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RenatoCGTB - PORTUGAL
Fim do jogo.
Como estás?
Existe um novo jogo chamado
"Mantenha-se vivo".
Esta cena é séria.
Fico aterrorizado.
Realmente assustador.
Então, tu vens?
- Vou neste final de semana e detonamos.
- Vejo-te no final de semana!
Até mais.
Fim de jogo.
Merda! Não sabes bater à porta?
- Fecha a porta.
- Pessoal, encontrei um jogo muito bom.
Estamos a jogar
outra coisa agora.
Não pode ser.
Olá?
Pessoal?
Sarah?
"Mantenha-se vivo"
- Olá.
- Olá. Como está?
- Entregou o relatório?
- Estava a ir entregar.
Está bem.
Procure estar bem hoje.
O chefe está de mau humor.
Feliz aniversário.
Obrigada por lembrar.
Olá.
- Eu estava a ir...
- Um momento.
Desde quando trabalhamos nisso?
- Muito tempo.
- Muito, pelo menos 100 horas.
Sinto muito.
Vou terminar assim que puder.
O quê...? Não ouvi.
Quê?
- Hutch...
- O quê?
É melhor sentares-te, relaxa.
É hora de me escutares, está bem?
Vou contratar-te por um motivo.
E somente por isso.
Ajuda-me a matar o personagem no final.
Eu sinto muito. Estamos
a falar de um jogo?
- Sim.
- OK.
Não sei o que decido.
Já tens a super arma?
A super arma? Sim, já tenho...
Então podes matá-lo com ela.
Ele não vai resistir.
- Posso tirar folga amanhã?
- Deixa-me pensar numa coisa...
Preciso que o
personagem chegue ao final!
- Ele vai chegar. Não se preocupe.
- Hutch, necessito que coloques...
o mesmo esforço
que dedicas, ao jogo.
Um dia destes vais conseguir terminar.
Sabias?
Ok. Está bem. Tira o dia de folga amanhã.
Como é que eu faço?
É mais fácil matá-lo
com o traje especial.
Acerta-lhe antes de se abaixar.
E pronto, fim de jogo.
- Está bem! OK.
- OK.
- Já vis-te isto em PDF?
- Ainda não.
- Telefone para você, Hutch.
- Obrigado.
Olá.
O quê?
- Tirou uma foto minha?
- Sim.
Tem muitos rostos por aqui,
mas você pareceu ser o mais triste.
Estava a chorar.
Por isso tirei uma foto.
- Você e Loomis eram bons amigos?
- Sim, bons amigos.
Bons, grandes amigos.
- Conhecia o Loomis?
- Mais ou menos.
Eu era amiga da Sarah, lá na Georgia.
Eu devia ter saído com ela naquela noite.
Verdade? Eu também.
Eu ia tirar algumas fotos dela.
Imagine.
Aqui está.
Olá. Como estás?
- Estás bem?
- OK. Toma.
Esta é a mochila do teu irmão.
Não vais querer?
A mãe não quer que fiquemos com eles.
São jogos muito violentos, tu sabes.
- Prefiro que fiquem contigo.
- Vem aqui.
Cuida de ti, sim?
Pegue, se quiser conversar...
este é meu número.
Olá.
Não pensava que chegarias tão cedo.
Dá-me um beijo.
Eu sinto muito Hutch.
Estás bem?
- Não sei. É dificil de acreditar, sabes?
- Olá, Hutch!
Primeiro os teus pais,
agora isso.
Deus não te tem tratado bem.
Sabes de uma coisa, Phineas? Quando abres
a boca só saem coisas estúpidas. Idiota.
Deves ser forte, isso é tudo.
Tu entendes-me irmão.
- Sei disso.
- E por que estás a falar assim?
Porque o meu irmão é um idiota.
Oh meu Deus! É a mala.
- Tu sabes o que aconteceu?
- Só sei que...
mataram-no a ele e aos amigos.
- O que há na mochila?
- Jogos, fotos e coisas do tipo.
Não brinques!
Estes são vocês os dois?
Fogo.
- Precioso.
- Phineas, não brinques com isso.
- Desculpa, Hutch.
- Deves ter sido adoptado.
Obrigado Loomis.
- Ele gostava muito de jogar?
- Sim.
- Estava a jogar algo de bom?
- Não tenho certeza. Dá uma olhadela.
Mantenha-se vivo.
Este é o jogo.
- Mantenha-se vivo, nunca ouvi falar.
- Era esse o jogo.
Estava a jogar na noite que morreu.
Queria que eu fosse até lá jogar.
Hutch, querido.
Não tinhas como adivinhar.
- É que...
- Como conseguiu isso?
- Estava à procura de erros.
- Estava a trabalhar nisso há um tempo.
Vou jogar e ver o que
estava a fazer o Loomis.
Olha, eu não gosto.
É a ultima coisa que fez antes de morrer.
Tranquilo.
Se Loomis estava a testar
este jogo, só quero ver...
se pelo menos é porreiro.
E isto pode ser bom.
Podes jogar comigo?
- Assustaste-me! Queres entrar?
- Sim, gostaria, obrigado por perguntares.
Quero ter certeza que não falta nada.
Eu sinto muito.
Pelo teu amigo.
- É terrível.
- Obrigado meu.
Sabem onde está tudo.
Chamem-me se precisarem de algo.
Olá!
Amigo, não tens
nada que me queiras contar?
Olá! October, amigos, esta é a Abigail.
Era amiga de Loomis,
ficará connosco por um tempo.
- Olá, Nena.
- Olá.
- Preciso de ir ao banheiro.
- Por ali, no corredor.
- Desculpa.
- Estás bem?
Esta garota é muito gostosa.
Loomis dizia que tamanho era de menos,
não se deve ser terceiro jogador.
Adivinha.
- Aqui.
- O quê?
Nada.
Tudo está pronto...
e a cheirar mal.
- Não te preocupes. Eu protejo-te.
- Obrigada.
Que comece a acção, quero jogar!
- O teu chefe vai conectar-se esta noite?
- Miller, estás aí?
Estou aqui.
Tive que dizer à minha
mulher que estava numa reunião.
Ok, vamos parar
de conversar, pessoal.
O nome do jogo é "Mantenha-se vivo".
Não sabemos nada sobre ele.
Excepto o fato de que não o devíamos ter.
Vamos!
- Põe as mãos nisso.
- Asqueroso.
Atrasado.
Jogos Bellman apresenta...
Mantenha-se vivo.
A oração de Elizabeth.
Venham a mim, novatos, e
entrem na tempestade do mal.
Esta porcaria não quer
deixar que comece o jogo.
Talvez devesse ler esta parte.
O quê?
A tecnologia de activação
por voz ainda não existe.
OK.
Venham a mim, novatos.
O quê?
- É como uma oração espiritual...
- Podemos saltar esta merda e começar jogo?
Quero começar de uma vez.
Ok, vamos começar!
Venham a mim nuvens...
e despertem a tempestade
maligna que a prende.
E que a noite esteja contigo.
Ataquem quem se oponha...
Que o sangue me limpe. E
me mantenha sempre bela.
Eu te suplico.
Ao entrar neste jogo,
você cometeu um terrivel erro.
Disse as palavras,
excelente. E em breve, morrerá por isso.
Neste momento, todo o mal
deste lugar corre nas suas veias.
Foi marcado para a morte.
Suas escolhas te trouxeram
aqui, na plantação Rouge.
Há 200 anos, a Condessa
Elizabeth Bathory...
construiu esta plantação para...
- A mansão Rouge?
- Já ouvis-te falar?
Sim. Lembras-te daquela história
que contavam? Era...
- Sim...
- Algo...
- Colocava-se um amuleto contra isso.
- Não, é sério.
Eu sei que devem ter
escutado a história.
O que aconteceu com estas
raparigas foi tão depravado...
que todas as informações
sobre ele foram apagadas.
E o mal desta mansão renasceu.
Sua salvação está do lado
de fora desta plantação.
Sua única oportunidade
de saber a verdade sobre a...
plantação Rouge. É deter o mal.
Mas para isso,
você tem que manter-se vivo.
- Meu Deus.
- Estou a começar a assustar-me.
Cala a boca!
Lá vai, irmão.
Só quero entender, parceiro.
O que é isso?
- Vocês sentiram isto, companheiros?
- Sim, senti nas minhas calças.
- Estamos próximos de algo.
- Algo vai passar por nós.
- Saca a arma.
- Alguém quer fazer algo. Swink?
Não, estou bem, obrigado.
Cuidado!
OK.
Seu espírito está a subir.
A sombra da sua morte rodeia-te.
A rosa roxa ajudarte-á a sobreviver.
Bem, existem fantasmas
que não devemos atacar.
A rosa roxa entregarnos-á algo.
Isto é o que se aprende a ler
literatura gótica para gajas.
Perdoem a minha irmã. Mas o jogo é
divertido. Mas um pouco lento.
Esquerda! Esquerda! Maldito seja!
Vamos!
Jesus, há mortos por todos os lugares!
Estão atrás de ti!
Cuidado com esta porta!
Olá, meu querido.
O que é isso?
O que é isso?
Tu observas bem.
- Parabéns, Abi.
- Parece um quarto secreto.
Condessa Elizabeth Bathory.
- É o seu diário?
- Sim.
Deve ter alguma dica do jogo aqui.
Está bem, Miller?
Sim estou bem.
Estás a ir pelas colunas?
As portas estão fechadas.
Vou abri-las. Conheces-me,
sou o explorador.
- O medo é para tolos.
- Para tolos.
Tudo está sobre controle.
Lá vou eu.
Tens alguma rosa no chão?
Não... não tem...
- Não tenho rosas, amigo.
- Diz o que estás a ver antes de sair daí.
É como um quarto de
torturas, algo asqueroso...
Acabo de ver um flash...
com umas raparigas mortas...
Maldição!
- Raios, ela matou-me!
- As raparigas?
Uma mulher.
Acho que era a mulher do quadro...
A Condessa. Não tive sequer
chance de lutar com ela.
- Onde está o quarto de torturas?
- Por uma entrada secreta...
Vai tentar voltar pro jogo?
Bem...
Tem alguém aí fora?
Com quem estavas a falar, Miller?
Deviam ser os seguranças.
A fazer uma ronda pra espantar ladrões.
Sabes o que dizem. Se joga demais
começa a ver coisas.
Ou a ter epilepsia.
Os jogos podem causar espasmos.
Alguns casos são reais...
e chegam a causar coisas...
muito estranhas.
- Tinha provado todos.
- Eu já.
E dizem que as mentiras do jogo, quando
a mente quer podem tornar-se realidade.
É muito interessante, mas é apenas uma
teoria. Existe também a memória retinal...
Querido, isto é fascinante.
Mas queremos descansar.
Algumas pessoas têm que trabalhar.
Miller, entra depois e
reúne-te com os outros.
- Sim, sim, está a chegar a minha hora!
- Obrigado pelo dia livre. Precisava disso.
- Por Loomis.
- Por Loomis.
Por Loomis.
Viva a realidade!
Que está a acontecer Loreta?
- O que aconteceu?
- É o Miller...
Miller?
Miller!
É uma cena do crime, filho.
Tragam a fita pra isolar o lugar!
Não entendo!
Nós conversamos há algumas horas.
- Há algumas horas?
- Sim, eu...
Vamos, vamos.
Obrigado.
Sei que estas coisas não são fáceis, filho.
Vou tentar ser rápido.
Você estava aqui com
ele na noite passada?
Não, na minha casa. Jogamos em rede.
A mulher dele disse que estava a trabalhar.
Sim, desculpe, ele jogava
daqui e eu da minha casa.
- Somente os dois?
- Com mais 4 pessoas, em rede.
- Precisamos desses nomes.
- Entendi.
- Vive por aqui?
- Mais ou menos. Em Leizig.
- Sim?
- Fica só a 10 minutos daqui.
Isto coloca-o na cena do crime.
Charlie, relaxe.
Só quero saber o que aconteceu, ok?
Está bem.
Se precisar chame-me...
Meu nome é Twidloe.
Posso precisar de falar consigo de novo.
Sinto muito pelo seu amigo.
Obrigado.
Bem.
Merda, olhem isto!
É um cadáver do personagem do Hutch.
- Não é muito engraçado.
- Disseste que Miller morreu?
- Não posso olhar para isso..
- Deixou de ser teu amigo.
Hutch, sinto muito. Phineas, é um idiota.
Deixa este maldito jogo.
Porque encontramos o
seu cadáver num jogo?
- É um pouco exagerado.
- Lamento ser um idiota...
mas acredito que está
a exagerar um pouco.
- Não podes mostrar mais respeito?
- Respeito?
- Sim.
- Respeito o jogo por jogar. Vamos jogar!
- Por Miller.
- Para de dizer isso.
Não estás a fazer isso
pelo Miller nem pelo Loomis.
- Nem os conhecias, certo?
- Se queres expressar-te assim, está bem.
Mas não esperes que tenha piedade.
E se achas que devo, vai-te foder.
- Phineas!
- Que foi?
Por que não vão embora
e me deixam jogar em paz?
Paz.
Olha, baixa a bola.
Desculpa.
Está bem?
- É um momento difícil, sabias?
- Sim.
E qual é a tua história, Abigail? Não sabemos
muito de ti. Excepto que gostas do jogo.
Bem... eu cresci na Georgia...
O meu pai é arquitecto e a
minha mãe professora primária.
- Irei para Princeton no Outono.
- Parece que és a menina perfeita.
Não acho que sou perfeita.
- Desculpa.
- Está bem?
Sim. Tenho problemas com
fogo. É uma longa história.
O que aconteceu?
Vi o corpo do Miller no jogo...
E no jogo, acho que existem certas
formas de morrer...
- Tudo não passa de uma coincidência.
- Não exactamente.
De certa forma, é uma péssima
coincidência, esta forma de morrer.
Mas pensando bem, a coincidência
de encontrar o cadáver do...
Miller no jogo da mesma forma
que na vida real. É perfeito.
Por isso estamos todos
tão assustados.
Nenhum deles sabe o que disse.
Idiotas!
Vamos...
Ai está! Ouvi que
odiava os espelhos..
Não podes quebrar este.
Pausa.
Talvez não tenha nada a ver com isso.
Era inevitável.
Repercussões homicidas
a nível sociopático.
- Onde vais?
- Loomis e os amigos estavam a jogar...
na noite em que morreram.
Agora morre o Miller.
Por que todos morrem
depois de jogar este jogo?
- Tenho que terminar este jogo...
- Hutch, isto é uma teoria.
- É uma coincidência.
- E se não for, como lido com isso?
Eu não disse isso! Não me dês ouvidos!
Meu Deus!
- Que estás a fazer?
- Explodi esta puta. O que parece meu?
E se a morte de Loomis
e Miller não for uma coincidência?
os dois jogaram o jogo e morreram
durante a partida, então...
obviamente foi o jogo que os matou.
Não? Falas a sério?
Ei, vê este espelho que encontrei.
Virei-o para ler o que está atrás,
mas ele não se quebra como os outros.
Acho que é feito de prata ou algo parecido.
Não sei, dêem uma olhadela.
Escuta, têm sido dias dificeis.
tu sabe o que eu quero.
- Estás a assustar todos.
- Eu sei.
Bom.
Realidade penetrante.
Como foi a sua morte?
Relatório policial... a grade da
varanda do segundo piso...
Provavelmente a vítima partiu
o pescoço com a queda...
Miller... Duas tesouras afiadas...
Espetadas... Entre a 1 e as 4 da manhã...
Duas tesouras afiadas idênticas.
Acho que devemos voltar a
jogar para saber o que aconteceu.
- Já tivemos esta conversa.
- Digam que estou louco ou paranóico!
Não me importa, olhem isto!
- Por que o Phineas não está aqui?
- Disse que estaria. Então vai estar.
OK. Todos vimos que mataram
Miller a punhaladas.
A policia acredita que
usaram tesouras.
E os amigos de Loomis também.
A Sarah teve o corpo envolvido em sangue.
O relatório policial diz que
Loomis teve o pescoço partido.
E no jogo enforcaram-no.
Todos morreram igual ao jogo!
Não pode ser uma coincidência.
Não entendo!
Acho que estás certo.
Disse-te que toda essa
história me abala.
Esta tal de Bathory era
uma demente. E muito real.
Todos os detalhes do jogo
são baseados na sua vida real.
A torre, o cemitério.
A câmara de torturas.
Ela carregava as suas vitimas
numa carroça negra.
Fazia-os usando prata.
Os espelhos quebrados entortavam.
Por que é que se quebram? Porque não
aceitava envelhecer. Todos são jovens!
O que me interessa saber é o
que aconteceu com Miller e Loomis...
e tu não estás a ajudar.
Como castigo prenderam-na nas
paredes da sua torre, viva.
E isto é o mais importante.
A última coisa que ela disse...
foi que um dia regressaria.
E se ela tiver voltado,
matando um a um como no jogo?
Isto é loucura. Escuta.
Se não me queres escutar, tudo bem!
A única coisa que quero
saber é onde está Phineas!
Está aí alguem?
Está bem, Phineas?
- Sim, estou óptimo.
- Phin, daqui Hutch. Onde estás?
la para lá.
Mas estou preso na estrada.
- Está bem.
- Eu dirijo.
- Quem é, Abigail?
- Sim.
- Olá, criança.
- Olá.
Olá, Swink, isso de realidade
persistente. Sente-se e vê-se?
- As duas coisas, é muito raro...
- Ouve, não me interessa isso.
- Estou a ver coisas desde o jogo.
- Tranquilo, vamos buscar-te.
Vamos.
Phineas, tu não morres-te no jogo,
lembras-te? Já estou a chegar aí.
Está certo! Eu não morri no jogo!
Um momento.
No jogo esta merda é à noite.
Está alguém aí?
Estamos perto, vamos achar o teu carro.
Aqui está!
Fim de jogo.
Olha, exactamente como no jogo.
Precisas de me contar algo?
Isso.
Este jogo "Mantenha-se vivo".
É sobre a plantação Rouge
e uma mulher, Elizabeth Bathory.
Sim, conheço essa
história de fantasmas.
O Phineas foi atropelado por
uma carruagem no jogo.
Miller também morreu igual ao jogo.
É de um amigo.
E ele e os seus amigos
morreram igual ao jogo.
Agora, explique-me isso!
Bem.
Este é o caso Crawley, outra investigação.
Você vivia com esta familia, certo?
Depois que perdeu os seus pais?
- Sim.
- Falou com ele na noite em que morreu?
Você sabe, Detetive.
- Olhem, técnicamente...
- Cale-se.
Venha comigo.
- Da pra ver porque assusta tanto.
- Não acho que...
Caluda!
- Como faço isto?
- Você tem que ler isso.
Está bem. Venham a mim núvens...
Deve ter uma ligação.
Tem sim, Hutch.
- Eu disse-lhe...
- E eu digo-te...
Amigo ou não amigo, na próxima
vez que te ver na cena de um crime...
vou ter que te prender.
Como se sentiria se um
amigo seu fosse morto?
- Alguém com quem se importe.
- Deixaria a policia fazer o seu trabalho.
Não faça isso!
Vamos, vamos!
- Você não devia ter feito isso!
- Se alguém como você visse isto ia-se assustar.
- Basta, basta.
- Estou bem.
Bem.
Vou investigar isto.
Mas tem que ir para casa, Hutch.
- Não vai prendê-lo?
- Ele tem alguma carruagem?
Esta história do jogo parece-me
uma estupidez.
Isto está muito mal!
Eu sei disso e todos sabemos!
- Algo está a acontecer, algo ruim!
- Cala-te, Swink!
Não estás a ajudar.
Por que colocas-te este jogo
na nossa vida, Hutch?
Por quê?
- Não tinha intenção.
- O meu irmão...
era tudo o que eu tinha.
Este rapaz era tudo para mim,
e agora está morto.
October...
eu não sabia.
Não sabia. Sinto muito!
Não quero que ninguém
mais se magoe.
Quanto menos eu.
Por isso tenho que fazer algo.
Hutch, quero que descubra
tudo sobre este jogo.
- Posso começar pela casa de Loomis.
- Tenho que fazer algo antes.
- Está bem? Pode fazer isso?
- Hutch. Alguém atropelou o meu irmão...
com uma carruagem.
Vou descobrir quem fez isso e
vou magoá-lo.
A Abigail esteve com o
Hutch, mas nada aconteceu com ela...
Não vai jogar este
jogo nem por um segundo.
Não preciso de ajuda!
Deixe-me adivinhar. Seus filhos e a
sua esposa estão a deixá-lo louco.
Precisa de algo que o acalme,
algo ilegal. Eu presumo.
- Pareço menor de 12 anos?
- Tem cara que não joga nada.
Aposentei-me na
época do cubo Rubik.
Escute, preciso de informações sobre
o jogo de terror chamado "Mantenha-se vivo".
Mantenha-se vivo.
Não conheço.
Talvez seja clandestino. Entende?
- Essa coisa de extras?
- Olhe, um jogo é...
somente uma extensão
do que é criado pela mente.
Não conhece nenhum
programador de jogos, não é?
- Não, acho que não.
- Mas talvez sim.
Sim. Não, não consegui nada.
Provavelmente seja um jogo
clandestino ou algo parecido.
Sim, claro.
Conversamos mais tarde, ok?
Está trancado. Sempre
deixavam a janela aberta.
- Como sabe disso?
- Eu vivia com eles quando era pequeno.
A casa de Loomis era... como minha casa.
Costumava vir pra cá
quando as coisas...
Não tem que falar disso.
Se não quiser.
O meu pai não se queria divorciar.
Dizia que a minha mãe dormia com outro.
O que não era verdade.
E resolveu...
que se ela não vivesse com ele,
não viveria com mais ninguém.
Pôs fogo à nossa casa.
Os bombeiros conseguiram apenas
me salvar, mas a minha mãe...
Estava deitada na cama
quando a encontraram.
Dizia para mim mesmo que se...
fosse mais velho...
poderia ter evitado. Não sei.
E eu aprendi, ainda criança,
que não há nada como ter uma família.
E desde então tem medo do fogo?
Por isso odeio fogo.
Vá para porta da frente, ok?
Vou procurar no quarto de Loomis.
O que vamos encontrar
que a policia não achou?
Eles não sabiam onde procurar.
- Olha.
- O que é isso?
É uma companhia de jogos
que trabalhava. Eles fizeram o jogo.
Assustador.
Encontrei o endereço da empresa
que fez o jogo.
Preciso que me diga onde
fica 1420, Calle Ciprés.
Não é um problema, deixe ver.
Tem que passar pela
ponte próxima do Lago Espanhol.
Olhe vamos procurar o criador do jogo
e descobrir o que ele sabe.
Hutch, estava a ler um livro
chamado "Malius Demonium".
- Malius quê?
- Significa "Martírio das Bruxas".
Usavam durante a inquisação.
Diz que se a encontrarmos...
precisamos espetar três estacas.
Uma no coração, pescoço e na frente.
As estacas vão devolver o
espírito para o seu corpo. E isto é...
muito, muito importante pessoal.
Uma alma não morta só é
libertada queimando seu sangue.
Na verdade, acreditas
que uma morta retornou?
Hutch, é como uma maldição.
Um espírito forte...
pode ser trazido de volta
com o texto apropriado.
Não acredito no que está a acontecer.
O detective Charles Kent foi brutalmente
assassinado no centro comercial...
October!
Meu Deus.
O policia, está morto.
O quê?
Pessoal, temos outro problema.
Por que a policia está aqui?
Ok, vamos voltar.
Encontramo-nos na casa do Loomis.
- Na casa do Loomis?
- Vamos!
Vamos, se não quiser ir para a
cadeia, temos que ir agora!
- Para a cadeia?
- Agora! Vamos!
O apartamento está vazio.
O que temos?
Condessa Elizabeth Bathory.
De 1420 até 1650. Exorcismo.
- Não tinha um diário?
- Um diário?
Sim, no jogo.
- Será que é isso?
- O quê?
O texto apropriado.
Isso quer dizer que...
Isto não é sobre algum tipo de fantasma!
Quer mesmo que eu acredite que
despertamos um espirito com esta oração?
Para começar, no jogo
todos fizemos esta oração.
Isto é muito...! É extremamente improvável.
O que é, Swink?
October e eu ouvimos falar disso.
Não sei, talvez tenha razão.
- Onde fica a entrada?
- O quê?
- O jogo.
- Quem começou?
Disse-te para não jogar.
- Onde está a October?
- Saiu para fumar.
Pelo que disse, tinhamos
que morrer no jogo primeiro!
Não é isso, Hutch? Essas são as regras!
Não sei quais são as regras,
Swink! Talvez não existam regras!
- October!
- Isso não é possível. Ninguém está a jogar.
- Fechas-te o jogo?
- O jogo está a jogar sozinho.
October!
Merda!
Larga-me!
Larga-me!
Vai para o inferno.
Está aberto.
Você vai ficar bem.
Vai ficar bem.
Está bem, posso resolver isto.
Eu posso.
Maldição! Deus, por
favor, não faça isso comigo!
- Não devíamos deixá-la sozinha.
- Não é sua a culpa, Swink.
É tudo por minha culpa.
Devia ter ido enquanto teve oportunidade.
A sua vida era perfeita
antes disto tudo.
- O meu pai não é arquitecto.
- O quê?
O meu pai não é arquitecto.
E a minha mãe não...
trabalha com crianças.
De qualquer maneira, não vou
estudar em Princeton e...
e tudo que disse era mentira.
- E este carro é...?
- Lar doce lar.
Odeio dizer a verdade,
tenho vergonha.
Vamos resolver isto.
Aí vais entender.
Acredito que não temos muito tempo.
É certo que não resta muito tempo.
Precisamsos de achar o seu corpo.
Para isso precisamos de encontrar essa torre.
Quem fez esse jogo...
sabes demais sobre Elizabeth Bathory.
E deves saber exactamente
onde está a plantação.
O que estás a fazer, Swink?
É óbvio que devemos sobreviver
se conseguirmos resolver isso.
- Um de nós deve jogar.
- Swink, se jogarmos...
Não, deixa jogar somente de
outras formas. Ao menos aí...
vou-me colocar na história.
Posso proteger todos nós.
Vamos.
- E sabes o que fazer.
- Manter-se vivo.
Maldito jogo.
É aqui que produzem "Mantenha-se Vivo"?
Parece um lugar bastante
estranho pra se produzir jogos.
Vamos.
Olá?
Vou dar uma volta
pelo lugar. Ok?
Merda!
Graças a Deus!
Diga-me que ninguém mais morreu no jogo!
- Não, estamos bem.
- O lugar está deserto.
- Preciso que vás aos fundos da casa.
- Não sei onde é.
- Que tipo de casa é essa?
- É uma espécie de salão.
Espera.
- Tem duas entradas, certo?
- Sim.
Atravessa o arco, passa
pela porta e volta para o pátio.
Deve haver uma escada e
a cozinha do outro lado.
O que está a acontecer, Swink?
Como sabes disso tudo?
Presta atenção. Vai para a cozinha e
sai pela porta de trás.
Segue até que vejas
algumas estatuas.
- Estás a ver o portão de ferro?
- Sim, estou a ver.
É igual ao jogo.
Jesus!
É a plantação Rouge.
É o quintal da puta.
O que significa isso, Hutch?
- Que o seu corpo está na torre.
- Merda.
O diário de Elizabeth.
Todas estas raparigas.
Matou todas.
Swink, a Abigail está com problemas!
Tenho que subir.
Por onde devo ir?
Entra, e deve haver uma escada
seguindo pelo lado.
Está trancada!
Está trancada!
Preciso de uma barra de
ferro ou algo parecido!
Não está no chão?
Só podes estar a brincar comigo.
E agora, por onde?
- Acho que está no quarto principal.
- Vamos, Swink!
- A porta está trancada.
- Espera, espera.
Tenho a chave.
- Isto é...
- Uma loucura. Corre!
Acho que não vou chegar a tempo.
Ajuda-me.
Eu estou a ver.
Deixa tentar algo.
Está tudo bem.
Fica calma.
O que aconteceu?
Estás bem?
- Sim, salvamos-lhe a vida.
- Menos mal.
- E agora?
- Precisamos de três estacas.
E algo mais, lembras-te o que
te disse October.
Libertar a alma de uma bruxa é...
Espera, Hutch! As rosas.
Se vais subir, leva as rosas.
Nunca se sabe. Aposto que...
Vamos, sua puta.
Merda.
Não brinques! Que merda!
Eu ainda não morri.
Deixa-me!
Sai de perto de mim!
Fim de jogo.
Sinto muito, Hutch.
Precisamos de um martelo.
Vamos! Corra, corra!
Obrigado, Swink.
Tudo bem.
- Vou descer-te primeiro.
- Está bem.
Ouvis-te isto?
OK, tranquila.
Deveria haver outra porta aqui.
Para a torre. Levanta, vamos.
Abre, abre!
Espera, espera. Deixa-me pensar.
- Eu vou conseguir...
- Não sei...
dá-me um segundo!
- O quê?
- Não temos tempo!
Pensa, pensa!
Isto tem que terminar.
Não.
Quero que vás.
Isto não pode estar a acontecer.
Cuida-te.
Eu sei.
Tem cuidado.
Ajuda-me!
Os espelhos partem-se porque
ela não aguenta ver-se a envelhecer.
Acho que encontrei um espelho de prata.
Não se parte.
Corre! Corre!
Que bom!
Mantenha-se vivo.
Venham a mim núvens... e despertem a
tempestade maligna que a prende...
Traduzido e sincronizado por:
RenatoCGTB - PORTUGAL