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Olá a todos. Obrigado por terem vindo.
Eu sou o Lorax
e em nome das árvores venho falar.
Gostaria de dizer algumas palavras,
para começar.
A història que se segue,
é verdade, podem acreditar.
Mas esta història tem muito que se lhe diga,
por isso, prestem atençäo,
ouçam esta cantiga.
BEM-VINDOS A MILFINS
FANTÁSTICA! FEITA DE PLÁSTICO!
A história começa na Vila de Milfins,
que dizem ser de plástico e falsa,
mas eles gostavam dela assim!
Terra sem natureza,
nem uma árvore, perdida.
E o que terá acontecido?
Que comece a música.
Vamos ver já de seguida.
Bzeee. Bzeee.
Na vila Milfins é um novo dia
Com belos carros
Há muita alegria
Temos tudo cá na terra
Em Milfins as árvores nós criamos
E é aqui que as fabricamos
E muitas baterias gastamos
Em Milfins o ar não cheira bem
Compramo-lo fresquinho
Nesta máquina ele vem
Mas garantia é cá na terra
Em Milfins não queremos saber
Onde a poluição e o lixo vão ter
A nadar brilho estão-me a ver
Há diversão e sem idade
Temos surf e snowboard na cidade
E damos graças sem parar
Até pelo parque p'ra estacionar
Estacionar
Estacionar
ESTACIONAMENTO
DE MILFINS
PARQUE DE PAPAGAIOS
DE MILFINS
Oh vejam! O Aloysius O'Hare
O Aloysius O'Hare
Ele descobriu como vender ar
E o dinheiro sempre a entrar
AR
O'HARE
Hip-hip-hurra!
Em Milfins nós queremos morar
Nós vivemos no paraíso
Perfeito
E assim irá ficar
Viver bem é nesta terra
Ganha a nossa terra
É uma grande terra
Milfins...
É a melhor terra
SUPERAVIÄO
VOA MESMO!
Boa!
Olá, Ted.
Audrey, olá.
A tua bola voltou a cair no meu quintal?
O quê? Näo.
Desta vez foi o aviäo telecomandado.
Queres ver uma coisa gira?
Anda daí.
Uau!
Foste tu...
Foste tu que pintaste isto?
-Gostas?
-O quê?
Estás a brincar? Está fantástico!
Aquilo é o quê?
Säo árvores. Verdadeiras.
Antigamente cresciam por todo o lado.
E dizia-se que o toque dos seus tufos
era mais suave que a pròpria seda.
E cheiravam a leite de borboleta!
Ena! Nem sei o que isso quer dizer!
Incrível, näo é?
Podes crer.
A coisa que eu mais quero no mundo é ver
uma árvore verdadeira
a crescer no meu quintal.
E se... Estou sò assim a imaginar.
Se um rapaz te arranjasse uma...
Eu casava com ele naquele instante.
Soa a parvoíce. Pareço-te parva?
Näo, nada disso.
Nada parva, mesmo.
Ted, querido, näo brinques com a comida.
E tu também näo, mäe.
Mäe, por acaso sabes se há algum sítio
onde posso arranjar uma árvore verdadeira?
Ted, nòs já temos uma árvore.
É o modelo mais recente.
Sim, mas estou a falar de uma verdadeira,
daquelas que crescem na terra.
Sabes, uma árvore verdadeira.
A sério?
Preferes ter um bocado de madeira
sujo e que sai do chäo?
E faz o quê?
Eu nem sei para que serve.
Olha a que nòs temos.
É a Carvalhomático.
A única árvore com comando.
Veräo, outono, inverno
e discoteca!
-Mäe?
-Vá, Ted, entra no espírito.
Dança com a árvore.
Até dòi, mäe. Por favor, para.
Bem, continuando...
Digamos que preciso de uma árvore.
Onde me dirijo? O que faço?
Sabes que mais?
Tens de encontrar o Once-ler.
O quê?
Mäe, näo é a melhor altura para uma
das tuas fábulas mágicas, está bem?
É verdade, já me esquecia.
Estou velha e até me esqueço
de pôr a dentadura.
Calma. Näo foi isso que eu quis dizer.
Näo, a sério, esqueci-me da dentadura.
Näo queres ser uma querida e ir buscá-la?
Claro, mäe.
Entäo, é assim.
O Once-ler é o homem
que sabe o que aconteceu às árvores.
Se queres uma, tens de o encontrar.
O Once-ler?
Está bem.
Avò, estamos a falar de um homem real?
Ele é real, podes crer.
E onde o posso encontrar?
Para lá da cidade, onde a erva nunca cresce
e o vento se arrasta
e tresanda quando sopra.
Nem os pássaros lá cantam,
tirando os velhos corvos.
Para com isso.
É aí que vive o Once-ler.
Espera lá, fora da cidade?
Dizia-se, antigamente,
que, se lhe levasses 15 cêntimos,
uma unha
e a casca de um caracol tetra-tetra-tetra avô,
ele se descosia prontamente.
SAÍDA
APENAS PESSOAL AUTORIZADO
ATIVAR
FORA DA CIDADE
REFRESCANTE!
Sr. O'Hare, o que temos para si é uma coisa
que vai levar o Ar O'Hare
até ao patamar seguinte.
Sr. O'Hare, eu sei o que está a pensar.
Um: " Eu enriqueci a vender às pessoas
ar mais puro do que a porcaria lá fora."
Dois, e o mais importante:
" Como é que posso ganhar
ainda mais dinheiro?"
Nòs dizemos-lhe, senhor!
Veja sò este anúncio.
E mais um sábado secante.
Meu, näo me parece!
Hey!
Meu!
Boa!
Näo posso!
Boa!
Ar purificado O'Hare. Frescura engarrafada.
Respire com moderação.
-Meu Deus. Sim!
-Adoro.
Sò podem estar a brincar.
Acham que as pessoas
säo assim täo estúpidas para comprar isto?
Os estudos mostram que,
se pusermos algo numa garrafa de plástico,
as pessoas compram.
Exato. E...
E ainda há mais. Quando construirmos
a nova fábrica de garrafas de plástico,
a qualidade do ar vai piorar ainda mais.
O que vai aumentar a procura do nosso ar
e fazer com que as vendas cresçam
astronomicamente!
Ou seja, quanto maior for a poluiçäo no ar,
mais as pessoas väo comprar.
Por isso é que ele é um génio!
Até rima!
Eu sei que rima.
Casacos. Grandes.
O que querem, suas cabeças de vento?
Estou a meio de uma reuniäo.
ALERTA!
O quê?
Porque é que ele está a sair da cidade?
Nunca ninguém sai da cidade!
Vejam o que ele anda a tramar.
Ena!
MILFINS
Bolas.
ATENÇÄO - PERIGO
NÄO ENTRAR! A SÉRIO!
A RUA DO LORAX EXCELSO
Muito bem.
A MENOS QUE
O
ONCE-LER
Bolas.
Mas que...
Quem és tu?
Quem és e o que fazes aqui?
Eu sou o Ted. Sou o Ted.
Näo consigo respirar. És o Once-ler?
-Bolas.
-Näo leste os sinais?
Ninguém aqui devia entrar.
Pöe-te a andar e deixa-me em paz!
E vê lá se a bota näo te acerta à saída.
A bota?
Olá!
Ouve! As pessoas dizem
que se alguém te trouxer isto,
que tens de lhe contar sobre as árvores.
Näo, näo!
Árvores?
Sim, as verdadeiras.
Sabes, aquelas que crescem na terra?
Olá?
Desculpa, é sò que...
Pensava que já ninguém
queria saber das árvores.
Pois, eu ainda quero. E estou aqui.
Espera! Entäo?
Tu queres saber das árvores?
E o que lhes aconteceu?
Porque desapareceram? A culpa é minha.
Espera, o quê?
A culpa é minha.
E da minha invençäo, o Milfins.
Um produto sem igual
com mais de mil usos.
Está bem.
Parece exagerado, mas é fixe.
Podes crer que era fixe!
Tudo começou há muito tempo.
Podemos começar há menos tempo?
Queres uma árvore?
Sim, sim.
Entäo, tudo começou há muito tempo.
Eu era um jovem a sair de casa.
Aqui vou eu, mäe,
mudar o mundo com o meu Milfins.
Vou mesmo fazê-Io!
Está bem, mas lembra-te, Oncy,
se a tua invençäo
acabar por ser um fracasso,
näo me iria surpreender nada!
Belas rodas.
Doeu!
Sim, " Doeu" .
Mas vocês väo ver,
vou mostrar-vos que estäo errados.
Anda, Melvin!
E ali estava eu, no fundo do poço.
Só me restava a carroça, a mula
e um sentido de otimismo irracional.
Corri o mundo inteiro,
obcecado em encontrar o material perfeito
para o meu Milfins.
Mas não tive sucesso.
Até que, um dia, encontrei o paraíso.
Já estamos quase lá, prometo.
Uau!
Este é o sítio mais bonito
que alguma vez vi.
Sim
É mesmo isto
Este é o lugar
As árvores de trúfula são o que eu quero
Fazer o Milfins é o que eu espero
Mas antes
Agora vocês!
Muito bem!
Esta amizade vai crescer
Unha e carne iremos ser
Nada é impossível para nós
Ao meu sonho deem voz
Malta!
Entäo, onde está o meu coro de fundo?
O quê?
MARSHMALLOWS
SUPERFOFINHOS
Espera aí.
Desculpa?
Sim, isso é fantástico.
Dar comida de plástico
aos animais da floresta? Altamente.
Mas näo tens um número musical
que diga como arranjo uma árvore?
Adorava ouvir esse.
Sim. Logo a seguir ao número musical
sobre o miúdo
que estava sempre a interromper
e nunca mais souberam dele.
Pronto, já percebi. Continua.
Muito bem, vamos lá.
Prestes a fazer um Milfins,
prestes a mudar o mundo.
Vejam sò, malta...
Onde é que se enfiaram todos?
Mal eu sabia que, ao cortar aquela árvore,
tinha invocado uma criatura mística
täo velha como o pròprio tempo.
O lendário e ligeiramente irritante
guardiäo da floresta.
O Lorax.
Tu aí!
Cortaste esta árvore?
Näo.
Entäo, quem foi?
O que é aquilo?
Acho que foi ele.
Sai! Vai-te embora!
Leva o machado e sai daqui!
E tu quem és?
Eu sou o Lorax! Guardiäo da floresta.
Eu falo pelas árvores.
Estás a dizer que näo me viste a aparecer
por magia daquele tronco?
Os relâmpagos e os trovöes,
também näo viste?
Näo, mas parece altamente.
Posso ver isso?
Sim, até te podia mostrar.
Mas näo é assim que funciona.
Está bem.
Estou a ver que é tanga.
Eu sei o que tu queres!
Tenho aqui um
para a coisinha mais linda que já vi!
Nhami, nhami, nhami...
Como te atreves? Dá para cá isso!
Vou comer isto, mas estou muito ofendido.
Que estás a... Ó Bigodes!
Para com isso!
Qual é o teu problema?
-Tens de ir embora, Feijoeiro!
-Vai tirando.
E eu volto a enterrá-las.
Podemos passar o dia nisto.
Para imediatamente!
las martelar
uma das criaturas inocentes da natureza?
O quê? Näo!
Eu nunca bateria neste pequenote.
A ti, pelo contrário,
era com prazer que te enfiava a ti
e ao teu bigode no chäo.
Vejam sò!
O intruso e os seus modos violentos.
Devias ter vergonha!
Sabes que mais? Já chega!
Ouve-me bem, rolo de carne peludo.
Vou abater as árvores que quiser, ouviste?
Näo vou a lado nenhum!
Ponto final.
Näo me dás escolha.
Se ao sol-posto ainda estiveres aqui,
as forças da natureza cairäo sobre ti
e amaldiçoar-te-äo até ao fim dos teus dias!
Foste avisado.
-Obrigado.
-De nada.
Foste avisado.
Mas eu näo liguei nenhuma.
E nem vais acreditar
no que aconteceu nessa noite.
O quê?
Se quiseres ouvir o resto, volta amanhä.
Espera aí. Amanhä?
Estás a falar a sério?
Tu vives no meio do nada!
Isto aqui tresanda. Näo me obrigues a voltar!
Näo deves querer ouvir o resto da història.
Näo é isso.
Eu estou interessado, a sério.
É sò que...
Näo tens coragem. Adeus.
Espera! Eu tenho coragem.
Pronto, tudo bem. Eu volto.
Näo há problema.
Vês, olha eu a ir-me embora. A afastar-me.
Até amanhä.
Talvez. Sò talvez.
O que pediste, Audrey?
Adorava contar-vos,
mas, segundo as leis universais dos desejos,
näo posso.
Eu sei o que pediste.
Será que foi...
Isto?
Ted, näo acredito.
Podes acreditar.
Parabéns, Audrey.
Beija, beija!
Ted.
Ted. Tedster.
-Estás a beijar os cereais outra vez, querido.
-O que foi?
É que... eu gosto destes cereais.
Quais säo? Isso!
Está bem.
Para a pròxima compro o dobro.
Fixe. Tenho de ir andando.
Tenho de fazer uma coisa.
Até logo.
Näo vais a lado nenhum, meu menino.
É domingo. Sabes o que quer dizer?
Momento familiar,
vamos jogar jogos de tabuleiro!
Mas...
Que seca.
Mäe, a sério, sempre o mesmo?
Tem calma!
-Näo.
-Pronto! O momento familiar acabou.
Está na hora do momento privado.
Vou para o quarto.
Está bem, querida. Diverte-te.
Eu sabia que lhe conseguia dar a volta.
Vai.
Vai ter com ele.
Sim!
És a maior! Obrigado, avò!
AR
O'HARE
Olá! Ted, näo é?
Sr. O'Hare?
Ouvi dizer
que andas interessado em árvores.
Que conversa é essa?
Onde é que ouviu isso?
Teddy, näo há muito
que se passe em Milfins que eu näo saiba.
Entäo é assim, o meu negòcio
é vender ar puro às pessoas.
As árvores? Fazem-no de graça.
Por isso,
falar delas é ameaçar o meu negòcio.
Eu nem sei do que está a falar.
Tu ouve-me bem, rapaz.
Näo metas o nariz onde näo és chamado
ou serei o teu pior pesadelo.
Sou a cabeça do Frankenstein
num corpo de aranha!
Pois...
A minha mäe está à espera.
Tenho de ir...
Claro. Volta lá
para o teu momento de jogos em família.
A avò acabou de jogar.
Como é que sabe?
Por favor. Eu tenho olhos em todo o lado.
Tens aqui uma linda vila, Ted.
Muita coisa gira para te entreteres.
Näo me ocorre nenhuma razäo
para quereres voltar a sair daqui.
Nunca.
Boa conversa. Muito boa mesmo.
O
ONCE-LER
Bolas.
Cuidado!
Devias mudar a campainha da porta.
-Tiveste saudades minhas.
-O quê?
Já voltaste. Claramente,
tiveste saudades minhas. Certo?
Näo. Sò vim para ouvir o final da història.
Porque estás interessado nas árvores?
Porque näo és como os outros miúdos
que dançam breakdance, usam
calças à boca-de-sino e jogam consola?
Pois. Näo sei.
Sò achei que seria fixe ter uma.
É uma miúda, näo é?
O quê? Näo!
A sério? Porque quando um rapaz
faz algo estúpido uma vez,
é por ser rapaz.
Mas quando o faz duas vezes, normalmente,
é para impressionar uma rapariga.
Mas ela näo é uma rapariga qualquer!
É uma mulher, está no liceu.
E ela adora árvores.
E vou arranjar-lhe uma.
É täo bom ver alguém
que näo se deixa intimidar pela realidade.
Obrigado.
Muito bem, onde é que nòs íamos?
Isto é que é um Milfins.
Näo é vergonha nenhuma
um homem costurar.
Cuidado com a...
Quem vos ensinou a roubar uma cama?
Devagarinho.
Bom trabalho, malta.
Sem vocês näo tinha conseguido.
Devem estar a brincar. Ele sabe nadar?
Claro que näo!
Aguenta-te, Pequenote!
Eu vou buscar-te!
Peixinhos! Parem essa cama!
Saltem, saltem!
Vá, subam. Rápido.
Väo, mais um bocadinho!
Mais um bocadinho!
E agora?
Vai para ali.
Pequenote, dá-me a mäo.
Vá lá, agarra o Lorax.
Onde é que foste?
Baba-litos.
Isto é mau.
Feijoeiro, acorda!
O que se passa? Onde é que estou?
Temos sarilhos e aproximam-se depressa!
Estamos num rio!
Oh näo.
Faz alguma coisa!
A ajuda vai a caminho!
Näo!
Sò um minuto!
Näo!
Acorda! Acorda!
Afastem-se!
Eu ia em direçäo à luz,
tu trouxeste-me de volta e aqui estou eu!
Salvaste a minha vida!
Eu sei. Bem, näo foi nada de especial.
É muito especial!
Eu quase caí
naquela queda de água! Espera...
Na minha cama.
Como é que a minha cama foi parar ao rio?
Pois, quanto a isso...
Fui eu que pus a tua cama na água.
Näo foi por mal.
Sò te queria afastar daqui calmamente.
Todos aqui precisam das árvores
e tu estás a abatê-las!
Por isso, temos aqui um grande problema.
Muito bem.
Eu prometo
que näo volto a abater uma árvore.
Prometo.
Obrigado. Mas vou ficar de olho em ti.
Certo. Bem, amanhä é um dia importante,
vou ver se durmo.
Assim que encontrar a minha cama.
O que é que fazes...
O que é que eles fazem aqui?
E já agora, o que é que tu estás a fazer aqui?
Bem, depois do incidente de ontem à noite,
encontrámos uma das tuas meias
e viemos devolvê-la.
-Mas, quando chegámos, estavas a dormir.
-O quê?
Exato. Dormir é a forma de o corpo dizer
às outras pessoas para se irem embora.
Eu sei, mas estavas täo quentinho.
E estava frio lá fora e acabámos
por adormecer. Näo tem mal nenhum.
" Näo tem mal nenhum" ? Está bem.
Eu costumo pôr a boca aí.
Bem, costumava.
Tu acabaste de... Na minha taça!
Para que precisas disto?
Nem sequer tens bigode.
Pronto, já chega!
O que foi?
Näo fizemos um acordo ontem à noite?
Sim. Eu disse
que näo abatia mais nenhuma árvore.
E eu disse que ia ficar de olho em ti.
Estou esfomeado.
O que é o pequeno-almoço?
MANTEIGA
Esquece o pequeno-almoço.
Sabes que mais?
Tenho trabalho para fazer. Sim.
Tenho de ir à cidade vender o meu Milfins.
Cortaste uma das minhas árvores
para fazer essa porcaria?
Olha para essa...
" Porcaria" ? Näo!
Näo estás a perceber.
Isto é um produto revolucionário
que vai mudar o mundo.
Tem mil e um usos!
Olha sò! É um fato de banho!
Os teus hòspedes indesejados
encheram-te o chäo de lama?
O Milfins resolve já isso!
Mas, espera, ainda há mais!
Graças às suas microfibras naturais,
o Milfins é superabsorvente!
Também serve de chapéu.
Mas o melhor é torcê-Io primeiro.
Vá, estás à vontade.
Mas ninguém vai comprar isso.
É bom saber.
Bem, felizmente,
tu näo és o público-alvo, esquisitoide.
Vais levar uma guitarra?
Sim, tenho uma musiquinha.
Vou mexer com eles,
vou vender uns Milfins!
Sim.
Um Milfins é o que querem
O tal que não podem viver...
Cala-te, vai-te embora.
Infelizmente, näo o vendi no primeiro dia.
Milfins é bom
Espetacular...
Entäo!
Nem no segundo.
Entäo!
Nem no terceiro ou quarto ou quinto.
Esse acertou num sítio delicado.
Até que, um dia...
Já chega! Estou farto disto.
A minha família tinha razäo. Desisto!
Bonito chapéu.
Meu Deus, eu também quero um.
Isso faz-me gostar ainda mais de ti.
Onde está o teu Milfins, vendeste-o?
Olá. Näo, näo o vendi.
Parece que é demasiado inovador.
Bem, tu deste o teu melhor, certo?
Que mais podes fazer?
Anda daí, senta-te, joga connosco.
Estäo a jogar ao quê?
Eu estou a jogar pòquer. Ele está a jogar
ao peixinho. E ele, acho que tem fome.
Panqueca, panqueca
Lá väo elas!
Quem é que quer a nona dose?
Vai passando.
Vês?
O que é que se passa?
Tanta gente.
Um Milfins é o que querem
O tal que não podem viver sem
Milfins é bom
Espetacular
Nós estamos a chegar
É um chapéu que tem piada
É uma corda para um acrobata
É rede para as borboletas
O que usamos para as piruetas
Um Milfins é o que querem
O tal que não podem viver sem
Um Milfins é o que querem
Boa! Toca a fazer negòcio!
Queremos Milfins
Mäe? Sou eu!
Eu disse-te que ia ter sucesso!
Traz a família toda para cá, agora.
Vamos ficar ricos!
O que foi? Vou precisar
de toda a ajuda possível. Näo te preocupes.
Ele já te disse
como é que arranjas uma árvore?
Ainda näo.
Mas acho
que está quase a chegar a essa parte.
-Já chegámos.
-O quê?
Näo demoro nada.
MINIMERCADO
Olá, Audrey!
Olá, Ted! Tudo bem?
Sim, sabes como sou. Por aí, a curtir.
Eu e os meus pensamentos.
É desta rapariga que estás sempre a falar?
Avò! Para de inventar coisas.
-Ela é mais bonita do que...
-Bem, tenho de ir! Adeus.
Vamos lá para casa, avò!
Uma Cortesia de O'Hare, SA
PROPRIEDADE DE O'HARE, SA
Sim!
Peço imensa desculpa.
Vou ter pesadelos.
Boa!
Voltei.
O que tens aí?
Sim!
Obrigado, Ted.
Imagina isto.
O sol a brilhar, o céu azul, um dia perfeito.
A partir daqui foi sempre a piorar.
Que pocilga.
Olá, tia Grizelda!
Chet, olha sò!
Vai buscar!
Näo, Brett, isso näo é...
Está bem.
Vai, vai!
Eu apanho! Eu apanho!
Já apanhei!
Ele foi mesmo de chapa contra a árvore!
Oncy, és tu?
Mäe!
Cá está ele!
O meu filho repentinamente bem-sucedido!
Nòs sempre soubemos
que ias conseguir, Oncy.
Adoro este tipo!
Mas tu sempre disseste
que eu näo ia conseguir, lembras-te?
Näo digas isso.
Estava sò a tentar motivar-te!
Ainda bem que esclarecemos isto,
porque fiquei magoado durante muito tempo.
Seja como for, estäo todos aqui,
trabalham todos para mim e isso é fixe.
Por isso, mäos ao trabalho.
Brett, Chet, preparem a caravana!
Podem parar de atirar esse urso?
Para aí. Ninguém se mexa.
Ninguém se vai mudar para aqui.
Têm de ir embora. Adeus.
Quem é que convidou
o amendoim gigante e peludo?
Chamaste-me amendoim?
Eu já te digo!
Vais bater numa mulher?
Aquilo é uma mulher?
Malta, vamos lá a acalmar.
Näo queremos começar com o pé errado.
-Família, este é o meu amigo...
-Conhecido.
Sim, conhecido.
Muito bom conhecido, o Lorax.
-Ele fala pelas árvores.
-Exato.
E em nome das árvores, ponham-se a andar!
Vê lá se és simpático! É a minha família.
E vou precisar da ajuda deles
para a empresa crescer. Está bem?
Crescer?
Sim, isto já näo é uma brincadeira.
Tenho planos. Dos grandes!
A visäo de um mundo repleto de Milfins.
Vai ser em grande!
Para que lado é que cai uma árvore?
Para baixo?
A árvore cai para onde está inclinada.
Vê lá para onde te inclinas.
FÁBRICA DE MILFINS
Vejam sò isto. Está fantástico.
Tenho tanto orgulho em mim.
Oncy, temos um pequeno problema.
Problema?
Näo estamos a fazer Milfins
suficientemente depressa.
Colher os tufos demora muito tempo!
O que é que podemos fazer?
Bem, acabou de me ocorrer,
podemos sempre abater as árvores.
O quê?
Isso é que é pensar.
Assim seria mais rápido!
-Mas...
-Nem mas nem meio mas, Oncy.
Tu agora geres um negòcio.
Tens de fazer o que é melhor
para a empresa e para a tua mäe.
Bem, cortar algumas árvores
näo deve fazer mal.
Deixas-me täo orgulhosa, Oncy. Anda cá!
Eu adoro este tipo!
Näo, näo! Parem! Por favor, parem.
Toma lá, árvore estúpida!
Onde é que pensas que vais?
Desculpe, senhor.
Tenho de falar com o seu chefe.
Lamento,
mas o Sr. Once-ler
näo está a receber ninguém.
Sim, mas ele vai receber-me.
Tira as patas de cima de mim!
Dá-me uma razäo, baixote.
Quebraste a tua promessa.
És melhor do que isto.
Tens de parar! Isto é mau!
Passa um bom dia!
Mau?
Eu näo sou mau, eu sou o bonzinho.
Ele näo está a perceber.
Achas que sou mau?
Obrigado!
Finalmente acontece-me algo de bom
e ele tem de vir e estragar logo tudo.
Qual é o problema dele?
Vês?
Sim, mau! Exato.
Quão mau posso eu ser?
Faço o que a natureza me disser
Quão mau posso eu ser?
O destino é que irá escolher
Quão mau posso eu ser?
Faço o que a natureza me disser
Quão mau posso eu ser?
Quão mau conseguirei eu ser?
-Há um princípio da natureza
-Princípio da natureza
Que toda a criatura sabe
-Sobrevive o mais forte
-Sobrevive o mais forte
É mesmo assim que acontece
O animal que vence tem de arranhar
Lutar rasgar trincar
E aquele que não fizer
E aquele que o não fizer
O outro, o irá pois
Lalalalalanchar
-Mamamastigar
-É o que eu digo
Quão mau posso eu ser?
Faço o que a natureza me disser
Quão mau posso eu ser?
O destino é que irá escolher
Quão mau posso eu ser?
Faço o que natureza me disser
Quão mau posso eu ser?
Quão mau conseguirei eu ser?
-Há um princípio nos negócios
-Princípio nos negócios
Que é mesmo muito salutar
-Que diz que a gente do dinheiro
-A gente do dinheiro
É que põe o mundo a girar
Eu aumento a companhia
Mas também a oficina
-E até o meu letreiro cresceu
-Cresce, cresce!
Cada um assim cuidará do seu
E eu, cuidarei do
Meu meu meu meu meu
O traseiro ao léu
-Quero ouvir-vos dizer Fumarada fumada
-Fumarada fumada
-NHANHARENHANHA
-NHANHARENHANHA
E podem queixar-se
Parar isto tudo é mesmo uma façanha
Para!
Vá lá
Quão mau conseguirei eu ser?
Quão mau posso eu ser?
A economia eu ponho a crescer
Quão mau posso eu ser?
O cãozinho não é de enternecer?
Quão mau posso eu ser?
Uma porção dos lucros eu vou ceder
Quão mau posso eu ser?
Quão mau conseguirei eu ser?
Vamos ver
Muita gente sempre a comprar
E o dinheiro está a entrar
O porta-voz sempre a enganar
APROVADO PELO LORAX!
Os advogados sempre a negar
Que interessa se árvores vão secar
Isto está-me mesmo a agradar
Quão mau...
Quão mau conseguirei eu ser?
MILFINS VENDIDOS!
DEMASIADO AMBICIOSO
PARA FALHAR
O
ONCE-LER
VILA DE MILFINS
Como vai essa vida?
O que fazes aqui?
Já estás contente?
Preencheste esse vazio dentro de ti?
Ou ainda precisas de mais?
Se tens um problema
com o que estou a fazer,
porque näo usas os teus poderes especiais
para me impedires?
Já te disse que näo é assim que funciona.
Já me tinha esquecido.
És uma fraude.
Quero que saias daqui. Agora!
Porquê? Incomodo-te?
Recordo-te as promessas que fizeste?
O homem que eras?
Sabes que mais?
Podes calar esse bigode.
Tenho a consciência tranquila.
Näo fiz nada de ilegal.
Tenho os meus direitos
e tenciono continuar a aumentar
cada vez mais e a transformar
mais árvores trúfula em Milfins.
E nada me vai impedir!
Já está.
A úItima árvore.
Isto deve impedir-te.
Um MILFINS
é o que querem
Alguém encheu os bolsos à custa daquilo.
Qual será a pròxima invençäo milionária.
Sim, qual será...
Filho, desiludiste-me.
Brett, agora és o meu filho preferido.
Eu näo quero problemas.
E näo vais ter. Deles, näo.
Graças a ti e ao teu abate e poluiçäo,
eles já näo podem viver aqui.
Vou mandá-Ios embora.
Com sorte, conseguem encontrar
um lugar melhor, algures por aí.
Melvin?
Melvin...
Pequenote...
Toma...
A MENOS QUE
A culpa é mesmo toda tua.
Tu destruíste tudo.
Sim.
E, desde o dia em que o Lorax partiu,
tenho estado aqui sentado, arrependido,
a olhar para essas palavras,
"A menos que" ,
e a pensar no que significam.
Mas agora estou aqui a pensar...
Se calhar foi por tua causa
que o Lorax deixou ali aquelas palavras.
Eu? Mas porquê?
Porque, a menos que alguém como tu
se preocupe imenso,
nada vai melhorar.
Podes crer.
A úItima semente de trúfula.
Tens de a semear, Ted.
Sim, mas já ninguém quer saber das árvores.
Entäo, faz com que queiram saber.
Semeia-a em plena vila,
para todos verem.
Muda o mundo.
Pode parecer pequena e insignificante,
mas näo interessa o que é,
mas sim o que vai ser.
Näo é apenas uma semente,
tal como tu näo és apenas um rapaz.
Eu näo te vou desiludir.
Eu sei.
Audrey!
Audrey!
Ted?
-O que estás a fazer?
-Vai ter a minha casa.
Espera, mas...
A minha casa, está bem?
Tenho de a semear.
Ora bem, vou precisar de água.
E algo para abrir um buraco.
-O que é que tenho...
-Ted?
Mäe, estou ocupado.
Theodore Wiggins,
vem já cá abaixo e näo estou a brincar!
Ted, apresento-te o Sr. O'Hare,
o homem mais poderoso da vila.
Aqui está ele!
Olá, Ted.
-Olá.
-Näo é inteligente, Sr. O'Hare?
Até sabe o nome dele e tudo.
Sabe o que me caía mesmo bem agora,
Sra. Wiggins?
Uma bolachinha deliciosa.
Muito bem.
Eu e o Teddy ficamos aqui a conversar.
Claro, já agora, näo o quer adotar?
Estava sò a brincar.
Era uma piada. Estava a brincar.
Eu vou buscar a bolachinha.
Eu sei que a tens, Ted.
Vamos lá acabar com isto, sim?
Passa-a para cá.
Desculpe...
Näo sei do que está a falar.
Ai sim? Pois, entäo...
Näo te deves importar
que vá ver ao teu quarto.
Näo, näo!
Morty! McGurk! Encontrem a semente!
Näo podem ir lá acima!
Isto é ridículo! Parem!
Entäo!
Näo podem entrar no meu quarto!
Encontrem-na!
Encontrem-na!
O que é que se passa aqui?
Isto näo lhe diz respeito!
Volte lá para baixo!
Desculpe lá, ò baixote!
Näo quero saber quem você é,
seu homenzinho maluco!
Saía já da minha casa.
Isto é uma pouca-vergonha.
Pronto. Desculpe.
Deve ter sido um mal-entendido.
Nòs vamos andando.
As minhas desculpas, Ted.
Tem cuidado.
Podes explicar-me
o que se passa?
A semente? Onde é que está?
Semente?
Onde está a avò?
Está viva!
Eu lembro-me de ti.
Ted, mas que...
Audrey!
AR
O'HARE
Querias... Pronto, está bem!
Ted, o que é que se passa?
Passa-se isto.
Espera, espera.
-Isso é...
-Sim. A úItima semente de trúfula.
E vais ajudar-me a semeá-la em plena vila,
onde todos a possam ver.
Era capaz de te beijar agora!
Näo temos tempo para isso.
Bem, temos algum tempo.
Mas é melhor irmos andando.
Vamos. Esqueçam lá isso.
-Maníaco.
-Cuidado!
Aí vem ele!
ESTRADA EM OBRAS
Vou arriscar.
PONTE RETIRADA
Olá!
Ted, aproxima-se um baläo assustador.
Não te vais safar desta, rapaz!
Mais depressa, idiota!
Boa!
Prego a fundo, Ted!
Estás despedido!
Ted, cuidado!
-Ninguém bate o Aloysius...
-Ted...
Isto näo é bom.
Como é que ela está?
Falhado!
Ai sim?
Näo. A semente!
Apanhem aquela semente!
Agarrem-se! Vamos a isso!
Avò!
A tua avò é mesmo fixe!
Näo!
Vem daí!
Exatamente.
Ali.
Atençäo à estrada, palerma!
Vá lá!
Mas que...
Ajuda-me a tirar a mäo!
Força, Teddy!
Näo tens coragem!
Ted!
Avò!
Boa!
Cuidado!
É o Senhor...
Toma lá, baixote!
Temos de a pôr na terra.
Mas onde? Näo há terra em lado nenhum.
Näo, avò...
CUIDADO
OBRAS
Saia daí!
Hey!
Mas que...
Vês, o que é que te disse? Simples.
Eles partiram a cabeça do O'Hare!
O que pensas que estás a fazer, miúdo?
Procuro um sítio para plantar uma árvore.
Verdadeira.
E para que queremos uma árvore?
Exato.
Bolas.
Malta...
A úItima coisa que queremos aqui é árvores.
Sujam tudo!
Largam aquela seiva pegajosa
por todo o lado.
Atraem formigas venenosas
e abelhas que picam.
-Entäo?
-Pensem nas crianças.
E mais, também têm folhas.
Vocês sabem disso, certo?
E depois as folhas caem onde lhes apetece!
Nòs sabemos bem
porque é contra as árvores.
Porque elas produzem ar puro.
De graça!
Sinto-me ofendido!
Vocês estäo a mentir.
Näo é mentira!
Chama-se fotossíntese.
Ela está a inventar!
É uma palavra inventada, gente!
A Vila de Milfins é perfeita
tal e qual como está.
Näo precisamos de árvores!
Aquele rapaz tem uma semente.
Temos de o impedir!
Quem me apoia? Vamos lá!
O O'Hare tem razäo!
-As sementes väo ser a nossa ruína!
-Detenham-no!
ÚItima oportunidade, miúdo!
Passa-a para cá!
Onde é que pensas que vais?
Vamos embora!
Subam, subam!
Hey!
Parem aquele maníaco!
Com licença. Cuidado!
Ted, vais bater na parede!
Sim. Eu sei.
Bolas. Viram aquilo?
Quem é que este miúdo se julga?
Eu sou o Ted Wiggins.
E falo pelas árvores.
É verdade que as coisas aqui
na Vila de Milfins näo säo perfeitas.
E sò vai piorar, se näo fizermos nada,
a menos
que mudemos o nosso comportamento.
E podemos começar por semear isto!
Pronto, já chega. Está tudo bem.
Certo?
E se dissermos a este miúdo
o que achamos daquela semente?
Vamos lá, gente!
Tu! Vai já para ali
e pöe aquela gente do meu lado
ou és despedido!
Vamos, diz-lhes o que achas.
Não me conhecem, mas eu sou o Cy
Eu sou o homem que a casa vai
Se plantarmos árvores
Acho que o mundo não cai
Pois deixem-nas crescer
Eu sou o Dan
Eu a Violante
O nosso Wesley é brilhante
E não é bom, é preocupante
Deixem-nas crescer
Vão crescer, vão crescer
Vais semear para colher
Nesta terra vais plantar
Só assim vai compensar
E este mundo celebrar
Deixem-nas crescer
Eu sou a Inês e tenho três
Árvores queria ver alguma vez
Deixem-nas crescer
Sou a avó Norma, cabelo acinzentado
Ainda me lembro de árvores em todo lado
O ar não era negociado
Deixemo-las crescer
Vão crescer, vão crescer
Os bons tempos vão voltar
Tão pequena é a semente
É o que importa realmente
É uma nova vida em frente
Deixem-nas crescer
Eu sou o O'Hare, e aqui estou
Vivo em Milfins, daqui sou
Estou a pensar ao que chegou
Será que um dia novo entrou?
Devo eu pensar p'ra onde vou?
Näo! Deixem-nas morrer!
Vão morrer
Vão morrer
Vão murchar e defi...
Vá lá, quem é que está comigo? Ah?
Ninguém.
És mesmo nojento!
Vão crescer, vão crescer
E Amor tu irás ver
Nesta terra vais plantar
Só assim vai compensar
E este mundo celebrar
Deixem-nas crescer
Vão crescer, vão crescer
Vão crescer, vão crescer
Vais semear para colher
Colher
Pequena é a semente
É o que importa realmente
Vai-se a ganância finalmente
Um Milfins verde nós temos em mente
Um futuro à nossa frente
Obrigado, Ted.
Deixem-nas crescer
Em Milfins
Deixem-nas crescer
Um novo amanhã
Deixem-nas crescer
Em Milfins
Deixem-nas crescer
Um novo amanhã
O
ONCE-LER
A MENOS QUE
Portaste-te bem, Feijoeiro.
Portaste-te bem.
É verdade, belo bigode.
A MENOS QUE alguém como tu
se preocupe a valer,
nada vai melhorar.
Podes crer. -Dr. Seuss
FIM
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