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PREDADORES
Não.
-Tem calma.
-Vai-te lixar!
- Acalma-te.
- Vai-te lixar!
Parece que o pára-quedas
dele não abriu.
- É só um atirador.
- Como sabes?
Por favor, pára de fazer isso.
Estás a atirar às pessoas erradas.
Como sei isso?
Porque, se não fosse,
não estaríamos a ter esta conversa.
Está bem.
Queres-me mostrar
as pessoas certas?
Nikolai.
Quero dizer, chamo-me Nikolai.
Qual é a última coisa
de que te lembras, Nikolai?
Da guerra.
Eu estava na Tchechénia.
Houve uma luz...
E então, eu...
- Acordei e estava...
- A cair.
Comigo foi a mesma coisa.
Estava em Baja.
Houve uma luz
e aí caí aqui.
Onde estamos?
Talvez ela saiba.
Merda.
Queres baixar a arma?
Nunca vi esta selva.
E já vi a maioria.
Achas que estamos na Ásia?
Talvez África?
Está muito quente
para esta altura do ano.
E a topografia está errada.
Amazónia, talvez.
Vi mais pára-quedas.
- Em que direcção?
- Porquê?
Para eu descobrir quem foi
que me atirou da merda dum avião.
Onde é que ele vai?
Merda. Que lugar é este?
Certo. Vamos dar um passeio.
Porra.
Lembras-te do avião?
Acordei em queda livre.
E tu?
O mesmo.
És da IDF?
Sim.
És do exército?
Não propriamente.
Filho da mãe.
Anda, seu filho da mãe.
- Estão com ele?
- Não.
Metam-se nas vossas vidas.
Temos problemas maiores.
Está bem. Chefe.
Como quiseres.
Terminarei o que começaste.
Reforçando os números, não é?
Algo assim.
Talvez devêssemos tirar aquele gajo
pendurado na árvore.
Ajudem-me!
Porra.
Socorro.
Alguém.
Socorro.
Está aí alguém?
Estou preso no pára-quedas
na merda duma árvore.
Porque não fechas a matraca?
Graças a Deus.
Acho que consigo...
Pára de mexer-te
vais partir o ramo.
Tens alguma coisa
com que possas cortar a corda?
Por que eu teria...
Não. Não tenho.
Se pegarmos uma corda
dos pára-quedas...
Façam alguma coisa.
- Socorro.
- Estavam a demorar muito.
Socorro.
Quem és tu?
Sou médico.
Estava a caminho do trabalho.
Alguém por favor,
pode me dizer...
Que merda é que se passa aqui?
O teu cu é fantástico.
Vejam.
Raios partam.
Quem é este gajo?
Que raios é isto?
Quem faria isso?
Seja lá quem for,
levam troféus.
No meu país...
os guerreiros com
os maiores troféus...
são os que impõem
mais respeito.
Tanto faz.
É um ***.
Para ver como agimos
sob pressão.
Se fosse um ***,
seríamos todos militares.
Com estranhos.
Em rodadas.
É outra coisa.
Talvez seja um resgate.
Lá em Tijuana...
nós sequestramos
a pessoa...
a colocamos num
tambor de petróleo...
e se o resgate
não for pago...
ateamos fogo nela.
Ouvi histórias sobre experiências
que realizam com condenados.
Colocam drogas na nossa comida,
esperam e vêem o que acontece.
Não são drogas.
Se fossem componentes
psicotrópicos
sentiríamos efeitos
colaterais residuais.
Perda das habilidades
motoras, visão embaçada.
Se fosse uma experiência
comportamental, quero dizer...
Faria mais sentido.
E se estivermos mortos?
Eu iria ser executado
em dois dias.
E eu estava em combate.
Eu também.
Isto é o inferno.
Que eu saiba, não precisamos
de um pára-quedas para chegar lá.
Não importa o que aconteceu.
Nem porquê.
Estamos aqui.
E a pergunta é:
como vamos sair?
Onde vais?
Para um lugar mais alto.
Precisamos de ficar juntos.
Então, deveriam seguir-me.
Eu não faria isso.
Archaefructus Liaoningensis.
É extremamente venenosa.
Basta um arranhão
para causar paralisia total.
Obrigado.
Vou olhar por ti.
Fizeste um amigo.
Precisamos descansar.
Então, descansem.
Também parece que precisas.
Tens nome?
Olha.
Desculpa-me. Se queres brincar
aos chefes de escuteiros, óptimo.
Se quiseres seguir-me, tudo bem.
Mas não vou fazer isto.
Estou melhor sozinho.
Queres ver uma coisa marada?
Entre isso e o sol...
eu diria que temos
um grande problema.
O que tem o sol?
Não se moveu
desde que chegámos aqui.
O que achas mesmo que está a
acontecer?
O que eu acho?
Forças especiais.
Grupo Alfa.
Um assassino do Cartel
Los Zetas.
RUF. É um esquadrão
da morte na Serra Leoa.
Um assassino
da Yakuza.
O mais procurado do FBI.
E... ele.
São todos assassinos.
Ele não encaixa.
Encaixa no quê?
Diria que fomos escolhidos.
E tu?
Eu o quê?
Conheces a selva...
todos os jogadores...
Suponho que sejas ex-militar.
Operações secretas.
Provavelmente, um mercenário.
Tens algum problema com isso?
No momento, não.
Ainda bem.
Parece que foi
largada aqui.
Assim como nós.
Não como nós.
Disseste que fomos escolhidos.
Escolhidos para quê?
Merda.
Estás bonito, chefe.
Cuidado!
Armadilha!
Merda.
Socorro.
Em frente.
110 metros.
- Atira. Atira.
- Não é preciso.
Não é preciso.
Disparámos a armadilha
de um homem morto.
Foi há duas semanas.
Julgando pelo estado
de decomposição.
Ele tomou posição aqui.
Atirando em todas
as direcções.
Foi a sua última resistência.
É das Forças Especiais
dos Estados Unidos.
Que estranho.
Ele devia estar...
baseado no Afeganistão.
O que fazia ele aqui
a montar armadilhas para nós?
Não eram para nós.
Estava a caçar
outra coisa.
Algo bem maior.
Maior?
O tronco era
um peso morto.
Quem usaria um peso morto
5 vezes mais pesado que o alvo.
Seja o for, passou
pelas armadilhas...
E fez isto.
Vamos embora.
O que é?
O que é?
Nada.
O que é?
Nada.
Vamos precisar
de um plano novo.
Onde vamos?
Alguém nos pôs
neste planeta.
Deve haver uma
maneira de sair.
Mas que porra.
Sabem que mais? Isto que se lixe.
Isto é treta.
Quero uma arma.
Tens duas armas.
Alguém me dê uma arma.
Vá lá russo, tens
uma arma enorme.
Vá lá, meu.
Dá-me uma arma.
Dá-me uma arma,
agora mesmo.
Dá-me uma arma.
Estou pronto para morrer.
E tu?
Toma, filho da mãe!
Socorro.
Merda.
Socorro.
Vai-te lixar.
Estás bonito, chefe.
Anda. Anda.
Vamos. Vamos.
Merda.
Não.
Por muito ruim que sejas...
estas coisas são piores.
Eles simplesmente...
foram-se embora?
Não.
O apito.
Foram chamados.
Escutem todos.
Contem as munições.
Temos que poupar munição.
Recarreguem.
Agora.
Com licença, que diabos
se passa aqui?
Estamos a ser caçados.
As jaulas, o soldado...
Todos nós.
Fomos trazidos aqui
pelo mesmo motivo.
Este planeta é uma
reserva de caça.
E nós somos a caça.
Caso não tenham
percebido...
acabámos de ser localizados.
Mandaram os cães, como nós
faríamos se estivéssemos a caçar javalis.
Ou a atirar em codornizes.
Separaram-nos
e observaram-nos.
Testando-nos.
Como sabes isso?
Porque...
é o que eu faria.
Isto é fantástico.
Espera.
Somos só sete.
Ajudem-me.
Socorro.
Socorro.
- Espera.
- O quê?
É uma armadilha.
Ajudem-me.
Merda.
Socorro.
Fere um homem.
Fá-lo sofrer.
Fá-lo sangrar.
Fá-lo pedir ajuda.
Monta-se a armadilha
e mata-se os que vierem.
Sei, porque já fiz isso.
Vamos deixá-lo aqui, certo?
Vá lá. Olhem para ele.
Está acabado.
Não há mais nada
que possamos fazer, não é?
Não é?
Vamos deixá-lo.
Não posso.
Então, isso é contigo.
Ajudem-me.
Ajudem-me.
Ajudem-me.
É uma armadilha.
O que vamos fazer?
Devíamos ir para
um sitio mais alto.
A sério?
Estamos presos num
planeta de caça alienígena.
Achas que a solução
é continuar a andar?
Ele quer que corramos.
É assim que ele caça.
Esta é a selva dele.
O jogo dele.
As regras dele.
Se corrermos...
morreremos.
Qual é a alternativa?
Precisamos de saber
com o que estamos a lidar.
O rasto dos cães
é naquela direcção.
Vamos atrás dele.
Nenhum movimento.
Parece que não somos
os únicos a ser caçados.
Merda.
Que diabos é essa coisa?
Isto foi um erro.
Temos que ir. Agora.
Onde está o durão?
Ele abandonou-nos.
Ele está aqui.
Corram!
Corram!
- Merda.
- Cuidado.
Armaste-nos uma armadilha.
Ele levou-nos até
até aquele campo de morte.
E depois escondeu-se e esperou
aquela coisa atacar.
Fomos o isco.
Precisava de saber
com o que estamos a lidar.
Agora sei.
Um homem está morto
por causa disso.
Esta manhã estavas
pronto para matá-lo.
Mas não é mais
esta manhã, é?
Pelo menos ele
não morreu em vão.
Para quê? Para descobrirmos
como vamos morrer?
Não. Descobrimos que há
mais de um deles.
Que usam armas de projécteis
alimentadas por energia.
Que usam um tipo
de dispositivo de camuflagem.
Que são maiores que nós.
Mais fortes. E mais pesados.
Puseste-nos em risco
por ti próprio.
Queres ficar sozinho?
Conseguiste.
Porque não lhes contas a verdade?
Não sei do que estás a falar.
Estou a falar da maneira como olhaste
para aquela coisa que estava amarrada.
Da forma como reagiste.
Ela sabe o que eles são.
Não sabes?
Não temos um nome para eles.
Em 1987, na Guatemala.
Um grupo de operações
especiais entrou na selva.
Bem equipados.
Seis homens,
e um agente da CIA.
Só um voltou.
No relatório dele, disse que
entraram em contacto com alguma coisa.
Ele fez uma
descrição detalhada.
Aquela coisa no totem.
Usava algum tipo de camuflagem
que se ajustava para imitar a luz.
Tornando-o quase invisível
no nosso espectro.
Conseguia ver
em infravermelho...
Imagens de calor.
Ele usou lama
para bloquear a dele.
Foi assim
que ele o venceu.
Aquilo caçou...
e matou os homens dele...
um por um.
Seja lá o que for...
ou de onde venham...
vamos matá-los todos.
Estabeleceremos
um perímetro de defesa
e faremos parecer
que estamos a recuar.
Fará com que venham atrás de nós.
Os forçaremos a ficarem
encurralados
e os colocaremos
em campos de fogo.
Pode ser feito.
Mas não posso
fazer isso sozinho.
Se voltarmos para casa...
vou consumir tanta cocaína...
e vou violar
tantas cabras...
Que horas são?
5 horas?
Porra.
É hora de ir violar
umas cabras.
- Percebes-me?
- Sim, totalmente.
Tipo, 5 horas...
hora de violar cabras.
- É melhor ficares longe dele.
- Sim.
Ainda estás zangada?
Vai-te lixar.
Sabes qual é a diferença
entre nós?
Nós fazemos a mesma coisa.
Só que tu fá-lo por um país, assim
não tens que admitir que gostas.
O que te aconteceu?
O que o te deixou tão lixado?
"Não há nenhuma caça
como a caça ao homem.
E quem já caçou homens armados
por muito tempo e gostou...
nunca mais se interessou
por outra coisa depois disso".
Muito poético.
Pensaste nisso sozinho?
Na verdade, não.
Foi Hemingway.
Porquê ele não vem?
Viu as nossas armadilhas.
- Olá, doutor.
- Olá.
Acho que descobri
uma maneira de seres útil.
Merda.
Eu consigo fazer isso.
Vamos.
- Merda!
- Vamos.
Atirem, merda!
Atirem já.
Vão-se lixar.
Todos.
Está morto?
Porque não estás a sorrir?
Que merda.
A coisa das jaulas.
Talvez tenha pensado
que fomos nós que o largamos aqui.
Mas foi um bom tiro.
Falhei.
Que merda és tu?
Estou vivo.
Vocês falam alto demais.
Senti-vos o cheiro
assim que chegaram aqui.
Se eu consigo cheirá-los...
se consigo ouvi-los...
eles também podem.
Aproxima-se uma tempestade.
Por aqui.
Espera.
Quem és tu?
Não sei. Eu...
só vivo para lutar
mais um dia.
Sou aquele que escapou.
Aquele com ninguém se mete.
Vamos.
Sintam a energia deste lugar.
Onde estamos?
É uma perfuradora
que abandonaram.
A máquina pifou.
Mas a fonte de energia não.
Que espelunca.
Vives aqui?
Não. Esta é a minha
casa de férias.
Passo o inverno
na Riviera.
As escolas lá são melhores.
E os homens...
A propósito, de nada.
Como sobreviveste?
Recolhendo tudo o que posso...
quando posso...
de onde eu posso.
Sou o Noland.
Maluco.
Eles...
também vos largaram aqui?
Sim.
Que adrenalina.
Sim, eu digo-lhe.
Agente Laranja, podes largar isso?
Há pessoas aqui que não gostam
quando mexam nas suas coisas.
Isso é muito importante.
Atrapalha a leitura de calor.
Seus filhos da mãe.
Então, já matas-te um?
Matei dois.
Talvez três.
Não me lembro.
De qualquer forma, há...
dois tipos diferentes lá fora.
São parecidos
mas são diferentes.
Como a diferença
entre cães e lobos.
Há os que comandam as coisas.
Os maiores caçam os mais pequenos.
É um tipo de campo de batalha
que existe há muito tempo.
- E fazem isso só por desporto?
- Sim.
Trazem carne nova
a cada temporada.
Cada coisa
que não acreditariam.
Eles os trazem e...
caçam e matam.
Nesta ordem.
Há quanto tempo estás aqui, meu?
Sete temporadas, acho.
O quê? Dez? Porra!
Enfim, de vez em quando
um de nós mata um deles.
E digo-vos, é quando
eles ficam muito interessados.
Eles aprendem rápido.
Adaptam-se.
Desenvolvem novas habilidades.
Voltam na próxima temporada.
Em trios, sempre em trios.
Talvez com a armadura
modificada.
Ou as armas modificadas.
Ou as tácticas modificadas.
É incrível.
Então é como uma evolução.
Tentam se tornar
melhores assassinos.
Disseste que eles voltam.
- Como?
- Eles têm uma nave.
- Uma nave?
- Isso mesmo.
Fica a uns 27 metros
do acampamento deles.
Disse-te que eles não a veriam.
Disse-te que não.
Estavas lá.
Poderias nos ter ajudado.
Como os matamos?
Como puderem.
Eles devem ter uma fraqueza.
Não muitas.
Querem sobreviver?
Cavem fundo
e fiquem escondidos.
Vamos escolher
a porta número 2.
Como saímos deste vale?
Dez temporadas.
Nas 2 primeiras temporadas,
não, nas 3 primeiras
andava sempre
na mesma direcção.
A tentar chegar
ao fim da reserva.
Deixe-me contar-lhes uma coisa,
não existe o fim da reserva.
Talvez tu ou o teu amigo
possam-me falar daquela nave.
Entendo.
É uma ideia brilhante.
Este tempo todo que estou aqui
isso nunca me passou pela cabeça.
Apoderar-me da nave alienígena.
Mas, eu não saberia como pilotá-la.
Ele saberia.
Porque tu sabes pilotar.
Vou tentar.
Bom...
Acho que vou
dormir um pouco.
Não brinquem.
Eles estão lá fora.
Estão sempre lá fora.
Ou lá dentro.
Fiquem à vontade.
Todos.
Quem são?
Os meus filhos.
O maior é o Sasha.
Dá uma olhada.
Esta é a Candy Lee.
Mamas como canhões.
É a tua namorada?
Não. É a minha irmã.
Isto é antigo.
Muito antigo.
Ele fazem isto
há muito tempo.
Falas inglês.
Sim.
Porque não falas mais vezes?
Porque falo demais.
Obrigada.
Sabes o que estava a fazer
quando fui levada?
Isaac
o meu observador
foi apanhado.
Eu poderia ter feito algo mas
teria sido assassinada com ele.
Então escondi-me.
Vi-o morrer.
Que me dera ter puxado o gatilho.
Fazemos o que é preciso
para sobreviver.
Disseste que fomos escolhidos.
Eu perguntei para quê.
Deveria ter perguntado porquê?
É porque nós somos predadores.
Assim como eles.
Somos os monstros
do nosso próprio mundo.
Então, é até bom
que nunca voltemos.
Eu vou voltar.
Vou atrás daquela nave.
Aprendeste a pilotá-la nesta última
hora e não me disseste nada?
Não.
Aquela coisa amarrada
lá no campo deve saber.
Acredito que ele fará
qualquer coisa para se libertar.
O inimigo do meu inimigo.
Isso não o torna um amigo.
Como te devo chamar?
Fumo.
Fumo.
Onde está o Noland?
Ele é um abutre.
Quer o que nós temos.
Vamos.
Deve haver uma saída.
- Porra.
- Continua.
Viste a merda
em que nos meteste?
Eu disse-te, mas
não me dás ouvidos.
Mais seis bocas
para alimentar.
Mal consigo viver contigo.
Não quero viver
com eles também.
- Abre isto.
- Vamos.
- O quê?
- Diz adeus ao teu amiguinho.
Estás na minha casa, filho da mãe!
Abaixem-se.
Isso não abriu
merda nenhuma.
Não era para abrir, parvalhão.
É para chamar
a cavalaria.
Como vamos sair?
Abre, seu filho da mãe.
Vamos.
Finalmente achaste-me,
não foi, cão?
Porque demoras-te tanto?
Não vai abrir.
Porra.
Está a brincar connosco.
Pessoal?
Merda.
Por aqui.
Perdi-os.
Tira-me daqui, meu.
Vá lá.
Vamos embora.
Nikolai!
És um filho da mãe feio.
Nikolai.
Matámo-lo.
Matámo-lo.
Matámo-lo.
Matámo-lo.
Matámo-lo.
Quem é que manda agora,
seu filho da mãe?
Quem é que manda agora,
seu filho da mãe?
Morre, verme do espaço!
Com quem pensas
que estás a lidar?
Sabes quem eu sou?
Vão. Depressa.
Meu Deus.
Meu Deus.
Vamos para a nave.
Estamos perto. Vamos.
Merda.
Merda.
Merda.
Porra.
Mais um centímetro,
e teria acertado na minha artéria.
- Acho que é o meu dia de sorte.
- Não, não é.
Essa armadilha
não era para matar.
Era para mutilar.
Ele é um peso-morto.
Vamos.
Não. Ainda consigo andar.
Merda.
Não, ele não consegue.
Está a morrer.
Vai implorar-nos
para abrandar-mos.
- Para carregá-lo.
- Não.
Não me podem
deixar aqui.
Não podem.
Tenho família.
Tenho filhos.
Sinto muito.
Temos que ir.
Não.
Tem que me
levar com vocês.
Com sorte, nós ainda podemos
conseguir. Vamos usá-lo.
Faremos uma armadilha
para eles.
Eles irão até ele
para conseguir os troféus.
É a nossa última oportunidade.
Isto não está certo.
Ele é um de nós.
Ele é. E é com isto
que eles estão a contar.
Querem que sintas
algo por este homem.
Que sejas humana.
E o que tu és?
Estou vivo.
E isso vale a pena?
Por favor, eu imploro.
Por favor.
É melhor ires.
- Deverias ter ido com ele.
- Eu sei.
Quero sair deste planeta.
Estás a perceber-me?
Eu corto-te daí.
Levas-me até à nave.
Nave.
Percebes-me, não é?
- Meu Deus.
- Desculpa.
Ainda não estamos mortos.
Deus.
Parece que ele conseguiu.
Se pudesses fazer
isto outra vez...
farias a mesma escolha?
Sim.
Obrigado.
Quando chegar a altura...
matarei a nós os dois.
Prometo que será rápido.
Não.
Não será.
- Tu não...
- Fixe.
Tudo bem.
É uma neurotoxina.
É comum por aqui.
Mas não te preocupes.
Não é fatal.
Poderás ver... tudo.
Acho que agora compreendes
porque eles me escolheram.
Estive sempre perto de vocês.
Observando-os.
A conquistar a vossa confiança.
Não conseguiram ver
quem eu sou de verdade.
De onde eu venho
sou um assassino.
Sou uma aberração.
Mas aqui...
Entre estes monstros...
sou normal.
Gosto disto aqui.
Eu quero ficar.
Voltas-te.
Perdi a minha boleia.
Graças a Deus.
Ajude-nos a sair daqui.
Ela está paralisada.
Ele deu-lhe algo,
não sei o quê.
Mas deixou-a paralisada.
Vamos.
Estavas tão ocupada
a cuidar dos outros
que te esqueceste
de cuidar de ti própria.
Vamos sair daqui.
Aguenta-te firme.
Não pensei que voltarias.
Mas ela...
Ela nunca perdeu
a fé em ti.
Acho que te devo
um pedido de desculpas.
Afinal, és um bom homem.
Não.
Não sou.
Sou rápido.
Anda cá.
Por favor, não me mates.
Por favor, não me mates.
Não vou.
Ajuda-me.
Sou um de vocês.
Isso.
Anda. Vamos.
Estou aqui. Mata-me.
Despacha-te.
Mata-me.
Merda.
Conseguiste?
Sim.
Sou o Royce.
Prazer em conhecer-te, Royce.
Sou a Isabelle.
Agora...
vamos encontrar uma saída
deste maldito planeta.