-Queres marcar um jantar?
-Pode ser.
A propòsito, fui ao SRC.
A sèrio? Que achaste?
Pareceram-me desorganizados.
LÃ em Londres,
jà funcionavam hà uns tempos.
-Vais para a frente com isto?
-Ainda nà o decidi.
È como o rès-do-chão
da Disneylândia do futuro.
O SRC não se lança no mercado.
È uma firma pequena.
-Não seria de estranhar.
-De estranhar são eles, por sinal.
-Jâ se estabeleceram aqui.
-O Jogo em S. Francisco?
Vès? Não precisam de nòs.
Um uÃsque com soda.
-Nicholas, como vais?
-James, boa noite.
-Estão câ novos membros?
-Creio que estão, sim.
-Ofereça-lhes uma rodada minha.
-Sim, senhor.
Não. Da ùltima vez que joguei em Pebble,
jurei nunca mais pegar num taco.
Por falar em jogos,
não pude deixar
de ouvi-lo mencionar o SRC .
A razão por que falo
è por ter feito hoje os ***.
-Na filial de Montgomery Street.
-A sèrio? Parabèns.
-Então ainda não começou o seu?
-Ainda não.
Era o que vos queria perguntar.
De que se trata?
-De que se trata?
-A eterna pergunta.
lnvejo-o.
Tomara eu poder voltar atrâs
e fazer tudo de novo, pela primeira vez.
Às novas experièncias!
Desculpem, tenho de ir. Boa noite, Ted.
-Nicholas.
-Muito prazer.
-Então, jogou recentemente?
-Hâ coisa de um ano.
Trabalhava em Los Angeles.
Ouvi dizer que a filial de Londres
è muito boa, tambèm.
A mim soa-me
a uma espècie de mascarada parva.
Quer saber o que è mesmo?
Do que se trata?
S. João, capÃtulo 9 , versÃculo 25.
Hâ muito que não vou â catequese.
"O que sei è isto:
que era cego e agora vejo."
Boa noite, Nicholas. Boa sorte.
Boa noite.
Se a reunião com o Baer/Grant
não for para amanhã,
mais vale não ser de todo.
Quando o Sr. Van Orton tomar
o avião amanhã,
deve ter consigo
todos os acordos e adendas,
o contrato completo, revisto e sem erros.
Perdem uma òpera
durante a qual atè iam adormecer.
Temos agora a oportunidade
de mostrar ao cliente
como cumprimos bem
este estimulante desafio.
-Sim?
-Nicholas Van Orton?
-Quem fala?
-Aqui è a Cynthia do SRC.
-Como obteve este nùmero?
-Jà processà mos o seu pedido.
-Estou numa reunião. . .
-Lamento mas foi recusado.
Perdão?
NÃ o deve pensar
que causa uma mà impressà o sua.
-lsto è ridÃculo.
-Agradecemos ter considerado o SRC.
-Passa-se alguma coisa?
-Não, nada.
Pode desligar
ou premir "cardinal" para mais opçòes.
Aqui Conrad, deixe recado.
Connie, è o Nicholas.
Liga-me quando chegares.
Quanto â tua prenda,
as coisas andam complicadas,
não sei se vou ter vaga na agenda.
Falamos disso ao jantar amanhã.
Adeusinho.
Quem estâ a�
...na subida da taxa de desemprego
e no declÃnio das pequenas empresas.
Entretanto, os republicanos contestam
que a sua aprovaçà o seria
o estimulante ideal
para uma economia estagnada.
Ninguèm expressou opinià o
quanto ao impacto que terÃ
na vida regalada do Nicholas Van Orton.
A ûnica coisa em que ambos
democratas e republicanos concordam
è que a maioria americana tem sèrias
dûvidas quanto ao futuro econòmico.
Uma sondagem recente sugere
que 57% dos trabalhadores americanos
acredita na hipòtese
de ficarem desempregados
nos pròximos cinco a sete anos.
Mas que importa isso
a um ricaço inchado como vocè?
A bolsa de valores disparou
tanto aqui como no estrangeiro,
apòs terem sido anunciados
lucros inesperados
em và rias empresas tecnològicas,
mas tornou a cair apòs se saber
que o Nicholas Van Orton espirrara.
Vai passar o resto da noite
a mexericar nesse palhaço?
Eu não. . .
È muito frustrante que nà o preste atençà o.
O que è isto?
lsto è o seu jogo, Nicholas,
e bem-vindo séja.
Estou aqui para o inteirar
das regras bà sicas.
JÃ recebeu a primeira chave
e outras se seguirà o.
Nà o saberà onde achà -las
nem que uso dar-lhes,
por isso mantenha-se atento.
-Como è que. . .? Pode ver-me?
-Deixemos as perguntas para depois.
Como è que isto funciona?
Hà uma pequena cà mara apontada a si
neste momento.
-lsso è impossÃvel.
-Tem razà o. lmpossÃvel.
Està a falar com o televisor.
È uma miniatura.
Sabe como isso è perigoso?
Sr. Van Orton?
E as notÃcias locais, a sul...
Sim, que quer?
-Estâ tudo bem?
-Estâ.
...ontem numa refinaria de petròleo...
Jâ acabei por hoje.
Precisa de mais alguma coisa?
Não, obrigado.
-Boa noite.
-Então boa noite.
...deflagrou ontem
numa refinaria de petròleo.
Và rios funcionà rios ficaram feridos...
-Quem era aquela?
-Não è da sua conta.
Quer saber como lhe entrou
uma cà mara em casa.
Sim, pois quero.
BlBLlOTECA VAN ORTON
Frio.
Mais frio.
Quente.
BlBLlOTECA VAN ORTON
Mais quente.
Tome nota deste nûmero.
A linha de 24h
do Serviço Recreativo do Consumidor,
sò para emergèncias.
Mas nà o telefone a perguntar
qual o objectivo do Jogo.
Linha de Atendimento
Serviços Recreativos do Consumidor
Descobri-lo è o objectivo do Jogo.
Boa sorte
e parabèns por ter escolhido o SRC.
...ameaçou expulsar
o embaixador americano.
A Secretaria de Estado respondeu
de imediato com uma desculpa formal
e anunciou
a demissà o imediata do embaixador.
Saia Agora
CASA SEGURA
Dâ-me qualquer coisinha?
Estive no Vietname.
Se pretende fazer uma chamada,
desligue e tente de novo.
Deseja alguma coisa?
O que foi?
O què?
Obrigado.
Amigo?
Pode dar-me uma ajuda?
Preciso de papel, acabou-se.
Veja no cubÃculo do lado.
Vâ lâ, ajude-me aqui.
Desculpe!
-Não esperava ver-te aqui.
-Queria desejar-te boa sorte.
-Ficaste a pè toda a noite?
-Verifiquei-o. Pessoalmente.
Agradeço. Vai para casa dormir.
-Não queres mesmo que vâ?
-Não, eu safo-me bem.
-Bela camisa.
-Nem perguntes.
Estes anos todos,
a primeira vez que aqui vens
è para pedires que me demita.
Prometeu cumprir a previsão, Anson.
1 ,60 dòlares por acção, disse-me.
Não creio que a minha vinda
seja uma surpresa.
-A previsão foi optimista demais.
-Possivelmente.
EPS de 1 50 no ùltimo trimestre.
Lucrâmos oito cèntimos por acção.
Havia esperança de ser dez.
A esperança era tudo.
Vais pôr-me a contar os tostòes?
O meu investimento caiu, não sei do seu.
São tostòes que custam milhòes.
Dâ-me o pròximo trimestre.
Se ainda pensares assim, vai a votação.
O que conta è agora.
Meu intratâvel filho da mãe.
Se o teu pai te visse agora. . .
-Porquè?
-O teu pai era meu amigo.
Amigo. Caramba, eu vi-te crescer.
Lâ por ter ido â pesca com o meu pai
fico a vè-lo desperdiçar o meu dinheiro?
-Eu fui. . .
-Não acabei.
Enganou-se ao dizer que se ia demitir.
Vou è despedi-lo.
Toma-se medidas, a confiança volta.
-As acçòes sobem.
-Não.
Não hâ Baer/Grant Publishing. . .
Não hâ Baer/Grant Publishing
sem o Anson Baer.
Que è do Stewart Grant?
Deve ter ido velejar,
a gozar os melhores anos,
a perguntar-se onde pâra vocè, Anson.
Sinto muito.
Vocè falhou-me.
Tenho uma indemnização preparada,
mais do que adequada.
Vâlida atè â tardinha.
Posso levar-te a tribunal.
Se saio sem isto assinado,
o acordo começa a deteriorar-se.
Os benefÃcios encolhem, as opçòes
estreitam-se e a sua compensação definha.
Creio ser do seu maior interesse. . .
Este è o seu dia de sorte.
Os meus advogados irão contactâ-lo.
Desculpe, o Conrad Van Orton
não deixou recado?
-Vou verificar, Sr. Van Orton.
-Obrigado.
Desculpe! Pronto.
-Por favor, não faça isso.
-Desculpe. Não reparei.
-Estou mesmo com azar hoje.
-Não serâ um mès de azar?
la fazendo o mesmo na semana passada.
-Tome.
-Não faça isso.
Traga-me sò guardanapos e âgua com gâs.
Parece que a limpeza
vai sair mais cara do que o fato.
Não creio.
-Foi um acidente.
-Lindo.
Jâ pedi desculpa.
-Cretino.
-Christine!
-O Sr. Van Orton è um cliente estimado.
-Então vâ dar-lhe graxa.
-Não me fale nesses termos.
-Pedi desculpa, ofereci ajuda.
-Vâ esvaziar o seu cacifo.
-Como?
Ouviu bem.
Peço imensa desculpa, Sr. Van Orton.
Esta mesa estâ do seu agrado
para uma refeição grâtis?
Pode ser.
-Vou chamar o empregado.
-Obrigado.
A sua conta.
Vai-te foder mais a vichyssoise, meu. . .
Menina? Desculpe.
***, è vocè.
Não sei como isto funciona,
mas não tem nada para me dar?
-Deram-me este recado.
-Que estâ a balbuciar, anormal?
Preciso de saber o que se passa.
Passa-se
que è o segundo emprego este mès
e parece que vou para o desemprego.
-Talvez eu possa explicar.
-Não explique, vâ-se mas è foder.
Filha da mãe!
Eu queria. . . Estou a pedir desculpa.
Jesus! Que se passa?
-Que tem ele?
-Não sei, caiu redondo.
Pode ouvir-me? Sabe o que fazer?
Nem sei se respira.
Desvie a cabeça.
Não fique especado, chame ajuda.
Pronto.
-Vamos buscar ajuda.
-Como sabemos que è a sèrio?
Mijou-se nas calças, è a sèrio que chegue?
-Bom Deus.
-Estâ a ficar roxo.
PolÃcia!
-Tem de preencher isto.
-Eu não conheço o homem.
Não me posso envolver.
-Terei de o deter.
-Deter-me a mim?
-O impresso tem de ser preenchido.
-Ela que o faça.
Vâ com a sua mulher ao hospital.
È a dois quarteiròes daqui.
Não è minha mulher.
Mercy Hospital
São Francisco
lsto è de loucos. Hâ dez minutos,
jantava eu sossegado. . .
Recebi este recado.
NÃO A DElXE ESCAPAR
-Estâ a respirar, não estâ?
-Estâ.
A sirene è mesmo precisa?
Vamos falar com alguèm
que trate disto, sim?
Espere aÃ.
Querem a sua identificação.
-lsto sò pode ser a gozar!
-Que se passa aqui?
Foi o que tentei explicar-lhe.
È tudo um jogo.
-Um què?
-È uma empresa.
Pregam partidas elaboradas.
Nem eu percebi muito bem.
Que quer dizer? lsto faz parte. . .?
As luzes, terem-se apagado.
Tantas pessoas a fugirem.
Então o tipo que se mijou
e ficou roxo era. . .?
Sinto muito.
Acho bem.
Por que a envolveram a si?
Tem de haver aqui a porcaria duma lanterna.
***.
Pensei que ele ia morrer.
Fiz-lhe respiração boca-a-boca.
Atè â vista.
-Como sabe que è por a�
-Não sei.
Onde è que estão,
seus sacanas brincalhòes?
È melhor que se escondam.
Recepção?
ATENÇÃO - NÃO tente abrir
se o elevador parar
Utilize o telefone de emergència
Espere por ajuda
O meu irmão ofereceu-me
um vale-oferta desta empresa.
Tive de retirar a chave da boca
dum palhaço de madeira.
Deixe lâ.
lsto não è nada bom.
Não hâ rede.
Em quanto fica agora
uma aventura "trancados no elevador"?
-Nem pense nisso.
-Por que não?
Veja ali. "Atenção,
não tentar abrir entre andares."
-"Utilizar telefone de. . ."
-"Emergència?" Não hâ.
"E aguardar socorro."
Então vamos aguardar.
-Eu dou-lhe um impulso.
-Pode ir â frente.
Não è por educação.
Sem ajuda, como sobe?
Não sei. lça-me de lâ.
-È melhor como digo. Vâ, ponha o pè.
-Não.
-Por favor.
-Não trago cuecas.
Pronto, jâ disse.
-Usamos isto como escada.
-Meu heròi. Vamos.
Não me parece.
Obrigada.
A minha pasta!
Eu espero.
Não è que se consiga abrir. . .
-Espere. lsto è o SRC .
-Que è isso?
A empresa de que lhe falei, a do vale-oferta.
Este edifÃcio è deles.
Esperamos pelos seguranças
e explicamos tudo.
Vão adorar! Explique por mim tambèm.
Espere.
Não queremos atrair as atençòes.
Viemos sò dar um passeio.
Corra.
lsso è muito estreito!
-Quer ver-se livre de mim?
-Não sou responsâvel. . .
Não fui eu quem desatou a correr!
Não fui eu quem começou esta. . .
-Suba depressa!
-Estou a subir!
Suba. Suba.
Perde a vergonha
quando hâ cães de guarda?
Caluda! Estupores de cães.
Deixe-me adivinhar. Subo eu primeiro.
-Lâ se vão 1 .000 dòlares.
-Os seus sapatos custam isso?
Aquele, sim.
Venha.
Atenção aos pregos e âs ratazanas.
Tem de haver uma escada de incèndio.
Que tÃpico.
Porquè eu?
Quem è vocè?
Nicholas Van Orton.
E o que è, algum czar ou què?
Acho que, saltando daqui
o lixo nos ampara a queda.
Eu não acho.
Cuidado!
Estâs a olhar para què?
Merda.
Mesa para dois, por favor.
Onde è?
Vè aquele prèdio alto, iluminado? È lâ perto.
Estâ tudo bem, menina?
Estâ. Como vão vocès?
A nata de S. Francisco.
Onde è que posso deitar isto fora?
Hâ um cesto ao pè da secretâria.
Acho que tenho uma camisola
para si algures.
lsso era òptimo.
Nem me perguntou o nome.
O chefe de mesas disse que era Christine.
Acho melhor chamar-lhe um tâxi.
-Tem um chuveiro no escritòrio?
-Pois.
È algum atleta ou què?
Não, sou banqueiro. Movimento
dinheiros dum lado para o outro.
lmporta-se que tome um ***?
Não.
-Tem por aà uma toalha?
-Estâ atrâs da porta.
-Não demoro nada.
-Não hâ problema.
Eu conheço o dono do City Club.
Tenho muito gosto em ligar-lhe, se quiser.
Não. Era um emprego de merda,
eu reagi mal.
Tenho uma confissão a fazer.
Pagaram-me 400 dòlares
para entornar as bebidas, por gozo.
A sèrio? E que disseram?
Ofereceram 300 , pedi 400 , e:
"Aquele, de flanela cinzenta."
Acho que perguntei:
"Aquele atraente, de flanela cinzenta?"
Sr. Van Orton.
Estava a ver que jâ não voltava.
-Estou.
-Sr. Van Orton? È a Maria.
Achei melhor telefonar.
-Que horas são?
-SÃ o 1 1 h.
Desmarquei a reunià o
com a Allison e Dietrich.
Não, estou aà dentro duma hora.
Deixei a minha pasta
no 1 01 9 da Montgomery Street.
Fala com os Perdidos e Achados?
O Anson Baer està no Ritz Carlton.
Quer marcar um jantar.
Logo veremos.
E ligaram do Hotel Nikko
a dizer que tèm o seu American Express.
Deixou-o ficar là ontem?
-Mando alguèm buscar?
-Não, dè-me o nùmero.
-565-1 1 1 1 .
-Eu jâ lhe ligo.
-Hotel Nikko.
-Fala Nicholas Van Orton.
-Tèm o meu American Express?
-Està tudo organizado.
Terà vinho e flores no seu quarto
e uma jovem telefonou a dizer
que vai a caminho mas atrasada.
Ela deixou o nome?
-NÃ o saberia dizer.
-Com certeza que não. Obrigado.
Perdão, a culpa foi minha.
Sr. Van Orton. Bem-vindo de volta.
Aqui tem.
Eu conheço-o?
Creio que sim.
Queira assinar aqui no cartão de registo.
Obrigado.
A minha chave?
Não me dâ a chave?
-Não lha dei jâ ontem?
-Não, não creio.
Esta è boa.
Por aqui.
Uma boa estadia.
ASSlNATURA
Nick V Orton
Serviço de limpeza.
Pode voltar mais tarde?
Onde se meteu ele?
Por que me anda seguir?
Que quer dizer?
Não o segui, estou sò a conduzir.
-O que ando a fazer não è. . .
-O Anson Baer estâ no Jogo?
-È disso que se trata?
-Afaste-se.
lsto è giro. È muito giro.
E no Jogo tambèm se utilizam
balas verdadeiras?
Jesus Cristo!
Sou detective privado.
Contrataram-me para o seguir.
Quem o contratou? Quem?
-Sr. Van...
-Maria, fale ao Sutherland.
Ele que vâ ter ao Ritz Carlton.
Eu vou a caminho.
-Que hâ?
-Vem comigo.
Nicholas. Que surpresa.
O senhor pensa
que lâ por publicar livros infantis,
as pessoas se interessam
pela minha reputação?
Arranje fotos minhas de brincos nos
mamilos a ir ao cu ao Captain Kangaroo,
que sò querem saber das acçòes!
Se sobem ou se descem !
-Papâ?
-Deixa-te estar.
E trazer o Conrad para este jogo
infantil è indecente da sua parte.
-Jâ acabaste?
-Não, não acabei.
Este è o meu advogado, Samuel Sutherland.
Tèm ambos muito que conversar.
Jâ nos encontrâmos esta manhã.
Assinei a rescisão da Baer/Grant.
Aceitei a tua indemnização, Nicholas.
Tinhas razão. Vou velejar.
Tenho muito gosto que almoces connosco.
Podemos pôr tudo a limpo.
Jâ conheces a minha mulher Mary Carol
e a minha nora Kaleigh.
Queiram aceitar as minhas. . .
-Devo preocupar-me?
-Foi um mal-entendido.
Pareces mesmo tu.
Devias o que fazem com o noticiârio.
-Posso pedir-te um favor?
-Sabes bem que sim.
lnvestiga uma empresa chamada
Serviço Recreativo do Consumidor.
Soa a fâbrica de raquetes de tènis.
Que sabes deles?
Espera aÃ. Eles deram-me uma circular.
-O que è isto?
-È a circu. . .
Não posso crer. È tinta invisÃvel.
Estâs a gozar.
Andam a brincar comigo,
este grupo de crianças depravadas!
Tu estâs bem?
Diz-me que não tenho de me preocupar.
Não tens de te preocupar. Prometo.
Depois ligo-te.
Certo.
Maria, ontem chamei um tâxi
para uma rapariga chamada Christine.
-Qual è a firma que nòs usamos?
-A United?
-Como?
-A United Taxi Company.
Ligue-lhes e descubra
o nome do motorista e aonde a levou.
llsa?
Eu estou armado!
BEM-VlNDO A CASA
Tal como o meu pai,
Eu escolho o sono eterno.
PROPRlEDADE DO
S. F . P . D .
Filhos da puta.
llsa?
Sr. Van Orton !
Que aconteceu?
Não viu como estâ a casa?
Fomos assaltados.
Vâ para dentro. Tranque a porta.
Tenha cautela.
-1 1 2, Emergèncias.
-Preciso da PolÃcia.
A minha casa foi assaltada.
Dè-me o seu endereço.
221 0, Broadway.
È a maior casa que hâ na rua.
-Disse que foi um arrombamento?
-Sim.
Tem a certeza que se foram embora?
O què?
Tem a certeza
que nà o està ninguèm na casa?
Nickie!
-Està ? Està là ?
-Encontramo-nos no teu carro.
Pronto, que aconteceu?
-Conrad, aonde vamos?
-Espera aÃ.
Que estâs a fazer?
Se não posso confiar no hotel,
não vou confiar no carro.
-Quem?
-O SRC .
Sò de pensar no que te ia metendo. . .
-Que queres dizer?
-Estou mesmo fodido!
Eles fodem-te e fodem-te e fodem-te.
E quando pensas que acabou,
è quando eles te fodem a sèrio.
Respira fundo.
Eles não desistem.
Jâ lhes dei a porra do dinheiro.
Eles não me largam.
-Que è que te tèm feito?
-Sou como o bombo da festa!
Por que è que continuam a jogar
se jâ pagaste?
Não sei. Paguei-lhes mais para pararem.
-lsto foram eles.
-È um pneu furado.
-Como è que sabes?
-Vè se te acalmas. Vamos resolver isto.
Estâ bem.
-Não funciona. Estou sem rede.
-A sèrio?
-Sabes mudar um pneu?
-Não. Tu não sabes?
Não devÃamos estar assim expostos.
Traz o mòdulo do GPS. Estâ no porta-luvas.
Tu estâs feito com eles.
-O què?
-Estâs metido nisto. Fazes parte.
De quem è isto?
Alguèm as meteu no carro.
-Estâs por trâs disto, não estâs?
-Tu è que me falaste neles!
Estavam no teu carro!
Estavam dentro da porra do carro!
Conrad !
Repara no que dizes.
-Não vais controlar a discussão.
-Por que faria eu o que dizes?
-Tu odeias-me.
-Não sejas emotivo.
-Não suportas que viva a minha vida.
-Baixa a voz!
Tens medo que nos vejam a discutir?
-Volta para casa!
-Cala-te.
Vou chamar a PolÃcia.
Tens è medo
que saibam como ès controlador.
Que tens? Que andas a tomar?
Desculpa lâ
não cumprir as tuas expectativas.
-Balelas.
-Não sou como tu. Não quero ser.
-Lâ estâs tu outra vez.
-Eu sou teu irmão.
A deitar as culpas para cima de mim.
-Eu sou teu irmão.
-Eu sempre sò te quis ajudar.
Não quero a tua ajuda.
Ninguèm te pediu para seres o pai.
Não! lsso não se diz! E eu tinha alternativa?
Tinha?
Conrad !
-Eu sempre sò te quis ajudar.
-Ninguèm te pediu para seres o pai.
E eu tinha alternativa?
Tâxi !
221 0, na Broadway.
Devia ter virado ali atrâs.
Estâ a ouvir? Devia ter virado. . .
Não. Pare o carro. Pare o carro!
Obrigado. Abra a porta.
Destranque a porta.
Abra a porcaria da porta!
Escute, sou um homem muito rico
e o que quer que lhe pagam,
eu ofereço o dobro.
Perdeu a porra do juÃzo?
lsto è um jogo. E se è um jogo. . .
Ei-los.
-Sou o Sam Sutherland.
-Tim Foley.
-Sabe onde fica?
-Por aqui. 1 4° andar.
A gerència do edifÃcio diz que o espaço
não foi ainda alugado.
Não consta dos registos camarârios
nenhum Serviço Recreativo do Consumidor
nem nenhum seu derivado.
Mal os mergulhadores achem o tâxi
verifica-se a matrÃcula.
-Jâ falou com o seu irmão?
-Não me ligou de volta.
-E quanto â casa?
-O grafito era â base de òleo.
-llegal nos EUA.
-Não serâ difÃcil de investigar.
A foto, a arma, o palhaço,
e a ambulância, estâ tudo pendente.
Assalto â residència jâ temos.
lnjùria maliciosa, vandalismo e ***èdio.
Vigilância ilegal, danos intencionais.
Tentativa de homicÃdio.
Mas diz que contratou estes serviços.
-lsso è irrelevante.
-Não, repare. . .
Compete-nos dizer que pistas temos.
Para jâ, não temos o motivo.
Como era o meu pai, llsa?
Por que pergunta?
Não sei.
Desde que o conheço
nunca me perguntou por ele.
-Pus-me a pensar nele.
-A sua mãe amava-o muito.
Penso que ele trabalhava demais.
Ele era
rabugento? Quer dizer. . .
O que me lembra mais dele
è que era uma pessoa discreta.
PodÃamos estar numa sala
e nunca sabermos que lâ estava.
Estou a falar de. . .
-Antes de ele. . .
-Do sucedido? Não.
Ninguèm imaginava.
Não sei se sou parecido com ele.
Nem por isso, penso eu.
-A mãe preocupava-se com ele?
-Ninguèm se preocupava com o seu pai.
-Sim?
-A United Taxi deu-me a morada.
Diga lâ.
Quem è vocè?
A Christine estâ?
Estâ a dormir.
Quem è, Amy?
-O que faz por aqui?
-Podemos conversar?
Claro.
-Julguei não tornar a vè-lo.
-O que tem a dizer disto?
È vocè?
-Onde as arranjou?
-No quarto do hotel.
Estavam lâ. Estâ-me a dizer que não è vocè?
Por que è que pensa que sou eu?
O soutien. O soutien vermelho.
Eu julgava que. . .
-Posso-me sentar um pouco?
-Claro.
Sente-se bem?
Não, pois não?
È a tal competição em que participa ou. . .
Desculpe. Vou andando.
Não, deixe-se estar.
Visto qualquer coisa e jâ venho.
Tem uma aspirina?
PREÇO DE SALDO
Quer beber alguma coisa?
Esta è vocè?
Na Primeira Comunhão.
-Mostre-ma.
-Que foi?
Tire-a da moldura e mostre-ma.
Estâ bem.
-Eles vèem-nos.
-O què?
Aqui não. Podem ver-nos.
O detector de fumos.
O que acha de. . .?
Vamos dar uma volta de carro.
Não, estou farto disto.
-Estou mesmo farto.
-Vamos tomar um copo, hâ. . .
Quem julgam que são?
Quem julgam vocès que são. . .
Saiam câ para fora!
-Nicholas, por favor!
-Vamos lâ.
Saiam jâ câ para fora!
Agora è que vai ser.
ERC
Especialistas em Reparação de Cabos
-Que podem eles fazer?
-Afaste-se da janela.
Mas que. . .?
-O que è isto afinal?
-Acorde. È uma golpada.
Entre.
Estâ bem? Segure-se bem.
Saia do carro.
-Eu podia tè-lo entregue a eles.
-Saia do raio do carro!
Não tem escolha. Mais ninguèm
lhe pode dizer o que se passa.
Quer saber?
Se me for embora, nunca saberâ.
Não tiveram tempo de mobilar a casa bem.
-Quem são eles?
-Não sei. Sou funcionâria.
-Para que me serve?
-O seu irmão estava implicado.
lsso è mentira.
È? Eu servi-o no seu aniversârio.
O Connie falou-lhe no SRC .
Lamento. Não è culpa dele.
Deve ter pensado que se safava assim.
Levaram-no bem â certa.
-Como è que o apanharam?
-Foi igual ao seu caso.
-Que quer dizer com isso?
-Tem verificado os seus saldos?
Eu apanhei-lhe o còdigo do modem.
Tiveram acesso ao seu computador.
-O resto deu-lhes vocè.
-O què?
Fez os ***.
Caligrafia, dados psicològicos.
Utilizaram tudo isso
para decifrar as passwords.
O Feingold, o tipo que o registou,
apanhou cinco anos por aceder ao Citibank.
Foram â sua rede bancâria
e transferiram os seus bens
para contas fictÃcias.
lnterurbanas, por favor.
-Por que iriam disparar sobre nòs?
-Allgemeine Bank, Zurique.
Porque jâ não precisam de si.
Vivo ou morto, tanto faz.
Desde que desapareça.
Sim. Azul, 2, barra invertida,
9690, D de David.
Estâ correcto.
O saldo?
-lsso è impossÃvel.
-Jâ transferiram, Nicholas.
Apanharam tudo.
Casa dos Sutherland.
Por favor deixe mensagem.
Sam, verifiquei-as todas.
Não sei como,
mas esvaziaram as minhas contas.
Eles querem matar-me. Chama a PolÃcia.
Tenho um deles aqui comigo.
Obrigamo-la a prestar declaraçòes.
Sei como isto te deve soar,
mas liga-me para o telemòvel.
E toma cuidado.
DestruÃram o seu cartão, por isso. . .
Ofereço eu.
Duas de açùcar, certo?
Não importa.
O meu nome não è Christine. È. . .
Quero lâ saber!
È sò dinheiro.
Devia estar feliz por estar vivo.
Prefiro não falar disso agora.
-Uma pessoa como vocè. . .
-Quantas vezes fez isto?
-O què?
-Os golpes, os esquemas. Quantos?
Muitos.
Não sei quantos golpes terâ dado antes,
mas este afecta muita gente.
Afecta pensòes, ordenados. . .
São 600 milhòes de dòlares.
-Sim.
-Nick, è o Sam. Recebi a tua mensagem.
Fiquei preocupado.
-Que vamos nòs fazer?
-Eu jà me pus ao telefone.
O teu capital està intacto.
Nada foi mexido.
Eu pròprio verifiquei.
-Quem è?
-Fiz eu as chamadas.
Nada foi alterado.
Nem um cèntimo desapareceu.
Quem è?
-O meu advogado diz que nada falta.
-Estâ implicado.
Fica onde estàs atè eu chegar.
-O Sutherland estâ implicado.
-Nicholas, tenho outra chamada.
Dà -me a tua localizaçà o exacta.
Nicholas?
Temos de sair daqui.
Como è que o apanharam a ele?
Por que è que. . .?
Eu câ não me ralava.
Que quer dizer?
Jâ não estâ nas suas mãos.
A rede mòvel pode ser interceptada.
Todas as chamadas que fez,
para o banco, França, Suiça,
esteve a falar connosco.
Preencheu as lacunas,
còdigos de acesso e passwords.
Coisas que nem o advogado sabia.
Jâ temos tudo, estamos despachados.
Adeus, Nicholas.
Embaixada? Americana?
Aconteceram coisas e è importante que. . .
Nada de dinheiro, identificação,
passaporte. . .
Que foi que lhe aconteceu?
Nem sei por onde começar. . .
-È complicado.
-È sempre.
Passava fèrias sozinho
e fui assaltado por dois homens. . .
Assaltado?
Em que hotel era a estadia?
Não me lembro.
Jâ se dirigiu â PolÃcia?
Não falo espanhol.
Eu sò preciso o bastante para sair daqui.
Podemos ajudâ-lo
a apresentar queixa se quiser.
Quanto ao dinheiro,
posso dar uma sugestão?
Diz que foi assaltado?
E não lhe levaram o relògio?
Quanto vale uma coisa dessas?
Pelo menos uns duzentos.
PELOS 1 8 ANOS,
O RELÓGlO DO TEU PAl - MÃE
Quando se tem um relògio assim,
o passaporte não è problema.
Desculpem. . .
Dão-me a vossa atenção, por favor?
Obrigado.
Alguèm vai para S. Francisco?
Preciso de boleia.
Tenho dezoito dòlares
e setenta e oito cèntimos
por uma boleia para S. Francisco.
Alguèm?
AVlSO DE HASTA PÙBLlCA
devido a HlPOTECA
VENDA DE PROPRlEDADE
Guarde o troco.
Conrad Van Orton.
Liga-lhe para o quarto, por favor?
Um momento, por favor.
Hâ algum problema?
Procura o Conrad Van Orton?
-Sou o gerente.
-Onde estâ o meu irmão?
-Pode acompanhar-me?
-Um momento. O que è que houve?
lsto sò a si diz respeito.
Houve queixas dos outros hòspedes,
danos no quarto. . .
Fizemos os possÃveis
para comportar a sua atitude.
-Atitude?
-Deu-se um incidente hâ dias.
Esgotamento nervoso, disseram.
A PolÃcia levou-o.
Deixaram este endereço
caso aparecesse alguèm.
È de um hospital em Napa.
Lamento muito.
Adoro-te, querida. Atè logo.
Elizabeth, preciso do teu carro.
Nickie, que foi que te aconteceu? lsto è. . .
-Olha para ti.
-Que aconteceu? Não sei.
Tenho coisas a tratar e preciso do teu carro.
È claro que o podes levar.
Não queres comer nada?
Sabes que ès a ùnica pessoa
em quem posso confiar?
Toda a gente. . . Se o Sam Sutherland
telefonar, não lhe digas que me viste.
Mente-lhe e tudo o mais que houver. . .
Cafè, bolinho inglès e âgua.
A garrafa estâ aberta. Quem foi que a abriu?
-Fui eu que a abri.
-Não quero.
Traga-me uma garrafa por abrir.
Sem gelo, sò o copo.
Por favor.
Nickie, explica-me. Estâs a assustar-me.
Nem percebo o que dizes.
Desculpa, Liz. Não foi por querer. Desculpa.
Tenho estado a pensar,
tenho tido algum tempo livre
e queria dizer-te
que sei porque me deixaste.
E que isso me ofendia.
Quero pedir-te desculpa por te ter isolado,
por ter estado ausente.
Espero que me perdoes.
Tu estàs cansado. Hà dias que andas activo.
Não hâ nada a perdoar.
A dor instala-se.
È o começo de uma enxaqueca.
Se isto lhe parece familiar,
o alÃvio chegou finalmente.
Não. Seus sacanas!
Taggarene. Hà quase uma dècada...
Como è que deram comigo?
Taggarene è a medicaçà o eficaz
para dores de cabeça, de dentes...
Ele è actor.
Se confia no seu mèdico,
confie em Taggarene.
È actor de televisão.
Eu depois explico-te.
Emprestam-me as pâginas amarelas?
New Moon Cafè.
O melhor de Chinatown.
Sai do carro, cabrão.
Abre a porta e deixa-o a funcionar.
-Estâs a cometer um erro.
-Sai da porra do carro.
-Sai da porra do carro.
-È que estou extremamente fragilizado.
-Ele faz anùncios.
-Sabe quantos fregueses temos?
Sei que encomendou aqui.
Para o 1 01 9 , Montgomery Street.
Alguèm me informa?
È actor, como aqueles que estão ali na. . .
Aonde vai com o retrato?
QuerÃamos uma audição para hoje.
Ele era perfeito para o papel.
-Vai ficar tristÃssimo.
-Não hâ como contactâ-lo?
O bip dele ficou aqui.
Levou os miûdos ao zoo.
-Ao zoo? Que engraçado. Qual deles?
-O que tem o tigre albino.
Lionel Fisher, adoro o seu trabalho.
Pronto, posso sò. . .? Estou com os miùdos.
Livre-se deles.
Vamos, meninos. Hora da merenda.
Toma para mais. Vão, vão, vão.
Olhe. . .
Era sò um emprego. Nada de pessoal.
Fazia o meu papel. lmprovisava.
-È o que faço melhor.
-Preciso de falar com quem manda.
Ninguèm sabe. Ninguèm è esclarecido.
Tammy, Alex, parem com isso!
Por que fazem aquilo?
O escritòrio estâ vazio.
Tenho de saber para onde foram.
Eles são donos do edifÃcio.
Mudam dum piso para o outro.
E trabalha lâ, não è? Pode fazer-me entrar.
-Não posso.
-Sim, pode.
Diga que a PolÃcia o contactou.
Diga que vou dar o alarme.
Qual alarme? Não hâ alarme nenhum.
lsto è muito perigoso.
Acho que não estâ a entender.
Neste momento,
eu sou extremamente perigoso.
Michael, meninos, venham. Vamos embora.
-Chegâmos.
-Entre com o carro.
O que pretende fazer, afinal?
Não vai recuperar o dinheiro.
Não me importa o dinheiro.
Vou afastar a cortina.
Quero conhecer o feiticeiro.
-Estâ a olhar muito para nòs.
-Arrume onde não nos vejam.
Merda. Abaixe-se.
-Não pode aqui estar.
-Mandaram-me voltar. Tenho trabalho.
Ele estâ comigo.
-Não precisam de mim.
-Caluda.
Entre.
Algeme-o ao corrimão.
Qual è o andar?
Vocès estão fodidos!
-Onde è?
-O contrato foi por telefone.
-Onde recebia o ordenado?
-Era noutro andar.
-Adivinhe.
-Por aqui. Mais ou menos.
Sei lâ.
Vâ com calma.
Chiu. Vai ser de surpresa.
Oh, porra!
O que estâ aqui a fazer?
Regressei dos mortos.
Nicholas, não vai começar aos tiros.
Volte-se.
Vou levâ-la comigo.
Todos deitados!
Para onde vamos?
Parem !
-Que julga que vai fazer?
-Diga-me vocè!
Quem estâ por trâs disto?
Quem me tramou?
-Porquè?
-Que quer dizer?
Como pode ser tão cego?
Podia ser qualquer palerma
com duzentos milhòes no banco.
Chame o seu patrão câ acima.
Diga-lhe que mato alguèm.
Eles não vão vir.
Vèm sim. Chame aqui alguèm
senão mato-a a si.
Eles deixam-me morrer. Não estâ
em posição de ameaçar ninguèm.
-Onde è que a arranjou?
-O què?
Essa arma. Não è uma automâtica.
-Que estâ pr'aà a dizer?
-Onde arranjou a arma?
-Esta arma è minha.
-Nòs revistâmos a casa.
Então não deram por ela.
Hâ aqui uma arma verdadeira.
-lsto è falso. È tudo o seu jogo.
-Não me venha com isso!
-Ouça o que lhe digo!
-Não me venha com essa porra!
Tudo isto è o Jogo.
Balelas. Mataram aquele Feingold, o Fisher.
-Mataram-no. Eu vi-o ser morto.
-O que è que viu realmente?
Efeitos especiais. Truques,
como nos filmes. Nicholas, escute!
Tem uma arma verdadeira.
Pronto, eu largo-o!
O Fisher estâ atrâs da porta. È actor.
-Vocès querem matar-me.
-Ninguèm o quer matar.
Estâ prestes a cometer
o maior erro da sua vida.
Hâ sempre uma segurança.
O tâxi tinha motorista.
-Disparam com fulminantes.
-lsso não è verdade.
Contratou-nos para isto.
Estão â espera,
atrâs da porta com champanhe.
Foi o Conrad. Ele tambèm estâ!
È a sua festa de anos.
Pare de me mentir!
Deixe-me mostrar-lhe.
Não se mova.
Ele tem uma arma! Afastem-se da porta!
Acertou-lhe.
Chamem uma ambulância!
Estâ morto.
Julgâmos que sabia.
-Como deixaste isto descontrolar-se?
-Ele não me deu ouvidos.
Ensaiâmos vezes sem conta.
O alvo era tua responsabilidade.
Nunca, nunca se deixa o alvo comandar.
Sinto muito.
-Tinhas um walkie-talkie.
-Servi-me dele. . .
Vamos para a prisão. Vamos todos
para a prisão o resto da vida.
Oh, meu Deus.
-Apanhà mo-lo. Caiu no colchà o.
-Caiu mesmo no alvo.
A postos para um exame mèdico.
Afastem-se atè tirarmos o vidro quebradiço.
Não abra os olhos.
È vidro falso mas pode cortar.
-Vou sò examinar.
-Vou sò tomar-lhe o pulso.
Vâ com calma. Foi uma grande queda.
Feliz aniversârio, Nickie.
FUl DROGADO
E DElXADO À MORTE NO MÈXlCO
E SÓ ME DERAM ESTA ESTÙPlDA T-SHlRT
O que vem a ser isto?
È a tua prenda de anos.
Tinha de fazer isto.
Estavas a tornar-te um cretino.
Senhoras e senhores,
o meu irmão, Nicholas Van Orton.
CONVlTE PARA CELEBRAR
O 48° ANlVERSÀRlO DE
NlCHOLAS VAN ORTON
ENTRE AS 20h1 7 E AS 20h38
Admirâvel. Sò lho queria dizer.
Foi o melhor de sempre.
Graças a Deus que saltou.
Senão, eu ia ter de o empurrar.
Temos de ir andando.
Sò me queria despedir.
Rachel, bons sonhos.
Obrigado, Mel, por ter vindo.
Desculpe quanto ao carro.
-Deixei-o no zoo.
-Não hâ problema.
Feliz aniversârio, Nicholas.
Eu ligo-te. Juro que ligo.
Não faço ideia do que isto è,
mas a escolha do champanhe
foi excelente, como sempre.
Foi uma entrada e tanto.
Quero que saiba. . .
Não, por favor.
Nunca fui tão feliz como agora.
Agradeço-te. E a minha mulher tambèm.
Obrigado por comparecer.
Obrigado, Sam.
-O que è isso?
-lsto è
a conta.
-A conta?
-Guarde a caneta.
E obrigado. A ambos.
Queres dividi-la?
Sim, por favor. Olâ se quero.
Oh, meu Deus.
Obrigado, Connie.
Onde estâ aquela criada?
Como era o nome dela?
Christine?
Falou em apanhar um avião.
Vi-a fazer sinal a um tâxi.
Christine?
-Não me cheguei a despedir.
-Muito obrigada.
Nunca lhe perguntei o nome, pois não?
Não. È Claire.
Vai apanhar o avião?
Tenho um trabalho na Austrâlia
na pròxima semana.
-Vai tosquiar mais carneiros?
-È sò um pequeno papel.
Bom, quando voltar,
talvez possamos ir jantar.
Não sabe nada acerca de mim.
Pois não.
Terâ de me contar.
-Bom. . .
-Donde è.
A origem? Oklahoma.
Colorado?
Ando nisto hâ demasiado tempo.
Olhe. . .
Quer tomar um cafè comigo no aeroporto?