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Avô!
Não devias estar aqui em cima,
a ver isso.
Só queria saber.
Acho que já tens idade suficiente.
Deverás conhecer a história.
Muito bem. Ora vamos lá.
Estávamos em 1832.
Numa noite muito parecida com esta.
Charles Carroll era o último signatário
vivo da Declaração da Independência.
Era também membro de uma
sociedade secreta chamada os Mações.
E sabia que estava a morrer.
Acordou o seu moço de cavalariça
a meio da noite
e mandou que o levasse à Casa Branca
para falar com Andrew Jackson,
pois tinha urgência
em falar com o Presidente.
Falou com ele?
Não. Não teve oportunidade.
O presidente não estava lá nessa noite.
Mas Charles Carroll tinha um segredo.
Por isso confiou
na única pessoa que podia.
O avô do meu avô.
Thomas Gates.
Qual era o segredo?
Um tesouro.
Um tesouro inimaginável.
Um tesouro que fora disputado
ao longo de séculos
por tiranos, faraós,
imperadores, senhores da guerra.
Cada vez que mudava de mãos,
ia aumentando.
E subitamente...
desapareceu.
Só tornou a aparecer
passados mais de mil anos,
quando os cavaleiros
da 1 ª Cruzada
descobriram umas caves secretas
sob o Templo de Salomão.
Os cavaleiros que encontraram os cofres
pensaram que o tesouro era
demasiado grande para qualquer homem,
mesmo para um rei.
Trouxeram o tesouro para a Europa
e intitularam-se de "Cavaleiros Templários".
Durante o século seguinte
levaram-no para fora da Europa
e formaram uma nova irmandade
chamada Maçonaria,
em honra dos construtores
do grande templo.
Seguiu-se a guerra.
Por alturas da Revolução Americana,
o tesouro voltara a ser escondido.
Nessa época,
incluíam-se entre os mações
George Washington,
Benjamin Franklin, Paul Revere.
Eles teriam de assegurar
que o tesouro nunca cairia
nas mãos dos ingleses.
E conceberam uma série de pistas
e mapas para a sua localização.
Com o passar do tempo,
perderam-se ou esqueceram-se,
até que restou apenas uma,
e foi esse o segredo que Charles Carroll
confiou ao jovem Thomas Gates.
Charlotte.
"O segredo está com Charlotte. "
Quem é Charlotte?
Nem mesmo o Sr. Carroll sabia isso.
Repara, Ben.
Os mações que estavam entre os nossos
Pais Fundadores deixaram-nos pistas.
Como estas.
A pirâmide incompleta,
o olho que tudo vê.
Símbolos dos Templários,
os guardiões do tesouro.
- Falam connosco através deles.
- Riem-se de nós, queres tu dizer.
Sabes o que representa esse dólar?
Toda a fortuna da família Gates.
Seis gerações de tontos...
à procura de tesouros inventados.
Não se trata de dinheiro, Patrick.
Nunca se tratou de dinheiro.
Vamos, rapaz. Está na hora.
Podes... despedir-te.
Avô?
Nós somos cavaleiros?
Queres ser?
Muito bem. Ajoelha-te.
Benjamin Franklin Gates,
ficas investido dos deveres
dos Templários, dos mações
e da família Gates.
Assim o juras?
Assim o juro.
O Tesouro
Estava a pensar no
Henson e no Peary,
a atravessar este terreno
só com trenós puxados por cães e a pé.
- Já imaginaste?
- É extraordinário.
Norte do Círculo Polar Árctico:
No Presente
Estamos perto?
Se a teoria do Ben estiver correcta e o meu
modelo de localização for exacto,
devemos estar muito perto.
Mas não te fies em mim, eu
rebentei um atacador esta manhã.
- É um mau presságio.
- Damos a volta e vamos para casa?
Ou podemos encostar já aqui
e pô-lo fora.
Ok.
Riley, não tens saudades do cubículo
sem janelas em que te encontrámos?
Não. Nem pensar.
Objectivo Alcançado
Por que paramos?
Pensava que procurávamos um barco.
- Não vejo barco nenhum.
- Está por aí.
Ouve, isto é uma perda de tempo.
Como conseguiria um barco
vir aqui parar?
Não sou especialista mas...
pode ser que as propriedades
hidrotérmicas desta região
produzam tempestades de gelo
com a força de um furacão
que levem o oceano a congelar,
e depois a derreter e a recongelar,
dando origem a uma *** terrestre
migratória semi-sólida
que tenha trazido um navio
precisamente até aqui.
Olá, beleza.
O Viktor que verifique
o combustível nos geradores.
Há dois anos, se não tivesses aparecido,
se não tivesses acreditado no tesouro,
não sei se teria
encontrado o Charlotte.
Estou certo de que o terias encontrado.
Por isso achei que o investimento
não era uma loucura como todos diziam.
É um alívio eu não ser tão louco
como dizem, ou diziam que o meu pai era,
ou o meu avô, ou o meu bisavô.
Ok.
Vamos.
- Vamos descobrir o tesouro.
- Traz-nos qualquer coisa.
Meu Deus.
Resolveste bem a situação.
Encontrámos.
É o porão de carga.
Achas que está nos barris?
Pólvora.
Porque estaria o comandante
de guarda a este barril?
Encontrei qualquer coisa.
O que é?
Sabem o que isto é?
É um cachimbo de um bilião de dólares?
É um cachimbo de sepiolite.
É lindo.
Vejam como é intricada
a gravação da haste.
- É um cachimbo de um milhão de dólares?
- Não, é uma pista.
Deixa-me ver.
Não o partas.
Estamos um passo
mais próximos do tesouro.
Ben, disseste que o tesouro
está no Charlotte.
Não, "o segredo está com Charlotte. "
Eu disse que podia estar aqui.
São símbolos dos Templários.
"A lenda escrita, "
"A mancha feita, "
"A chave em Silêncio não detectada, "
"Cinquenta e cinco em férrea pena, "
"o Sr. Matlack ofender não pode. "
É um enigma.
Preciso de pensar.
"A lenda escrita,"
"A mancha feita, "
Que lenda?
Há a lenda do tesouro dos Templários,
e a mancha faz a lenda.
Como?
"A chave em Silêncio não detectada. "
Espera.
A lenda e a chave...
Agora, temos qualquer coisa.
Um mapa,
os mapas têm lendas, têm chaves.
É um mapa invisível.
Por isso, agora...
Como assim, "um mapa invisível"?
"A mancha feita" pode referir-se
a um pigmento ou reagente
usado para obter um certo resultado.
Combinado com
"A chave em Silêncio não detectada",
sugere que o efeito é tornar detectável
o que era indetectável.
A menos que...
"A chave em Silêncio" possa ser...
Prisão.
Albuquerque.
Vês, também consigo.
Snorkel.
É aí que está o mapa.
"55 em férrea pena. "
"Férrea pena" é uma prisão.
Ou, como o principal meio de escrita
da época era a tinta ferrogálica,
a "pena" pode ser apenas uma pena.
Então, por que não dizer uma pena?
Porquê dizer "férrea pena"?
Porque é uma prisão.
"Férrea pena" - "férrea" não
descreve a tinta da pena,
descreve o que foi escrito.
Era "férreo" -
era firme, era mineral...
Não, que estupidez.
Era firme, era duro, era determinado.
Era determinado.
"O Sr. Matlack ofender não pode. "
Timothy Matlack era o escrivão
oficial do Congresso Continental.
Calígrafo, não redactor.
Para que não pudesse ofender o mapa,
este foi posto no verso de uma resolução
que ele transcreveu,
uma resolução assinada por 55 homens.
A Declaração da Independência.
Não há nenhum mapa invisível no verso
da Declaração da Independência.
Inteligente.
Um documento dessa importância
asseguraria a sobrevivência do mapa.
Disseste que houve
vários mações que assinaram-na?
Nove, ao certo.
Temos de arranjar maneira
de examiná-la.
É um dos documentos
mais importantes da História.
Não podemos entrar alegremente
e sujeitá-la a *** químicos.
- O que propões que façamos?
- Não sei.
Podemos pedi-la emprestada.
Roubá-la?
- Não me parece.
- Ben...
...o tesouro dos Templários
é o tesouro dos tesouros.
Não sabia.
A sério?
Entendo a tua amargura.
Palavra que entendo.
Passaste a vida à procura deste tesouro,
e só conseguiste que
a comunidade histórica
tratasse a ti e à tua família
com escárnio e desprezo.
Devias poder esfregar-lhes
o tesouro na cara,
e quero que tenhas
a possibilidade de fazê-lo.
Como?
Todos nós temos as nossas
áreas de especialização.
Não vais pensar que as minhas
limitam-se a passar cheques?
Noutra vida...
organizei diversas operações de...
legalidade questionável.
Se fosse a ti, acreditava nele.
Por isso, não te preocupes.
Eu trato de tudo.
Não.
Preciso muito da tua ajuda nisto.
Ian, não vou permitir que roubes
a Declaração da Independência.
Ok.
A partir deste ponto
passas a ser apenas um obstáculo.
O que vais fazer?
Vais matar-me, Shaw?
Não podes matar-me.
Há mais coisas no enigma.
Informações que não tens.
Que eu tenho.
Sou o único que posso decifrá-lo,
e tu sabes isso.
Está a fazer bluff.
Já jogámos póquer.
Sabes que não sei fazer bluff.
Diz-me o que preciso de saber, Ben,
ou mato o teu amigo.
Silêncio,
o teu trabalho aqui terminou.
Vê onde tens os pés.
Toda essa pólvora.
Tu matas-me, eu largo isto,
vamos todos pelos ares.
E quando o foguete apagar-se?
Diz-me o que preciso de saber.
Precisas de saber...
se o Shaw consegue apanhar.
Bela tentativa, mesmo assim.
Sai, Shaw.
Estúpido.
Riley, chega aqui.
- O que é isto?
- O porão do contrabando. Entra.
Mexam-se. Saiam daqui.
- O quê?
- Mexam-se. Saiam daqui.
Segue-me.
Vamos,
o barco vai explodir.
Baixa-te.
Vamos.
Antes que alguém veja o fumo.
Há uma aldeia Inuit a
cerca de 15 km a Leste daqui.
- É muito conhecida dos pilotos.
- Óptimo.
- Depois, o que vamos fazer?
- Iniciar o caminho de regresso.
Referia-me ao Ian. Ele vai roubar
a Declaração da Independência.
Vamos impedi-lo.
Edifício do FBI
J. Edgar Hoover
É difícil acreditar
que vão roubar
a Declaração da Independência?
O FBI recebe 10000 informações
por semana.
Não vão preocupar-se
com algo que está seguro.
Os que têm o poder
vão pensar que estamos loucos.
E os que acreditam em nós,
não vão ajudar.
Não queremos um louco mas alguém
um pouco menos que louco. O que será?
Obcecado.
Apaixonado.
Arquivo Nacional
Gala de Aniversário
do Arquivo Nacional
Com licença.
- A Dr.ª Chase vai recebê-lo, Sr. Brown.
- Obrigado.
Sr. Brown?
O meu apelido não merece
o respeito da comunidade académica.
Desrespeitado pelo homem.
Um homem muito giro.
Obrigada.
- Boa tarde, cavalheiros.
- Olá.
- Abigail Chase.
- Paul Brown.
- Prazer em conhecê-lo.
- Bill.
Prazer em conhecê-lo, Bill.
- Posso ajudar?
- O seu sotaque. Alemão da Pensilvânia?
Alemão da Saxónia.
- Não é americana?
- Sou americana.
Só que não nasci aqui.
Por favor, não toque nisso.
Perdão. Bela colecção. Emblemas de
campanha de George Washington.
Mas falta-lhe
o da tomada de posse de 1789.
- Uma vez encontrei um.
- Teve muita sorte.
Disse à minha assistente
que era um assunto urgente.
Sim, minha senhora.
Vou direito ao assunto.
Vão roubar
a Declaração da Independência.
É verdade.
É melhor pô-los
em contacto com o FBI.
- Já fomos ao FBI.
- E?
Asseguraram-nos que não há
maneira de roubar a Declaração.
- Têm razão.
- Eu e o meu amigo duvidamos.
Contudo, se nos desse o privilégio
de examinarmos o documento...
poderíamos dar-lhe a certeza
se ele está realmente em perigo.
O que pensa encontrar?
Pensamos haver uma cifra no verso.
- Uma cifra, como um código?
- Sim, senhora.
De quê?
De uma carta.
- Um mapa.
- Sim, senhora.
Um mapa de quê?
Da localização de...
de objectos escondidos
com valor histórico e intrínseco.
- Um mapa do tesouro?
- Foi aí que perdemos o FBI.
São caçadores de tesouros,
não são?
Somos antes protectores de tesouros.
Sr. Brown, já vi pessoalmente o verso
da Declaração da Independência,
e juro-lhe que a única coisa
que lá está é uma anotação que diz
"Declaração da Independência,
data...
"Quatro de Julho de 1776." Sim, senhora.
Mas nenhum mapa.
É invisível.
Pois.
E foi aqui que perdemos
o Departamento de Segurança Interna.
O que os levou a pensar
que havia um mapa invisível?
Vimos uma gravação
na haste de um cachimbo com 200 anos.
Pertencente aos mações.
- Posso ver o cachimbo?
- Não o temos.
- Foi o pé-grande que levou-o?
- Foi um prazer conhecê-la.
O prazer foi meu.
E é mesmo uma bela colecção.
Deve ter levado muito tempo
a perseguir toda esta história.
Se serve-te de consolo,
a mim convenceste.
Não serve.
E se levarmos isto a público,
e escarrapacharmos tudo na Internet?
Não temos que preocupar-nos
com as nossas reputações.
Embora eu pense que não vai
propriamente desmotivar o Ian.
180 anos de busca,
e estou à distância de um metro.
De tudo aqui escrito sobre liberdade,
há uma frase que está
no cerne das outras todas.
"Mas quando um grande
encadeamento de abusos e usurpações,
perseguindo invariavelmente
o mesmo objecto,
evidencia o desígnio de reduzi-los
sob um despotismo absoluto,
é seu direito, é seu dever
derrubar esse governo
e providenciar novos guardas
para a sua segurança futura. "
Já ninguém fala assim.
Lindo.
- Não faço ideia do que disseste.
- Se houver algo de errado,
aqueles que têm capacidade para actuar
têm a responsabilidade de actuar.
Vou roubá-la.
O quê?
Vou roubar
a Declaração da Independência.
Ben?
Isto é uma enormidade.
Uma enormidade que dá prisão.
Vais parar à prisão,
sabes isso?
Sim, provavelmente.
Isso amedrontaria a maioria das pessoas.
O Ian vai tentar roubá-la. Se conseguir,
vai destruir a Declaração.
O facto é que a única forma
de proteger a Declaração é roubá-la.
É a lógica inversa.
Acho que não há outra opção.
Ben, por amor de Deus,
é como roubar um monumento nacional.
É como roubá-lo a ele.
Não pode ser. Não é que não
se deva fazer, é que não se pode fazer.
Vou provar-te.
Ben, presta atenção.
Trouxe-te à Biblioteca do Congresso.
Porquê? Porque é a maior
biblioteca do mundo.
Mais de 20 milhões de livros.
E todos eles dizem
precisamente a mesma coisa:
escuta o Riley.
O que temos aqui, meu amigo,
é a disposição completa dos arquivos.
Excepto os projectos dos construtores.
Tens as ordens de construção,
linhas telefónicas,
águas e esgotos,
está tudo aqui.
Quando a Declaração
está em exposição,
está rodeada de guardas
e monitores vídeo,
uma família do Iowa e crianças
do oitavo ano em visita de estudo.
E sob o grosso vidro à prova de bala,
um batalhão de sensores térmicos
prontos a disparar se alguém
com febre aproximar-se muito.
Quando não está em exposição,
baixa a uma cave de betão com 1.20 m
de espessura, revestida a aço...
que por acaso está equipada com uma
fechadura de combinação electrónica
e sistemas biométricos de acesso-recusa.
O Thomas Edison tentou
e falhou quase 2000 vezes
o desenvolvimento do filamento de
carbono para a lâmpada incandescente.
O Edison?
Quando o inquiriam,
dizia: "Não falhei,
descobri 2000 maneiras
de como não fazer a lâmpada. "
Mas só precisava de descobrir
uma maneira para fazê-la funcionar.
A Sala de Conservação.
Aprecia. Vá.
Sabes para que serve
a Sala de Conservação?
Deliciosas compotas e geleias?
Não. É onde limpam, reparam
e procedem à manutenção
dos documentos
e do armazenamento
quando não estão em
exposição ou no cofre.
Quando a caixa precisa de manutenção,
tiram-na do cofre, passam o corredor
e levam-na para a Sala de Conservação.
A ocasião ideal para nós, ou o Ian, a
roubarmos seria a gala no fim-de-semana,
em que os guardas estarão
distraídos com os VIPs lá em cima.
Entraremos na Sala de Conservação,
onde há muito menos segurança.
Se o Ian...
Conservação...
A gala?
É capaz de ser possível.
Pois é.
Já entrámos.
Cabos da Segurança do Arquivo
Cá está, olá.
Corredor.
Sala de Conservação
É isto mesmo que eu quero.
Tudo a postos.
FIM
NÍVEL DE SEGURANÇA:
Acesso Parcial
Bastante credível.
Porreiro.
Acabou de chegar isto para si.
Espero que não seja do Stan.
"Para a mulher que tem tudo o resto...
obrigado por escutar-me. Paul Brown. "
Abigail Chase.
Olá, Mike.
- Sigamos as regras.
- O corredor está protegido.
- Mantenham o documento direito.
- Claro.
O que se passa?
Disparou um sensor
na Declaração.
Faça um diagnóstico completo,
e quero-os todos substituídos.
O nosso plano maléfico está a resultar.
Edifício do Arquivo Nacional
Demolição
Ben, tens a certeza que devíamos...?
Riley.
- Estás a ouvir-me?
- Infelizmente, sim.
Tudo preparado aqui.
Vai ter de ir à volta
e apresentar o seu convite.
Terá de mostrar a identificação.
Entre.
Viva.
Preciso dos vossos convites
e da identificação, por favor.
Que tal estás?
- Nada mal.
- Mazel tov.
Vamos a isto.
Para si.
- Sr. Brown.
- Dr.ª Chase.
- O que faz aqui?
- Essa é aquela brasa?
- Que tal está ela?
- Fiz uma doação de última hora. Grande.
A propósito, obrigada
pelo belo presente.
- Recebeu? Óptimo.
- Sim, obrigada.
Normalmente não poderia
aceitar uma coisa assim, mas...
Queria muito tê-lo.
- Precisava dele.
- Vamos, Romeu. Sai daí.
Tenho-me perguntado
o que indicava a gravação
do cachimbo que o pé-grande levou.
Olá.
- Aqui tem.
- Dr. Herbert, este é o Sr. Brown.
- Olá.
- Como vai?
- Quem é o empertigado?
- Porque não me deixa segurar nisso?
- Para poder tirar-lhe isso das mãos.
- Obrigada.
Um brinde, sim?
À alta traição.
Era o que estes homens estavam
a fazer ao assinar a Declaração.
Se tivéssemos perdido a guerra, seriam
enforcados, decapitados, esquartejados,
e - a minha preferida - ter-lhes-iam
arrancado as entranhas.
À saúde dos homens que fizeram
o que era considerado errado
para fazerem o que sabiam estar certo.
O que sabiam estar certo.
Bem, boa noite.
Boa noite.
Ok, sigam.
É melhor que isto dê certo.
Ninguém.
- Ligado.
- Porta um, 30 segundos.
Que tal?
Está a resultar.
Inacreditável.
Segunda porta, 90 segundos.
Muito bem, rapazes. Vamos.
Acesso Concedido
Estamos no elevador.
Vou desligar as câmaras
de vigilância.
Dentro de cinco, quatro,
três... Agora.
Ben Gates,
passas a ser o Homem Invisível.
- Estou aqui.
- Dá-me as letras da password dela.
O que tens para mim?
Dá-me lá.
A-E-F-G...
L-O-R-V-Y.
A listar anagramas.
Ok.
Principais resultados: "A glove fry. "
"A very golf. "
"Fargo levy. "
"Gravy floe. Valey frog. "
Também "Ago fly rev. "
"Grove fly a. "
"Are fly gov. "
"Era fly gov. "
- "Elf gov ray. "
- É "Valley Forge".
"Valley For... "
Não tenho essa no computador.
Ela premiu duas vezes o E e o L.
Valley Forge mudou
a Revolução Americana.
Posso casar com o teu cérebro?
Entrámos.
Olá.
Ben, estás a ir muito bem.
Ben, tira-a.
Tens cerca de um...
Temos vídeo.
- Perdi o sinal.
- O quê?
Perdi o sinal.
Não localizo ninguém.
Não tenho nada.
Ben, não tenho nada.
Sai já daí.
Vou levar tudo.
Vou levá-la para o elevador.
Do que estás a falar?
É pesado?
Shaw. Porta três, um minuto.
Gates.
O que foi isso?
Quem está a disparar?
- Raios.
- Ele tem o raio do mapa.
Ainda estás aí? Ben?
Estou no elevador.
- Está aqui o Ian. Houve tiros.
- Odeio esse gajo.
Rebecca.
Tens algum Paul Brown nessa lista?
Paul Brown?
Não. Aqui não.
Tenha uma boa noite.
Está a tentar roubar isso?
São 35 dólares.
- Por isto?
- Sim.
- É muito.
- Não sou eu que faço os preços.
É...
Tenho 32 dólares...
57 cêntimos.
Aceitamos Visa.
Fala o Mike. Sub nível três.
Tenho um alerta.
Onde estás, Ben?
- Onde estás?
- Pára de falar.
Liga o motor da carrinha.
Ben, a megera da Declaração
está atrás de ti.
É você. Olá.
Sr. Brown, o que se passa?
O que é isso?
- Uma recordação.
- A sério?
Cala-te
e entra na carrinha.
Código vermelho.
Temos um roubo.
Tranquem tudo. Ninguém sai do edifício.
Liguem para o FBI.
- Gostou da festa?
- Sim.
- Oh, meu Deus.
- Oh, meu Deus. Você não...?
Segurança. Aqui.
- Dê-me isso.
- É sua. Fique com ela.
Segurança.
- Aqui. Segurança.
- Apanhei-te.
Arranca.
Viktor. Arranca.
- Ela não pode levar aquilo.
- Pode. Vai!
- Segurança. aqui.
- Espera. Não, pára.
Pára!
Mau.
Mau, mau, mau.
- Larguem-me.
- Tragam-na.
Não.
Arranca.
E quem é você?
- Quando os apanharmos, o que fazemos?
- Estou a pensar.
Vira à direita.
E se me desse o documento?
Depois podemos ir todos para casa.
Oh, não.
Está a derrapar.
- Oh, não.
- Santo Deus.
- Socorro.
- Não. Se ela cair, o documento cai.
Deixa-me aproximar dela.
- Obrigado.
- Não.
Já o tenho. Continua.
Abigail.
Vamos. Salte.
- Perdemo-los.
- Tudo bem. Só precisamos disto.
Muito bem. Gates.
- Está bem?
- Não. Aqueles malucos...
- Está ferida?
- São todos uns loucos.
- Tem fome?
- O quê?
Está bem?
Um pouco nervoso com os tiros,
mas tudo bem. Agradeço o interesse.
Não estou nada bem. Aqueles homens
têm a Declaração da Independência!
- Ela perdeu-a?
- Não têm nada.
Está a ver? Ok?
Agora, pode parar de gritar?
- Dê-me isso.
- Ainda está a gritar. Já chateia.
Um pouco mais de educação,
Dr.ª Chase, seria melhor.
Se esta é a verdadeira,
o que levaram eles?
Uma recordação.
Pensei que era boa ideia ter um duplicado.
Parece que eu tinha razão.
Tive de pagar pela recordação e pela
verdadeira: deve-me 35 dólares mais IVA.
- Genial.
- Quem eram aqueles homens?
Os tipos que iam roubar a Declaração.
E a Dr.ª não acreditou em nós.
Fizemos o que pudemos
para mantê-la em segurança.
Verdammt! Dê-me isso!
Sabe uma coisa?
Está outra vez aos gritos.
Estou convencido
que praguejou.
Provavelmente merecemo-lo.
Senhoras e senhores...
Senhoras e senhores, chamo-me
Peter Sadusky. Sou o agente responsável.
Quero tranquilizá-los
de que não correm qualquer perigo.
Se todos cooperarmos, resolveremos isto
com a menor frustração possível.
Obrigado.
Obtenham identificações positivas.
Revista todos, mesmo os seguranças.
Se se recusarem,
detém-nos e arranja mandados.
Agente Hendricks?
Encontrou alguma coisa?
- Não é altura para "Um... "
- Informaram-nos há uns dias
que alguém iria roubar
a Declaração da Independência.
Temos o nome do informante?
Não foi aberto ficheiro.
Não achámos a informação credível.
E agora?
Não há nenhum mapa do tesouro no verso
da Declaração da Independência.
E não há hipótese de alguém roubar isto.
Fui 100% sincero consigo.
Tudo o que eu lhe disse era verdade.
Quero esse documento, Sr. Brown.
Ok, eu não me chamo Brown.
Chamo-me Gates.
Fui 98% sincero consigo.
Espere lá, disse chamar-se Gates?
Gates?
É da família da teoria da
conspiração sobre os Pais Fundadores?
- Não é uma teoria da conspiração.
- Em si.
Retiro o que disse.
Vocês não são mentirosos. São loucos.
Há uma cópia da Declaração
em exposição?
- Sim, decidimos...
- Deixem-na lá.
Os convidados sabem que
sucedeu algo.
Atingiram-no com uma Taser.
Ele não se lembra de nada.
E encontrámos invólucros de balas.
Temos descrição dos guardas?
- Que guardas?
- Os que foram alvejados.
Não havia mais guardas
em patrulha aqui em baixo.
Então...
...quem estava a disparar,
e contra quem estava a disparar,
e porque não estavam a entender-se?
Não está a pensar
fazer *** químicos
à Declaração da Independência
numa carrinha em andamento.
Temos um ambiente ***éptico.
Fatos especiais, sistema de filtragem
de partículas, etc.
- A sério?
- Não podemos voltar lá.
O quê? Porque não?
É este. O Dr. Herbert disse que a
Dr.ª Chase apresentou-o como Sr. Brown.
Não consta na lista.
A empregada da loja de recordações disse
que ele parecia... Ela disse "agitado".
Tentou sair com uma cópia
da Declaração da Independência
sem pagar.
Pagou com Visa.
"Debitar Benjamin Gates. "
Um talão de cartão de crédito?
Estamos fritos.
Vão espiolhar a tua vida toda.
E a minha.
Eu sei. Não tarda muito
que o FBI apareça à minha porta.
O que vamos fazer?
- Precisamos das cartas.
- Que cartas?
Sai da estrada,
vira à direita.
Que cartas?
Tem as cartas Silence Dogood originais?
Também as roubou?
Temos scans dos originais.
- Silêncio, por favor.
- Como obtiveram os scans?
Conheço a pessoa que tem
os originais. Agora silêncio.
- Para que precisamos deles?
- Não consegue mesmo estar calada.
Vamos combinar uma coisa. Eu deixo-a
segurar nisto se prometer estar calada.
Obrigada.
- Ben, sabes o que tens a fazer.
- Eu sei.
Estou só a pensar se poderemos
fazer outra coisa.
Sem querer ser chato, já viste
quantas pessoas andam atrás de nós?
Provavelmente, já temos
um satélite só para nós.
Levaste dois segundos a decidir
roubar a Declaração da Independência.
Mas não pensei que ia ter
que contar pessoalmente ao meu pai.
Isso não é bonito.
Largue-me.
Ok. Pode ir. Vá. Xô.
Não vou. Não vou sem a Declaração.
Com a Declaração é que não vai.
Isso é que vou. Não a vou
perder de vista, por isso também vou.
Espere. Não vai connosco
nem com a Declaração.
- Isso é que vou.
- Não vai, não.
Se queria deixar-me para trás,
não devia ter-me dito para onde vai.
Não há ninguém.
Mas que...
Agora parece que temos qualquer coisa.
São scans digitais de cartas
ao editor do The New England Courant.
Escritas em 1722.
São todas da mesma pessoa.
"Sua humilde serva, Silence Dogood. "
A lenda escrita, a mancha feita,
a chave em Silêncio não detectada.
Silence. Matlack
Meus senhores...
porque está esta palavra
escrita com maiúscula?
Porque é importante?
Porque é um nome.
Ok, já percebi. Quando
o Ben Franklin tinha 15 anos
escreveu secretamente 14 cartas
para o jornal do irmão
fingindo ser uma viúva de meia-idade
chamada Silence Dogood.
As cartas foram escritas
por Benjamin Franklin.
Parece não haver problema.
- Estaciona a 2 quarteirões daqui.
- Temos tempo?
Vou dar-lhes, pelo menos,
umas duas horas. Espero.
O que fazemos com ela?
Tenho fita-cola lá atrás.
Não é necessário,
não causará problemas.
- Prometa que não causará problemas.
- Prometo.
Vês? Ela está curiosa.
Obtive isto sobre o Gates. Licenciatura
em História Americana em Georgetown,
licenciatura em Engenharia Mecânica no MIT.
Treino na Marinha e Centro de Treinos
de Mergulho e Salvamento Naval.
O que é que este tipo queria ser
quando fosse grande?
Vamos concentrar-nos no Gates.
Investiguem tudo acerca dele.
Façam uma lista de familiares e amigos.
Primeiro os mais chegados.
Quero descobrir quem é este tipo.
FILADÉLFIA, PA
Pai.
Onde é a festa?
Estou com um pequeno problema.
- Ela está grávida?
- Se estiver,
vai deixar a mãe
do seu futuro neto ao frio?
Estou com ar de grávida?
É melhor que não se trate
daquele tesouro estúpido.
Sentem-se.
Ponham-se à vontade.
Há aí pizza.
Ainda está quente, suponho eu.
Pai...
Preciso das cartas Silence Dogood.
É sobre o tesouro.
Ele arrastou-vos para este disparate?
- Literalmente.
- Eu ofereci-me.
Desofereça-se,
antes que desperdice a sua vida.
- Pára com isso, pai.
- Eu sei, sou o excêntrico da família.
Tenho emprego, casa, seguro de saúde.
Pelo menos tive a tua mãe, por pouco
tempo que fosse. E tive-te a ti.
E tu o que tens? Ele?
Se nos der as cartas,
vamo-nos embora.
Desiludes-me, Ben.
Deve ser esse o legado da família Gates.
Filhos que desiludem os pais.
Vai-te embora.
Leva os problemas contigo.
Encontrei o Charlotte.
O Charlotte?
- Queres dizer que era um navio?
- Sim, lindíssimo.
Foi espantoso.
E o tesouro?
Não. Mas encontrámos
uma pista que trouxe-nos aqui.
Sim, e esta vai
levá-los a outra pista.
Irás encontrar sempre uma nova pista.
Finalmente compreendi.
A lenda diz que enterraram o tesouro
para escondê-lo dos ingleses.
Na verdade,
a lenda foi inventada,
para manter os ingleses ocupados
à procura do tesouro escondido.
O tesouro é um mito.
Recuso-me a acreditar nisso.
Acredita no que quiseres.
És um homem feito. O que faço eu?
Faz o que quiseres, Ben.
Ele deve ter razão. Nem sequer sabe
se há outra pista.
Sei uma maneira de descobrir.
Podemos descobrir já.
Parece uma pele de animal.
- É muito antiga?
- Tem pelo menos 200 anos.
- A sério? Tens a certeza?
- Quase absoluta.
Se foi escrito com tinta invisível,
como lemos?
- Ponham no forno.
- Não.
A tinta de sulfato de ferro
revela-se com o calor.
- Sim, mas isto...
- É muito antigo.
Isto é muito antigo. e não nos podemos
arriscar a comprometer o mapa.
Usa um reagente.
Pai, já é muito tarde.
Porque não vais descansar?
Estou óptimo.
Limões.
- Não pode fazer isso.
- Mas tem de ser feito.
Alguém com formação para manusear
documentos antigos irá fazê-lo.
Ok.
Ok.
Se houver uma mensagem secreta,
deverá estar assinalada com
um símbolo no canto superior direito.
Exactamente.
Vou ser despedida por isto.
Já te disse. Precisa de calor.
Vês?
- É preciso mais sumo.
- E de mais calor.
Isto não é um mapa.
- É?
- Mais pistas. Que surpresa.
E são latitudes e longitudes?
Precisamos das cartas Silence Dogood.
- É essa a chave?
- "A chave em Silêncio não detectada. "
Pai, dás-nos as cartas agora?
Alguém explica-me
o que são estes números mágicos?
- É uma cifra ottendorf.
- Exactamente.
Ok.
- O que é uma cifra ottendorf?
- São só códigos.
Cada um destes três números
corresponde a uma palavra numa chave.
Geralmente, um livro ao acaso
ou um artigo de jornal.
Neste caso,
as cartas Silence Dogood.
É como o número de página
do texto chave,
a linha da página,
e a letra dessa linha.
Portanto, pai, onde estão as cartas?
Foi por mera casualidade
que o avô dele...
- Pai.
- ... as encontrou.
Estavam numa secretária antiga da
tipografia do The New England Courant.
- É um jornal.
- Pai, onde estão as cartas?
Não as tenho, filho.
- O quê?
- Não as tenho.
Onde estão?
Doei-as ao Instituto Franklin
em Filadélfia.
Está na hora de irmos embora.
Ainda não acredito. Todo este tempo
ninguém soube o que estava no verso.
No verso de quê?
Não.
- Oh, meu Deus.
- Eu sei.
Oh, meu Deus. O que fizeste?
Isto é...
- Eu sei.
- Isto é a Declaração da Independência.
Sim. E é muito frágil.
Roubaram-na?
Pai, posso explicar mas não tenho tempo.
Foi necessário. E tu viste a cifra.
Isso levará a outra pista,
e essa levará a outra.
Não há tesouro nenhum.
Desperdicei 20 anos da minha vida.
E agora tu destruíste a tua.
E arrastaste-me para isto.
Não pode ser.
Entrem.
Estou aqui dentro.
FBI, não é?
Vão desamarrar-me?
Não faz ideia para onde ele se dirige?
- Se soubesse, não lhe teria dito?
- Teria?
Ele amarrou-me a uma cadeira.
A garagem está vazia, mas falta um Cadillac
De Ville em nome de Patrick Gates.
E roubou-me o carro.
Não se preocupe, Sr. Gates, vamos
encontrar o carro e o seu filho.
O teu pai tem um carro muito fixe.
Acho que devíamos mudar de roupa.
Damos um bocado nas vistas,
não acham?
Gostava de ir às compras,
mas estamos sem dinheiro.
Trouxe isto de casa dele.
Mete geralmente umas centenas
de dólares entre as páginas.
- Senso Comum. Que apropriado.
- Quando é que lá chegamos?
Tenho fome. Este carro
tem um cheiro esquisito.
Em honra de Benjamin Franklin.
Creia-me, senhor,
uma sua humilde serva.
Com licença.
Com licença. Desculpe.
Não faz mal.
S-S-A-N-D.
Ok.
Tens a certeza que isto está certo?
Ok.
S-S-A...
Não, N.
- Isto é um N.
- Não parece um N.
Sabes que mais? Toma. É a última.
- Mais um dólar.
- Obrigado.
Vai ver as últimas quatro letras.
Vai lá ver, chefe. Vamos.
"A visão para ver o passado precioso
vem quando a sombra atempada passa
em frente da casa de Pass e... "
"Pass e... " o quê?
"Pass e... "
Pass e Stow
O que se passa?
- Não sei bem.
- O que se passa?
Aparece à porta do seu pai
a dizer que está com problemas
e a primeira coisa que ele pensa
é que eu estou grávida.
Está a querer saber alguma coisa?
Acho que há aí
uma história interessante.
Ele acha que tenho sido demasiado
galante na minha vida pessoal.
- Percebo.
- Deixe-me perguntar-lhe uma coisa.
Já alguma vez disse a alguém,
"Amo-te"?
Sim.
A mais do que uma pessoa?
Sim.
Então o meu pai também diria
que você tem sido demasiado galante
na sua vida pessoal.
É a ele que vai buscar
o sentimento de certeza absoluta?
Não percebo o que quer dizer.
Tem a certeza que o tesouro existe,
apesar do que os outros pensam.
Não, mas espero que exista.
Sonho que ele existe
desde que o meu avô falou-me dele.
Quero agarrá-lo.
Sinto-o tão próximo que consigo cheirá-lo.
Quero ter a certeza de que não é invenção
da minha mente ou do meu coração.
As pessoas não falam assim.
Eu sei. Mas é assim que pensam.
- Conseguiste, Riley?
- Consegui.
"A visão para ver
o passado precioso vem
quando a sombra atempada passa
em frente da casa de Pass e Stow. "
Agora, "Pass e Stow", é óbvio,
refere-se ao...
- Sino da Liberdade.
- Porque é que fazem isso?
John Pass e John Stow
fundiram o sino.
Ok, o que significa o resto?
"A visão para ver o passado precioso"
deve referir-se a uma forma de ler o mapa.
Pensei que a cifra era o mapa.
A cifra era uma forma
de encontrar a forma de ler o mapa,
e pode ser encontrada
onde a "sombra atempada" passa
em frente do Sino da Liberdade,
em frente da "casa" do Sino da
Liberdade, o Independence Hall.
Portanto "sombra atempada"
é uma hora específica.
Que hora?
Espera um instante.
Vais adorar isto.
Desculpe, posso ver uma dessas notas
de $100 com que paguei-lhe?
Não.
Tome, tenho este relógio de mergulhador.
Chama-se Submariner.
Mergulho com ele. É valioso.
- Pode utilizá-lo como caução.
- Sim.
Obrigado.
Nas notas de $100 há uma gravura
do Independence Hall
baseada num quadro pintado em...
obrigado... por volta de 1780, que...
o pintor era amigo de
Benjamin Franklin. É maravilhoso.
- Fascinante.
- Agarre nisto.
Ok.
Não me vou embora.
Acho que se observarmos
esta torre do relógio...
podemos encontrar a hora específica.
- O que vê?
- 2:22.
- Que horas são agora?
- Quase três.
- Já passou.
- Não passou nada.
Não passou porque...
Não sabes isto? Sei algo de História
que tu desconheces.
Gostaria muito de saber, Riley.
Espera um segundo,
deixa-me saborear este momento.
Isto é fixe.
É isto que tu sentes sempre?
Exceptuando agora, claro.
- Riley!
- Está bem.
O que eu sei é que a hora de Verão
só foi criada na 1 ª Guerra Mundial.
Se são 3 da tarde agora,
em 1776, seriam 2 da tarde.
- Vamos.
- Riley, és um génio.
Pois.
Sabes quem foi a primeira pessoa
a sugerir a hora de Verão?
Benjamin Franklin.
Esta nota é verdadeira?
Diz-me o que disseste ao meu amigo.
Um monte de letras.
Não me consigo lembrar.
Lembras-te quais eram as letras
que ias dizer-lhe a seguir?
Sim, está aqui. S-T-O-W.
Principais resultados: Sino da Liberdade
e Independence Hall.
Imaginem o impacto no séc. XVIII.
Via-se a quilómetros ao redor,
que era mesmo o que se pretendia,
pois servia de farol,
para as pessoas reunirem-se e ouvirem...
Proibida a Entrada
Bom material.
Conquistou um lugar na história
em 8 de Julho de 1776,
quando o Sino da Liberdade tocou para a
primeira leitura pública da Declaração.
Veio a ser deslocado do seu lugar
no campanário
e foi-lhe dado lugar de honra.
- Idiota.
- Quem?
- Eu.
- O que é?
Não é aqui. É ali.
Vamos.
- Que sino é este?
- É o Sino do Centenário.
Substituiu o Sino da Liberdade em 1876.
Ali está.
Vou lá abaixo, depois
encontramo-nos na sala de assinatura.
Ok? Tudo bem.
Muito bem, vamos.
3:22.
Foi ideia minha.
- O que conseguiste?
- Encontrei isto.
Um dispositivo ocular qualquer.
"A visão para ver o passado
precioso." Deixe-me levar isso.
São como os primeiros óculos
de raios-X americanos.
O Benjamin Franklin inventou
algo deste género.
Foi estes que ele inventou.
Para que servem?
Para ver através deles.
Ajude-me aqui.
- Cuidado.
- Acha?
- O que é?
- A última vez que isto esteve aqui
estava a ser assinado.
- Ben, vem aí outro grupo.
- Virem-na ao contrário.
- Cuidado.
- Óculos.
O que vês?
O que é? É um mapa do tesouro?
Diz, "Heere (Aqui) na muralha",
escrito com dois E's.
Dêem uma olhada.
Não era mais fácil dizer, "Vão a este lugar,
está lá o tesouro, gastem-no sabiamente"?
Oh, não.
Como é que nos encontraram?
O Ian tem recursos
quase ilimitados. E é esperto.
Acho que não conseguimos
sair daqui sem nos verem.
Não ficarão com a Declaração
nem com os óculos.
Não podem ter
as duas coisas ao mesmo tempo.
- E o que fazemos?
- Separamos a fechadura da chave.
- Vamos separar-nos.
- Boa ideia.
Palavra?
Eu fico com isto.
E com isso. Você fica com isso.
Vemo-nos no carro e gritem se for preciso.
Como, por exemplo,
se nos apanharem e matarem?
Sim. Isso seria um caso de necessidade.
Toma conta dela.
Está bem.
Estamos em cima dele.
Lá está ele.
- Vamos por este lado.
- Espera.
- Shaw, olha. Ali estão os outros.
- Já os vi.
Viktor, vai ter comigo à 5ª com a Chestnut,
5ª e Chestnut. Eles vão na tua direcção.
- Cuidado.
- Riley.
Ali estão eles. Mexam-se.
- Toca a correr.
- Continua, Viktor. Mexe-te. Vá!
Por aqui.
- Vamos.
- Segue-me.
Por ali.
A menos que você seja um bife,
não tem lugar aqui.
Estou só a tentar esconder-me
do meu ex-marido.
- Quem, um carequinha?
- Sim.
Querida, fique o tempo que quiser.
Obrigada.
Quer alguma coisa?
- Quer alguma coisa?
- Cale-se.
Já percebi porque é que o deixou.
Vai à volta.
Gates.
Caramba.
- Onde é que estava?
- Escondido.
Vá. Vamos embora.
Ian, já os vi.
Dirigem-se à Câmara Municipal.
- Vou a caminho.
- Saiam do caminho.
Vão para a passagem a norte.
Vou para lá.
Gates.
Chega, meu. Dá-me o documento.
Está bem, Phil.
Cuidado. Saiam da frente.
Cuidado.
Deixem-nos. Deixem-nos ir.
Já a temos.
- FBI. Viram este homem?
- Não.
Não, não o vi.
Ted. A polícia de Filadélfia
encontrou o carro do Gates.
Está perto.
Já lá temos vigilância.
Vamos.
Diz ao chefe que temos o carro.
- O que é?
- Perdemo-la.
- O quê?
- Perdemos a Declaração, o Ian levou-a.
Ok. Estão os dois bem?
Sim. estamos.
- Ben, lamento.
- Há-de correr tudo bem.
Vão ter comigo ao carro.
O suspeito chegou.
Olá, Sr. Gates.
Sr. Gates, encoste-se ao carro
com as mãos atrás das costas.
- Temos um preso.
- Gates, você é difícil de encontrar.
É capaz de ter cuidado?
Riley, sabe como contactar o Ian?
Desculpe?
É uma bela história.
É a história que tentei contar-lhes
antes de roubarem a Declaração.
- Por si.
- Não, pelo Ian. Eu roubei-a para impedi-lo.
Fi-lo sozinho.
A Dr.ª Chase não participou.
E o Ian acabou por ficar com
a Declaração da Independência.
Por causa de si.
Portanto, as suas opções são estas.
Porta número um,
vai passar uma eternidade na prisão.
Porta número dois, vamos reaver
a Declaração da Independência,
você ajuda-nos a encontrá-la,
e passa uma eternidade na prisão,
mas sente-se melhor
com a sua consciência.
Há alguma porta que não leve à prisão?
Alguém tem de ir para a prisão, Ben.
Então, para que serve isto?
É para ler o mapa.
Certo.
Templários.
Mações.
Mapa do tesouro invisível.
- O que é que dizia?
- "Heere na muralha. "
Mais nada.
É só mais uma pista.
Ian Howe pode ser uma identidade falsa.
Verifiquem com a ATF e a Imigração.
Há mais qualquer coisa.
- Procedimento de escuta.
- Verificar o sinal.
- Captem o sinal.
- Estamos preparados?
- A verificar a fonte.
- Número desconhecido.
Está?
Olá, Ben. Como estás?
- Amarrado a uma secretária.
- Lamento muito.
Vai ter comigo à
ponte de voo do USS Intrepid.
- Sabes onde é?
- Nova Iorque.
Vai lá ter comigo amanhã,
às 10h00.
E leva os óculos que encontraste
no Independence Hall.
Sim, eu sei dos óculos.
Damos uma olhada na Declaração,
e depois podes ir-te embora.
Queres que eu acredite nisso.
Eu disse-te logo de início,
só a queria emprestada.
Podes ficar com ela. E com os óculos.
Até te dou o cachimbo
encontrado no Charlotte.
Lá estarei.
E diz aos agentes do FBI
que estão a ouvir a chamada
que se quiserem a Declaração,
e não apenas uma caixa de papelinhos,
tu tens de vir sozinho.