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RESGATE NO TEMPO
Castlegard.
Afastem-se!
- 250.
- 250 pronto.
Afastem-se!
- 300.
- 300 pronto.
Afastem-se!
Ele morreu.
Estão mais de 38 graus lá fora.
Ele agarra-me com as suas mãos, geladas.
Exceptuando as feridas externas,
está tudo desalinhado.
Até as suas veias estão desalinhadas.
Agora, espera.
Olha para o coração.
Tem a aorta desalinhada.
E agora a coluna vertebral.
A mesma coisa. O mesmo desvio,
mesmo através da terceira vértebra.
Este tipo parece um boneco de papel,
foi todo cortado e colado de volta novamente.
Não tem carteira, não tem identificação.
Apenas isto à volta do seu pescoço.
Tem ITC escrito nisso,
por nós telefonamos-lhes.
- Essa unidade no deserto.
- Os nossos maiores contribuintes.
Desculpem-me, meus senhores.
Frank Gordon, ITC.
Eu estou aqui para levantar
o corpo de Vince Taub.
Eu sou o Dr. Cova.
Eu vou tratar dessa papelada.
Obrigado.
Vincent Taub, ei?
Isso é o amuleto da sorte do Vinnie.
Obrigado.
É muito triste quando
chega a nossa vez...
...e não há ninguém para te reclamar
a não ser o teu patrão.
- Desculpe-me, xerife.
- Com certeza.
Gordon.
Estou a reclamar o corpo
neste momento.
- Ele estava sozinho ou com o Decker?
- O Taub é o único aqui.
- Tira o corpo daí para fora.
- E os Raios-X e os registos.
Leva tudo, ok?
Vai ser problemático?
Não, não há nenhum problema.
Eles têm sido bastante prestativos.
Se isto se souber,
a ITC está arruinada.
Alguma ideia de como
foi ele parar ao deserto?
Não sei, talvez ele tenha usado o seu
marcador sem espaço suficiente.
- Pode ter sido um milhões de coisas.
- Não foi muito brilhante.
Ele está morto, Robert.
O Taub está morto.
Oh, Sr. Gordon, a propósito,
o que é Castlegard?
Ouvi dizer que foi a única palavra
que ele disse, Castlegard.
Soa a um parque de diversões.
Ouçam, classe, 4 de Abril, 1357.
Castlegard, França.
O exército Inglês com os seus uniformes vermelhos
ocuparam a vila de Castlegard.
Os Franceses, entretanto,
estavam a avançar.
A tentar expulsá-los dali para fora,
nesta direcção, pelo rio,
passando pelo mosteiro
em direcção ao cume aqui mesmo.
Deixa estar, Chris,
antes que escavaques tudo.
O exército Inglês, entretanto,
tinha retirado para o castelo La Roque.
Bem fortificado, muito forte,
muito bem abastecido,
e ambos os lados tinham-se instalado
para um longo cerco.
Os Franceses estavam a tentar
empurrar os Ingleses para fora de França.
Lord Oliver tenta ganhar a luta
aos Franceses.
Agora, ele tem um prisioneiro,
uma mulher.
Uma mulher de classe
e uma mulher da nobreza.
A irmã do comandante Arnaut,
Lady Claire.
Ele enforca-a nas ameias para que
todas as tropas Francesas o vejam.
Em vez de desmoralizar os Franceses,
isso mete-os num estado de frenesim,
e eles atacaram o castelo
como loucos,
e eles dominaram os Ingleses
com absoluta paixão.
Então a fortaleza de La Roque
caiu numa noite
por causa da morte
de uma mulher,
Lady Claire.
Bom, já chega de estudos por hoje.
Está na altura de irem
sujar as vossas mãos.
Olá, Chris.
Olá, Pai, eu tenho
as tesouras do Marek.
Oh, Chris, óptimo, obrigado.
Toma, agarra nisso, está bem.
Podes movê-lo à volta se quiseres.
- Pensei que isto seria uma viagem de rotina.
- E é.
Na última vez que cortaste a barba,
vendeste a casa,
e mudámo-nos para o Kentucky
durante um ano.
- A tua mãe queria uma mudança de cenário.
- Porque é que isto acontece sempre comigo?
Eu estou mais velho e muito mais sábio
do que tu. Bebe uma cerveja.
Vai-te refrescar.
Trabalho muito quente, passar a ferro.
Eu sei que se passa alguma coisa.
A barba está a desaparecer,
por isso, o que se passa realmente?
São estas descobertas incríveis
que temos andado a fazer.
O Doniger tem-nos estado
a dar demasiadas pistas.
- Ele é um zilionário sortudo.
- Ninguém tem assim tanta sorte.
Ele sabe de algo que não está a dizer,
há alguma coisa errada com isto.
Ele tem estado a evitar-me.
Vou obter algumas respostas.
Talvez reunir uns quantos dólares.
Põe isso no meu saco, pões?
E não o enrugues.
Eu agradecia
que não contasses nada disto a ninguém.
Especialmente à Kate.
- Porque haveria de dizer à Kate?
- Toma.
Dá uma passadinha nisso, está bem?
"Porque haveria eu de dizer à Kate?"
Vês-me duas vezes por ano,
ficas até morreres de tédio.
Eu penso que o recorde é de três semanas.
Talvez eu esteja realmente a começar
a gostar de arqueologia.
De um rapaz que detestava a Páscoa
porque tinha de procurar ovos.
- Sim, porque tu enterravas os ovos.
- Isso não tem nada a ver.
Tu continuas aqui por causa da Kate.
Chris.
Ouve, filho.
Eu amo-te,
mas tu estás a chamuscar a minha camisa.
Desculpa.
Tu e a Kate
são de mundos diferentes.
Tu viste o que aconteceu
entre a tua mãe e eu.
Sim, mas, Pai, sem ofensa.
Eu não sou como tu.
Mas a Kate é.
Confia em mim, se é entre ti
e a arqueologia...
tu vais perder.
- Desculpa.
- Peço desculpa.
Eu trouxe-te uma cerveja.
- Isso foi tão querido.
- Metade de uma cerveja, na verdade.
Metade de uma cerveja.
- O que se passa aí?
- As escadas.
Aquelas de que andavas a falar?
Onde vão elas dar?
Agora não vão a lado nenhum,
mas elas vão-me conduzir ao meu túnel
que irá dar até ao La Roque.
O que dizes se eu te ajudar?
Diz-me o que fazer.
- Pensei que odiasses estas coisas.
- Não, eu não odeio.
Vamos beber uma cerveja,
eu preciso de um intervalo.
- Ficas com a cheia.
- É tão querido da tua parte.
- Saúde.
- Saúde.
- Obrigado.
- Não tens de quê.
Achas que vais seguir
as pisadas do teu pai?
- Não.
- Não.
Nem pensar. Na verdade, não estou assim
tão interessado no passado.
Não? Então estás interessado no quê?
Acho que já sei
a resposta a essa questão.
Tenho estado à espera
que tu reparasses.
Eu tenho estado à espera que desistisses
de esperar que eu reparasse.
Então não há aí nada?
- Chris, tu és o filho do patrão.
- Por isso...
há aí alguma coisa.
É tarde, vou recomeçar isto amanhã.
Obrigado pela cerveja.
- Não tens andado a treinar, pois não?
- Eu não estou a ficar mais novo.
- Tu adoras estas coisas.
- É um hábito que eu não consigo largar.
Deixa-me tirar-te isso antes que cortes
alguma coisa que precises mais tarde.
Então falando de amor.
- Como correu ontem à noite?
- Não correu.
Então como te sentes ao seres preterido
por ruínas com 600 anos de idade?
É uma treta.
É uma grande treta.
Eu não vos percebo.
Vocês vivem no passado.
Sabes o que é o passado para mim?
O passado é a razão da separação dos meus pais.
O passado é o que eu fui alimentado
à força desde pequeno.
Nenhum de vocês arqueólogos
olha para o futuro.
O que estás para aí a dizer? O que é
o futuro senão algo mais do mesmo?
Mais dispositivos, mais máquinas,
como aquela coisa onde vieste montado.
O passado é onde ele está,
sabes.
As pessoas naquela altura,
elas preocupavam-se umas com as outras.
- Os Homens tinham honra, sabes?
- Não, não.
Sabes o que isso é para mim?
Porcaria romântica de guerreiro.
Romântica?
Queres ver romantismo?
Segue-me.
Vamos lá.
Vamos lá!
O que tens?
Oh, outra pedra
a sair fora do chão.
Não, é um sarcófago com 600 anos com um
cavaleiro francês e a sua amada.
- Olha, ela não é linda?
- É uma brasa.
Muito engraçado. Outra coisa,
aqui em baixo, eles estão de mãos dadas.
- Incrivelmente incomum para aquele período.
- É um pouco incomum, ei?
Oh, Deus, ali.
Este cavaleiro só tem uma orelha.
O que aconteceu aí?
O quê, uma orelha?
Falta aquele bocado.
Está algures aqui na terra.
Eu sou o arqueólogo.
Ele foi talhado dessa maneira.
- É justo.
- Confia em mim.
O que achas que eles eram?
Porque é que alguém que se está
a cagar, preocupar-se-ia com isso?
- Porque estou curioso, está bem?
- Vês?
- Era o que querias ouvir?
- Sim.
Estamos todos curiosos com isto.
É por isso que estamos todos aqui.
Não é só por causa das rochas
e do entulho.
É por causa destas pessoas.
Quem eram eles?
E quais eram as suas histórias?
Ajuda-nos a entender de onde viemos,
ou para onde vamos.
- Tu sabes o que eu gosto de dizer.
- Tu fazes a tua própria história.
- Digo isto assim tantas vezes?
- Sim, constantemente.
Bem, quem quer que tenham sido,
eles fizeram a deles
juntos.
É melhor ir bem, bem devagar.
É melhor ser cauteloso.
Vamos lá, despachem-se!
Abatimento no mosteiro!
Abatimento no mosteiro!
Eu estava em pé e o chão cedeu
por baixo dos meus pés.
- Há quanto tempo está aberto?
- 15 minutos.
Temos cinco minutos antes
da contaminação pelo oxigénio.
- Vamos a despacharmo-nos.
- Tenham cuidado.
- É debaixo de onde eu estava a trabalhar.
- Eu não tenho a certeza sobre isto.
Podem ouvir-me todos?
Vamos ser cuidadosos, perceberam?
Eu estou atrás de ti,
tem cuidado.
- Quem vai primeiro?
- Ok, vamos lá.
- Quem vai lá abaixo primeiro?
- Vou eu.
- Segurem bem! A Kate!
- Ok, baixem-me devagar e suavemente.
- Dá-me uma verificação de rádio.
- Por favor, tem cuidado.
- Ok, um-dois. Estão a ouvir-me?
- Estamos.
Está bom.
Mantém-na firme.
- Baixem a Kate.
- Baixem-me.
Devagar, rapazes.
Devagar e suavemente.
Devagar e suavemente.
Estou a chegar perto do primeiro nível.
- Devagar!
- Desçam-me, rapazes.
- Um pouco mais no Marek.
- Cheira o ar estagnado.
Kate, tem cuidado aí em baixo.
Já estou cá em baixo. Oh, meu Deus, isto é
mesmo debaixo de onde eu estava a trabalhar.
Ei Kate, estás bem?
O que se passa?
Estar bem?
Estar bem não é a palavra.
- Um...
- Dá-me folga na corda.
- Mais folga!
- Vamos lá, rapazes.
- Oh, meu Deus.
- Isto é inacreditável.
Nós somos as primeiras pessoas
neste quarto desde há 600 anos.
Estes...
Estes...
...são lindos.
Não vais acreditar nas condições
destes...
- O que é que tens?
- Vem cá.
Nem pensar. Isto é demais.
Oh, meu Deus.
- O que foi?
- Oh, meu Deus.
Uma antiga caixa de documentos.
Temos uma pele impermeável
com documentos lá dentro,
- Olha para o estado desta coisa!
- Ok, vamos ter muito cuidado.
Rápido, vai buscar o saco.
- Não acredito nisto.
- Isto vai ser cá um achado.
Cuidado, cuidado, cuidado.
Vamos levar isto para cima.
Preciso de luz por um minuto.
Oh, meu Deus.
Oh, meu Deus.
- Oh, pá!
- Dá-me luz.
- Que tipo de...
- É espantoso.
...filho da puta, iria deliberadamente
danificar alguma coisa tão bela?
Obviamente, não um arqueólogo.
Temos de sair daqui.
Vamos embora!
Rapazes, nós vamos subir!
Puxem para cima! Vamos lá!
Queremos subir rápido, ok?
- Agarra nisto.
- O que estás a fazer, Marek?
- Está tudo bem.
- O que estás a fazer?
É definitivamente uma lente
bifocal moderna.
Eu sei, e as bifocais não foram inventadas
até meados de 1700.
O buraco só se abriu
hoje, Stern.
Não esteve ninguém lá em baixo
naquela câmara antes de mim e da Kate.
Se achas isso estranho,
vais adorar isto.
- O que é isto?
- Um dos documentos encontrados.
É apenas uma simples lista de coisas
lá guardadas. Nada de especial.
E depois encontrámos isto. Olha.
O professor?
Ajuda-me?
"E.A. Johnston"?
- "4/2/1357"?
- 1357.
- E.A. Johnston.
- O que se está a passar?
Eu verifiquei as assinaturas.
É definitivamente a sua letra.
Mas ele só desapareceu
há dois dias.
O teu pai escreveu aquilo,
mas escreveu-o, há 600 anos atrás.
O que se está a passar aqui?
François está à procura do seu par suplente,
eu vou ver se as lentes são iguais.
Então estás a dizer-me que esta
é do professor, e que tem 600 anos?
- O que estiveste a fumar?
- Talvez possas explicar.
Se eu soubesse, eu explicaria, tudo o que sei
é que aquela tinta tem 600 anos.
Eu sei, este é o meu pai.
Este é ele.
- Ele só está a pregar uma partida.
- Não, não, de jeito nenhum...
...ele arriscaria contaminar o local por uma
partida, ele simplesmente não o faria.
- Verificaste a data-carbono da tinta?
- É claro.
- Tem de haver outra razão.
- Eu verifiquei três vezes.
Como acabei de dizer,
o teu pai escreveu aquele bilhete,
mas ele escreveu-o há 600 anos.
Eu não me importo com a política do ITC.
Eu sou o seu filho, quero falar com ele agora.
Encontrei os óculos do professor.
Estavam na sua secretária.
Coincide perfeitamente. Olha.
Devíamos fazer um *** óptico
para ter a certeza.
Estou farto disto, ou alguém me diz
onde está o professor Johnston
ou vou reportar um rapto
às autoridades.
Fiz-me entender?
Diga-nos só quando e onde.
O que é?
O Doniger está a mandar
um avião para nós.
Vamos para o Novo México?
Vamos fazer as malas, rapazes.
Bom dia.
Steven Kramer, ITC.
Frank Gordon, segurança.
- Onde está o meu pai?
- Vai ver o seu pai daqui a pouco.
- Onde está o Doniger?
- O Doniger está à espera lá dentro.
- O Sr. Kramer vai explicar tudo.
- Diga-me.
Como é que temos
um documento com 600 anos...
- ... com a escrita do Prof. nele?
- A implorar por ajuda.
Eu explicarei assim que
passarmos pela segurança.
A ITC está constantemente a fazer
avanços na ciência.
Há 30 anos atrás, o mundo dos negócios
foi revolucionado por uma máquina
que enviava documentos para qualquer
lado com o carregar de um botão.
A visão do Doniger foi fazê-lo
com objectos a três dimensões.
- Como um fax ou qualquer coisa assim?
- Exactamente.
Ele está a tentar enviar objectos reais
de um sítio para outro?
- Está correcto. Sigam-me.
- Mas isso é impossível.
Ele precisaria de um computador quantum
com milhões de processadores.
Correcto. Nós usámo-los
para construir uma máquina...
...que pudesse enviar por fax,
objectos tridimensionais.
Eu explico estes espelhos mais tarde,
iria pôr FedEx e a Ups fora do negócio.
- Conseguiu realmente pôr isso a funcionar?
- Sim.
Através de uma divisão.
Mas queríamos enviar coisas
através dos continentes,
por isso construímos uma máquina maior,
este é o protótipo.
O protótipo?
Então aquela coisa que acabamos de passar...
- Exactamente.
- ... é a verdadeira máquina?
Demos-lhe mil vezes mais potência.
Tentámos enviar uma coisa
a partir do Novo México,
para uma máquina gémea
num laboratório em Nova Iorque.
Agora, aqui está a parte interessante.
A encomenda nunca chegou
ao seu destino.
Umas horas mais tarde,
apareceu novamente aqui.
Espere um minuto, então se desapareceu
entre o Novo México e Nova Iorque...
- ... para onde foi entretanto?
- Nós fizemos a mesma pergunta.
Então mandamos uma câmara
vezes e vezes sem conta.
E recuperamos fotos do mesmo local,
uma encosta com árvores.
Foi então que o Sr. Doniger
teve a brilhante decisão,
de apontar a câmara para cima.
Então assim que cruzarmos as referências
dos mapas estrelares com o horizonte,
apercebemo-nos que a câmara
estava não só no sítio errado
- ... como também no tempo errado.
- Então, o que quer isso dizer?
A máquina estava a tirar fotografias
de uma floresta
perto de Castlegard, França
no ano de 1357.
Então está a dizer que acidentalmente
descobriram as viagens temporais?
Não, descobrimos acidentalmente
um portal (Espaço-temporal).
Um portal que parece estar conectado
a um único tempo e lugar no passado:
1357, Castlegard.
Então enviaram os óculos do meu pai e
documentos para o século 14?
Não, Chris.
O teu pai está no século 14.
O quê?
- Precisamos da vossa ajuda para resgatá-lo.
- Sr. Robert Doninger.
Isto não faz sentido.
Um portal é uma força volátil, não se
pode mandar uma pessoa através um.
Não se pode passar um papel
através dum fio de telefone.
Mas pode-se mandar um fax.
Claro, assim que se converte a mensagem
num fluxo de electrões, mas...
- Oh, merda.
- Bem, olhem.
Não me interessa
os como e os porquê.
Eu preocupo-me é com o meu pai.
Ele sabia de tudo isto?
Eu pensei que nos podíamos ajudar
mutuamente. Nós dávamos-lhe pistas
das melhores áreas de escavação,
e ele podia descobrir
o porquê de estarmos agarrados
a este tempo e espaço em particular.
Então é por isso que tem estado
a financiar a nossa escavação.
Ele era mais astuto do que eu pensava.
Nós demos-lhe demasiadas pistas...
e ele tornou-se muito, muito desconfiado.
Como o podem ter mandado para lá?
Só Deus sabe onde ele está...
Oh, ele é um homem muito persuasivo.
Ele insistiu em ir.
- Agora está preso.
- É aqui que vocês todos entram.
Temos cara de especialistas
em portais?
Você mandou o professor
para a guerra dos cem anos?
- Certo.
- Tempos tumultuosos foi para onde o mandou.
Precisamos de peritos culturais,
e não de cientistas.
O meu pessoal não sabe nada
sobre o mundo medieval
ou como passar despercebido,
que é o que temos de fazer
se é que queremos encontrar
o professor e trazê-lo de volta.
Então trazemo-lo de volta,
tão simples quanto isso.
Entramos naquela máquina e voltamos
para 1357 para trazê-lo de volta?
Desde que ela nos divida
numa corrente de electrões.
- Porque havemos de fazer o que nos pede?
- Acho que temos que saber mais...
- Sei que têm muitas perguntas...
- Um monte de perguntas.
O professor já desapareceu
há 72 horas,
e a cada minuto que lá está,
mais difícil será para o encontrar.
- É verdade.
- Bob?
Desculpem-me, eu preciso que eles se
troquem, se é que eles vão mesmo.
- Frank, muda com eles.
- Eu não vou.
- O Gomez e o Baretto estão prontos.
- Temos de pensar...
- Eu gostava que fosses.
- Nós não dissemos que íamos.
Steve, podes trazê-los para
a preparação, por favor.
Claro, pessoal, por aqui.
Obrigado. Por favor, por aqui.
Obrigado.
Sigam só o Steve.
Ele levá-los-á à sala de preparação.
Bob, olha, o Gomez e o Baretto
são os meus dois melhores homens.
Eles conseguem lidar com qualquer situação.
Eu preferia não ter que ir.
Eu quero realmente que tu vás.
E se vires o Decker,
sabes o que fazer.
Robert...
Sabes, foi mesmo um grande
discurso o que fizeste.
Eu próprio quase que acreditei.
- Não te esqueceste de nada?
- O quê?
Vá lá, olha para os MRI do Taub,
olha para as suas artérias.
Isto foi a sua décima viagem.
Esta é a primeira e única deles.
Eles merecem saber que nós não sabemos
como é que ele foi parar ao deserto.
Não achas que eles merecem
saber isso?
Eu disse-lhes o suficiente.
Como ficou o meu pai preso
no passado?
O Doniger deu-lhe uma hora.
As coisas ficaram complicadas,
e eu perdi-o no bosque.
- Tu abandonaste-o lá.
- Nós temos um tempo limitado.
Eu tinha de voltar ou então
ficaríamos os dois presos.
Antes ele que tu,
não é?
Escutem, há algumas coisas que temos
que esclarecer antes de irmos embora.
Eles precisam dos vossos dados vitais,
é para o vosso processo de retorno.
Troquem as vossas roupas
com aquelas roupas ali.
Qualquer coisa que queiram.
Ponham as vossas coisas pessoais nos cacifos.
Quero apresentá-los a dois amigos.
Bill Baretto, Jimmy Gomez.
Eles vêm connosco.
Uns amigos meus dos Marines.
- Porque precisamos de Marines?
- Só para o caso de alguma coisa correr mal.
Eu gosto de ter tudo controlado.
Está bem, vamos lá trocar-nos.
Não acredito que estejam a considerar isto.
Percebem o que faz esta máquina?
Ela separa-te a um nível molecular.
O que significa, por um momento,
deixas de existir.
- Ouçam-no, ele tem uma boa razão.
- Alto! Esperem um segundo.
Eu não preciso de si, Sra. Ericson,
ou do Chris.
- Eu preciso de si. Você conhece o esquema.
- Ninguém o conhece como eu.
- Eu vou.
- Eu vou com certeza.
Eu acabei de dizer que não vou,
por isso não me toque!
Obrigado.
Stern, não precisamos de ti lá.
És um físico.
- O teu conhecimento não nos vai ajudar.
- Sinto muito.
Mas vamos precisar de ti,
François.
- Porque precisamos nós dele?
- Porque ele fala Francês fluentemente.
- Ele tem razão.
- O meu francês da secundária não presta.
- Não faças isto.
- Precisamos da sua ajuda.
- Eu cubro-te.
- Não o pressionem.
François, tens de tomar a tua
própria decisão neste assunto.
O teu pai teria-o feito por mim.
Por isso, sim, eu irei.
- Ok.
- Sim.
Obrigado.
Obrigado.
- As espirais magnéticas estão prontas.
- A verificar neste momento.
A plataforma está em cima.
Os computadores estão prontos, Sr. Doniger.
Diz ao Gordon que temos de ir andando.
Deixem umas cervejas frescas
para mim, está bem?
Sr. Stern.
Fica de olho em nós, ok?
Vai correr tudo bem.
Estaremos de volta antes de dares por isso.
- Vai com calma, meu.
- Lembras-te dos 50 dólares que te devo?
Está bem, vamos embora.
Frank, seis horas e o relógio
continua a contar.
Usem estes marcadores
pessoais ao pescoço.
Podem usar qualquer um deles
para pedirem para voltar.
O Frank irá explicar a sua complexidade,
assim que lá chegarem.
Mais importante, um marcador
trazer-vos-á todos de volta,
não os percam.
- E em relação às armas?
Nada moderno volta atrás no tempo.
Especialmente armas.
- Estão ajustados para 6 horas decrescentes.
- Decrescentes?
- Eles gastam-se depois de 6 horas.
- E depois?
Eu trago-vos de volta
antes que dêem por isso.
Oh.
Desculpa, François,
não tinha disto naquela altura.
Não vejo sem os...
Vais ficar bem. Foi ai que
errámos com o professor.
Sinto-me moralmente obrigado a informar-vos
que vai haver uma pequena dor.
Disseram-me que era algo intensa,
mas extremamente rápida.
Uns segundos, sem desconforto residual.
Por isso desculpem-me, não queria
que isso vos influencia-se.
- Ok, boa sorte.
- Vamos em frente.
Vocês todos estão óptimos.
Sra. Ericson, está divinal.
Boa sorte.
Não se preocupem.
Estarão de regresso a tempo do almoço.
- Pensa nisto como a maior visita de estudo.
- Uma coisa fantástica para um arqueólogo.
- Não acredito que vamos fazer isto.
- Devagar, que não há corrimão.
Josh, desce daí. Anda ver.
- Sim, estou bem.
- Arranja um lugar à volta do perímetro.
- Espalhem-se.
- Andem pela plataforma.
Respirem fundo, relaxem.
Estaremos de volta antes que dêem por isso.
- Estamos prontos?
- Todos os sistemas a postos.
Entra, Josh. Fecha a porta.
- Boa sorte.
- Seis horas e a contar.
Sr. Marek? Sr. Marek,
preciso que tome a sua posição.
Como estão todos?
- Mas que raio estamos nós a fazer?
- A ter uma oportunidade única na vida.
Não se preocupem com nada.
Nós cuidaremos de vocês.
Relaxem apenas, ficará tudo bem.
- Feixes de ADN fixos.
- Obrigado.
- Ok, fixem-nos.
- A fixar.
- Quanto tempo demora isto?
- Uns segundos.
Vê aqui.
Espelhos fixos.
Filho da...
Onde está ele? François!
- Estás bem?
- Onde está o François? François!
- Ali está ele!
- François!
Puxem-no!
Agora esperamos.
Dá-me a tua mão!
- Vá lá!
- François, agarra-te! Agarra-te!
Agarra-te!
- Aqui, agarra na minha mão.
- Estás bem?
Estás bem?
Estão todos bem?
Esta foi por um triz.
Certo.
Vamos subir esta encosta.
Sigam-me todos.
- Que diabo de começo.
- Temos chegado sempre em terra.
- Gordon, é isto?
- Penso que sim.
Tu pensas que sim?
Estamos em França no ano 1357?
- Isto pode ser Oregon.
- Gordon, onde estamos?
Cala-te! Confiem em mim,
estamos em França em 1357.
- Bem, se isto é França, estou em casa.
- Vá lá, vamos embora.
Deixem-me explicar os marcadores.
Pressionem aqui para ver o tempo restante.
Apertem, e leva-vos para casa.
Mas não agora.
- Porquê?
- Não encontramos o pai dele ainda.
Mais uma coisa...
- Ele disse escondam-se, escondam-se todos.
- Está bem, escondam-se.
Vamos! Depressa! Agora!
François, despacha-te!
Bom trabalho, Sir De Kere.
- Atrás dele.
- Sim, meu senhor.
Apanhem os outros.
Descubram quem são eles.
Vamos lá, depressa.
Oh, Deus! Baretto!
Estamos a ter leitura!
Estão a regressar!
- Oh, Deus.
- Tragam um médico!
Tragam um médico aqui!
- O que foi isso? O que foi isso?
- O quê?
O que é isso?
Isso é uma granada! Abaixem-se!
Oh, meus Deus, ele foi-se.
Abaixa-te! Ele vai ver-te!
Tu! Vem cá!
Vamos. Depressa, depressa!
Está bem, vamos.
Vamos, Chris!
Kate!
Marek! Ei.
- Onde estão os meus rapazes. Onde está o Marek?
- Os homens foram atrás do Baretto.
Ele levou com umas flechas e depois
pressionou o seu marcador. Ele foi-se!
Ele levou com duas flechas, e,
deve ter pressionado o seu marcador.
- Onde está o Gomez?
- Não o vi.
Oh, meu Deus.
Não olhes.
- O que estás a fazer?
- Oh, merda, não encontro o seu marcador.
Estás a procurar do seu marcador?
Ele está morto!
- O que estás a fazer?
- Vou tirar-nos daqui para fora.
- Não vamos a lado nenhum.
- Não salvaremos ninguém se estivermos mortos.
- Façam pouco barulho.
- Não podes fazer isso.
Por que não?
Precisas de 12 metros livres
à tua volta para que funcione.
- O quê?
- Estava a tentar dizer-te.
Não percam isto. São importantíssimos.
E se seguires a minha liderança,
encontraremos o teu pai e regressamos a casa.
- François, vai correr tudo bem.
- Vamos procurar o Marek.
- E em relação ao Gomez?
- Não podemos fazer nada por ele agora.
- Temos de ir. Olha para mim.
- François, vamos.
Faz pouco barulho! Os soldados!
Passaste por nós. Passaste por nós
no bosque. Está tudo bem. Está tudo bem.
- Perdemos o rasto.
- Raios!
- Apanhem novamente o rasto.
- Sim, Sir De Kere.
Procurem junto do rio.
Jesus, és uma rapariga.
Está tudo bem.
Atrás dos canalhas dos Franceses!
Atrás deles! Não deixem nenhum vivo!
Cuidado.
- Aí estás tu.
- Não.
Ajudem-me! Ajudem-me!
Desliga-o!
Ele sabia que não devia
levar nada moderno.
Aquele filho da puta levou de volta
uma granada com ele.
Não acredito.
Os anéis, os anéis.
Raios! Ele sabia o regulamento,
nada de armas modernas.
- Gomez?
- As linhas estão on-line!
- Bem...
- O marcador dele...
- O que aconteceu ao resto deles?
- Tragam aqui um médico.
- Não sei.
- Dá-me as tuas luvas.
Bem, tentou alguém vir com ele?
Não sei, sei o mesmo que tu, ok?
Espera.
E se estão a tentar regressar agora?
- Não vai acontecer...
- Não sejas precipitado.
Não podes deixar sete
pessoas presas lá.
- Diz-me que tens um plano de emergência.
- Cala-te!
Não sei, não sei.
Por favor diz-me que tens
um plano de emergência.
Sim, nós temos um plano de emergência.
Vamos!
Gordon! Gordon! É o Marek! Chris!
Esta Francesa vai
guiar-nos até Castlegard.
Fantástico, isso é fantástico.
Vamos, despacha-te.
Uau, a vila de Castlegard.
Chegámos.
Para onde vão todos?
Espera um segundo.
- Que dia é hoje?
- Marek...
É 4 de Abril.
- Claro que é, é o 4 de Abril.
- 1357.
- O dia da queda de La Roque?
- Espera, espera.
- De que estás a falar?
- Seu filho da mãe.
- Desculpa?
- Trouxe-nos,
para o dia do ataque dos Franceses.
Hoje à noite, este lugar aqui
vai estar queimado até ao chão.
Parem com a história
e procurem o professor.
Agora, sigam-me.
Vamos.
Sou físico. Dá-me algo para fazer,
posso ajudar.
- Podias muito bem ser um farmacêutico.
- Essa foi boa, Robert.
- Paneis de substituição a caminho.
- Quanto tempo vai demorar?
Cinco horas e 27 minutos.
Como é que sabe que vai
demorar 5 horas e 27 minutos?
Porque isso é todo o tempo que
nos resta.
Assim que a plataforma estiver
arranjada,
mesmo que os marcadores acabem,
podemos mandar alguém para ir buscá-los?
O que ainda aguenta o portal
aberto são os marcadores.
Mas vocês já o abriram e
fecharam dezenas de vezes.
- Assim que a plataforma...
- Olha, nós nem sabemos
o que foi que fizemos para
nos ligarmos a este portal.
Uma calibração fortuita, impurezas casuais
nos anéis. O importante é que a granada...
...provavelmente destruiu qualquer
possibilidade de recriar isso.
Assim que os seus marcadores expirem,
eles podem ficar presos lá para sempre?
- É isso que está a dizer?
- Sim, é possível.
Pessoal, vamos lá, vamos lá,
vamos lá.
Vamos lá. Vamos lá.
Vamos lá, por aqui.
O Castelo La Roque espera os
seus soldados.
- A mansão de campo.
- Olhem para aquilo.
Não consigo acreditar.
Nós estávamos a trabalhar nela.
É Castlegard, sem dúvida.
É diferente, aquela secção à direita,
eu tinha-a toda errada.
- De onde veio aquela torre?
- E se o meu Pai estiver lá?
- Sim, tens razão.
- Como é que vamos entrar?
Pessoal, vêm aí soldados.
- Tu aí!
- Vamos embora!
Porque não estão
a preparar-se para partir?
- Corram! Corram!
- Alto! Parem!
- Vão, vão, vão!
- Não os deixem escapar!
Tirem-me aquele cavalo
do caminho!
Meu senhor!
Levanta-o.
Anda meu amigo.
- Quem são eles?
- Capturamo-los na aldeia.
Eu sou Lord Oliver,
quem fala por vocês?
- Eu, meu senhor.
- Falas de uma forma estranha.
Sim, somos Escoceses, meu senhor.
Escoceses? Vieram para nos matar
a todos nas nossas camas?
Primeiro o velhote e agora
este grupo.
Porque é que os Escoceses acham
a nossa aldeia tão agradável?
- Devem ser as suas boas maneiras, senhor.
- Sim, certamente.
Minha Senhora.
- Com o seu perdão, meu senhor.
- Deixem-no falar.
- Meu Senhor, o velhote de quem faláveis...
- Edward De Johnness?
Ele afirmar ser um magistrado.
- Conhecem-no?
- Ele é o nosso mestre, senhor.
- Está tudo bem com ele?
- Ele disse que estava sozinho.
Estávamos vários dias atrás dele.
Ele não sabe que estamos aqui.
Quem sois vós?
Sim, vós, aquele a quem a
cabeça toca no tecto.
François, meu senhor.
Um francês...
Parem, por favor, por favor.
Somos todos cavalheiros aqui.
Ele é o nosso intérprete, senhor.
Perdoem-nos. Estou em guerra com os
Franceses assim como com os Escoceses.
Será que me esqueci de alguém?
Os Espanhóis? Estou em guerra com eles?
Arnaut já enviou muitos
espiões para o meio de nós.
- Não, ele não é um espião.
- Não?
- Ele é nosso amigo.
- Estou certo que sim.
Ele é demasiado alto para ser
espião, de qualquer modo.
- Traduz.
- Silêncio.
Traduz.
- Eu sou um espião.
- Desculpa, não consegui perceber isso.
- Significa...
- Fica calado, François.
...eu sou um espião.
Meu Deus, é um milagre.
Um Francês tranquilo.
- Ouviram aquilo?
- Não!
Mais alto, rapaz! Vamos lá!
Eu sou um espião.
Bem me pareceu.
- Oh, Meu Deus!
- Livrem-se do Francês.
Ponham-nos juntos com o velhote.
Ainda podemos precisar deles.
Quem se segue?
- Não!
- Não! Chris!
Não faças nada! Não faças nada!
Oh, François, François.
Entrem!
- Subam! Mexam-se! Mexam-se!
- Não. Não me empurres!
- Ei, deixa-a em paz!
- Mexam-se, e acalmem-se!
- Está bem, escocês dum raio!
- Espera!
Estou a ir!
Aqui, Andre.
Por aqui, anda lá.
O meu marcador, pessoal.
Eu perdi o meu marcador!
Não te preocupes, só precisamos de um
marcador para regressar a casa, ok?
- Isto não pode estar a acontecer.
- Cuidado com os restantes.
Aqueles cabrões mataram o François.
Professor.
Professor!
- Kate?
- Sim.
- Kate, oh, meu Deus, Kate.
- Está bem?
Oh, meu Deus, receberam
a minha mensagem.
Chris, o teu pai.
- O Chris está aqui e o Marek também.
- Pai?
- Filho.
- Pai.
- Chris, meu filho.
- Que bom que ainda estás vivo.
Oh, Deus.
O que aconteceu?
- Perdeste tanto sangue?
- Este sangue não é meu.
É do François.
Ele morreu.
O Oliver mandou matá-lo
porque ele era Francês.
Um tipo com uma espada
trespassou-o com ela.
Professor, o que aconteceu?
Eu estava a evitar os Ingleses, mas
eles encontraram-me no mosteiro.
Eu convenci o Oliver de que era um
magistrado a caminho de Dublin.
Eu faltei às aulas de Shakespeare.
O que é um magistrado?
- É um cientista.
- Ele acusou-me de ser um espião.
- E como sobreviveu a isso?
- Prometi ao Oliver uma nova arma.
Que tipo de arma?
Um fogo líquido tão intenso que
nem a água consegue apagá-lo.
Fogo Grego?
Prometeu-lhe fogo Grego?
Desculpe-me professor, já pensou
no que poderá ter feito?
Você deu aos ingleses uma
enorme vantagem nesta batalha.
- Era suposto eles perderem a guerra!
- Eu estava sozinho!
- Marek, Marek!
- Desculpe, desculpe, tem razão.
A questão é,
quando estes tipos vierem cá
e nos levarem até La Roque,
quando selarem o sítio para a batalha
não haverá fuga possível.
É como se estivéssemos mortos.
- Não, temos de sair daqui agora.
- Espera, espera, espera.
Lembram-se daquele campo onde
estavam as cabanas dos camponeses?
É o sítio mais perto com espaço suficiente
para usar o marcador.
- Como chegamos até lá?
- Temos de o fazer rápido.
- Temos quatro horas.
- Quatro horas é o suficiente.
A meu ver, temos 650 anos de
conhecimento à frente destes tipos.
Não há razão para não podermos
estar em casa dentro de 20 minutos.
- Ok, vamos encontrar uma saída.
- Vamos lá procurar.
Há aqui um buraco,
suficientemente grande para passarmos.
- Silêncio!
- Ok, está bem.
Ela estava com o grupo que
apanhamos há pouco, meu senhor.
Posso perguntar porque estavas a
invadir a minha propriedade?
Vamos, vamos.
- O que estás a fazer?
- Eis o que vou fazer:
Vou descer pela parede, quando
a costa estiver livre, eu liberto-os.
- Está bem.
- Não vais a lado nenhum.
O quê? Mas eu...
Marek, sou a melhor escaladora.
Eu sou a melhor escaladora.
Se alguém deve ir,
esse alguém deve ser eu,
mas estas telhas não aguentam
nem a mim, ou a ti, ou a ti, Chris.
- Não, não...
- Espera, espera.
Mas talvez possam aguentar contigo, Kate.
Bem, Kate, isto não é um jogo.
Estás preparada para tirar uma vida?
Farei o que for preciso.
Não é possível.
Não vais a lado nenhum.
Vai correr tudo bem, ok?
Existe uma coisa pior do que
morrer aqui, é viver aqui!
E recuso-me a fazer ambas.
Estou a ir. Está tudo bem.
Ela tem razão.
Kate.
- Por favor, por favor tem cuidado.
- Ei, é fácil. Isto vai ser fácil.
Chris, preciso de ajuda. Anda.
Preciso que segures aqui,
e mantém-no aberto.
Está bem?
- Kate, tem cuidado.
- Ok, aqui vou eu.
- Com calma.
- Há guardas ali.
Eu vou subir e passar por cima...
- ... há uma janela no outro lado.
- Ok, tem cuidado contigo.
Apanhei-te! Apanhei-te!
Aguenta-te!
Aguenta-te, já te apanhei.
Não te largues.
- Estás bem?
- Encontrei um apoio para os pés.
- Vamos puxar-te de volta para dentro.
- Não, estou bem.
- Ok, por favor tem cuidado.
- Eu tenho de continuar.
Tu aí, junta essas crianças
e mexam-se!
Tudo bem lá fora.
Mantenham a linha, homens! Em posição!
Demasiada cerveja.
Jogamos de novo quando eu voltar.
Mantenham-nos calados.
- Mas que...?
- Agora!
Agarra uma arma!
- Vamos, Chris!
- Sinto muito.
Vamos sair pelo mesmo caminho pelo
qual entrámos, não é? Marek?
- Marek!
- Sim, sim, vai indo.
- Eu fico com a retaguarda.
- Está bem, vamos embora!
Kate, temos de ir.
Oh, tem cuidado!
Vamos! Vá lá, vamos!
Pouco barulho.
Vocês vão à frente.
Eu já os apanho.
- O que estás a fazer?
- Ouve.
- És maluco?
- Vamos lá.
- Eu tenho o meu marcador, eu apanho-os.
- Vamos lá.
- Onde está ele?
- Ele apanha-nos, ele tem o seu marcador.
- Robert!
- Sim?
O fluxo de ADN deve estar
conectado... agora.
- Apanhei-o!
- A funcionar em pleno?
- Sim!
- É um começo.
- Não te mexas, nem uma palavra.
- Traidor!
Jesus, porque não me deste ouvidos?
Merda!
Por Deus... Jesus!
Escocês! Pára, sou eu!
Pára!
O quê? O que estás a dizer?
Machado!
Dá-me o machado!
E ajuda-me a vigiar a parede!
Leva essa coisa!
Põe-a contra a porta!
- Ajuda-me!
- Sai da frente, mulher!
Sai da frente!
Por favor! Vamos lá!
Aqui vamos nós!
Vai!
Guardas!
- Quem é aquele tipo?
- Ele chama-se De Kere.
Vamos lá. Rápido.
Vamos voltar para o rio.
Chamem mais guardas!
- Não vamos sem o Marek.
- Eu estou-me a cagar para o Marek.
A minha missão era recuperar o professor.
Eu não posso tomar conta de ti.
Eu perdi o Gomez, Baretto. Vocês estão
por vossa conta. Ou sigam-me. Vamos!
Para o rio, rápido.
Temos uma leitura de campo.
Alguém está a tentar voltar.
- Quão forte?
- É mínima.
- O que significa isso?
- Significa que eles ainda estão vivos.
Alto!
Vamos lá. Vamos lá.
Onde está ele? Onde está o Gordon?
Onde está...?
- Está ali. Está ali.
- Eu vi-o. Vamos!
- Esperem, cuidado.
- Chris! Deixa a espada.
Ok, vamos.
Oh, merda.
- Vamos!
- Vais deixar-nos como deixaste o meu pai?
- As pessoas estão a olhar.
- Não há tempo.
- Escuta, escuta.
- Estão todos a olhar.
- Estejam calados.
- Kate, pressiona o teu marcador.
Pressiona o teu.
Eu não vou sem o Marek.
- Pressiona o teu marcador.
- Não vais a lado nenhum.
O Marek tem o seu próprio marcador.
Revistem todos os edifícios
e todas as quintas!
- Oh, merda.
- Kate, pressiona-o!
Podemos voltar para buscar o Marek.
Pressiona, estamos aqui há muito tempo.
- Pressiona.
- Não funciona.
- Não está a funcionar.
- Eu sei como fazer isto.
- Porque não está a funcionar?
- Eu não sei.
- Se estivesse a funcionar, já estaríamos em casa!
- Pessoal, afastemo-nos calmamente.
Vamos procurar um sítio para nos escondermos.
Infantaria, espalhem-se.
Procurem nas cabanas!
Procurem por todo o lado e capturem-nos!
Oh, já agora,
o meu nome é Andre Marek.
Castlegard era a tua vila, não era?
- Não te preocupes, vais voltar lá em breve.
- Não.
Os Ingleses vão queimar aquilo tudo
antes de irem para La Roque.
- Não, La Roque vai cair também.
- Sim.
Mas vai custar muitas mais vidas
e muitos meses de luta
antes disso acontecer.
Os Franceses construíram aquela fortaleza.
Nós sabemos o quanto ela é forte.
La Roque vai cair esta noite.
Apenas um profeta... ou um tolo
pode fazer tais afirmações.
No teu caso, provavelmente um tolo.
O que quer que te faça
rir dessa maneira.
És... casada?
Não.
Temos lutado contra os Ingleses mesmo
antes de eu nascer.
Não há tempo para casamento.
Claro.
Estás com... alguém?
- Se estou com alguém?
- Sim.
Estou contigo.
Eu sei, eu sei. O que eu queria dizer,
era se havia alguém...?
Existe alguém que estejas a ver?
- Se vejo alguém?
- Sim.
Ninguém, mas é possível que estejam
escondidos ao longo da margem
ou na floresta.
Podem estar em qualquer lado.
Oh, Deus. Sabes, é engraçado...
...mas estamos a falar a mesma língua,
mas não percebes nada
do que estou a dizer-te, pois não?
Apanhem-nos!
Não, não.
Eles são bons, são franceses.
Vão ajudar-nos.
- És a Lady Claire.
- Lady?
Gosto disso, é encantador.
Dama Claire.
Disparem!
Disparem!
Encontrem-nos!
Eu matei aquele homem.
Tenho que viver com isso.
- Aqui!
- Encontrámo-los!
- Nós encontrámo-los, meu senhor!
- Venham cá!
- Vamos!
- Não os deixem fugir!
Vamos!
Para dentro!
Vão por trás.
- Cala-te e vai para ali.
- Vamos.
- Deitem-lhe fogo.
- Não.
- Não, não podes fazer isso!
- Não.
Chris, por favor sai daí.
Chris!
Chris! O meu filho está lá dentro!
Chris, sai daí!
Pára os teus homens.
Não! Não!
Está bem, vamos.
- Vamos.
- Chris, espera.
- Vamos.
- Espera.
- Claire!
- Arnaut.
Minha irmã. Ando à tua procura há
uma semana. Por onde tens andado?
Tenho estado bem.
Quem é este homem?
Ele salvou-me a vida.
Ele está muito grato por teres
trazido de volta a sua irmã...
- És inglês.
- Não, eu sou escocês.
Arnaut, ele salvou a vida de
um dos teus homens.
- És Escocês, ei?
- Sim.
Nesse caso, não sei como expressar
a minha gratidão.
Bem, até que pode. Mantenha-a
por perto e a salvo.
- Eu sei tomar conta de mim.
- Sim, isso é óbvio.
Por favor, não a deixe sair da
sua vista. Especialmente esta noite.
Não se preocupe,
ela vai estar bem protegida.
Tenho de partir, tenho de regressar
a Castlegard para procurar os meus amigos.
Talvez possa emprestar-me
um cavalo e uma arma.
Não vai conseguir passar vivo
pelas linhas Inglesas.
Eles estão a deslocar-se da Vila para
La Roque. Nós atacamos esta noite.
- Não deves voltar lá.
- Tenho de tentar encontrar os meus amigos.
Desculpa.
Muito bem, então vou-te dar
o que pediste.
- Muito obrigado, novamente.
- Obrigado.
- Lady Claire...
- Claire.
Gostava que nos tivéssemos
conhecido noutra altura.
Andre Marek.
És casado?
Não.
Arnaut?
Arnaut, desmontou,
e está com a sua irmã.
Muito bem, entra depressa,
mata o Arnaut e sai.
E que Deus vos proteja.
Está bem, tenho de entrar em
La Roque e encontrar o meu pai.
- Nunca vais conseguir passar pelas suas defesas.
- Vou encontrar uma maneira.
Não existe nenhuma maneira.
Vais ser morto.
Oh Jesus. Vai, vai.
- Não tenho escolha.
- Sim, tens.
Existe outra maneira.
- Qual, o túnel?
- Sim.
Tu nunca o encontraste.
Não sabes se ele existe.
- Houve sempre um rumor.
- Sim, mas isso é um rumor.
- A vida do meu pai está em risco.
- Todas as nossas vidas estão em risco.
Olha, se o túnel alguma vez existiu,
ele vai existir agora, 1357.
Eu sei que está naquele mosteiro, eu sei.
Eu quero salvar o teu pai
tanto quanto tu queres.
Tens de confiar em mim.
Eu sei que está lá.
Eu sei-o.
Tens de confiar em mim.
Mantenham-se em linha.
- Mexam-se.
- Mantenham o passo!
Matem o Arnaut!
Claire!
Claire! Claire!
Mexam-se!
Vá lá, rapazes.
É o Marek! Marek!
- Marek!
- Eu estou bem.
É o Chris e a Kate, Marek.
- O que se passa com o Chris e a Kate?
- Eles não se safaram.
- Eles mataram-nos.
- O quê?
Já lá vai um tempo,
não é, Frank?
Oh, meu Deus.
Eu pensava que estavas morto.
Certo, é por isso que mandaste
o Taub para me assassinar.
Não era para te assassinar,
para te levar para casa.
- Certo, assim como tu vais.
- Não, olha... Ouve.
- Ouve-me, Will, eu preciso da tua ajuda,
- O que é isto?
Olha, não está a trabalhar
de qualquer maneira.
Diz aqui que vos falta menos
de uma hora e meia.
- Não trabalha.
- Merda.
Olha, tens de acreditar em mim,
a culpa não foi minha, ok?
- Eu tenho família.
- Sim?
- Tu conheceste a minha família.
- Tu tens família?
- Tu tens família.
- Eu tenho família.
- Também eu tinha!
- Não!
- Não!
- Não! Não!
- Oh, merda!
- Oh, meu Deus!
A última vez que o vi, ele estava a correr
com o seu marcador para um espaço aberto.
Eu estava no chão,
três setas em mim.
Eu já fui o William Decker.
O empregado da ITC, numero 273.
Agora...
...eu sou o Sir William De Kere,
o ajudante de campo do Lord Oliver.
Estiveste muito impressionante hoje,
Marek, para um académico.
- Como sabes o meu nome?
- Eu sei todos os vossos nomes.
Nós lemos todos os relatórios das vossas escavações
antes de fazermos a primeira viagem.
Quantas vezes já estiveram aqui?
Suficientes para conhecermos os
erros de transcrição intimamente.
Erros de transcrição?
Doniger, aquele filho da mãe.
Ele não vos disse nada, pois não?
O que são erros de transcrição?
Erros no processo
de reconstrução do ADN.
- É como enviar um fax.
- Distorções, erros.
Só que as distorções
não estão nas letras.
São partes do corpo.
Os órgãos.
Eu já viajei demasiadas vezes.
Eu não vou sobreviver a outra viagem.
Todo aquele dano,
pode ser reparado, mas não aqui.
E não neste tempo.
Tu terias de voltar atrás.
Porque não carregas no marcador?
Podemos todos ir para casa, Decker.
O meu nome é De Kere.
Esta é a minha casa.
O Lord Oliver espera o seu fogo grego.
Depois disso, a vossa sobrevivência
depende do vosso conhecimento histórico.
O melhor que me fizeres parecer,
mais sobe o meu valor, e o vosso também.
Eu caio, tu cais.
Marek, onde está o teu marcador?
De Kere, Decker, ou como
é o seu nome, ele tirou-mo.
Oh, Deus.
Somos amigos de
Edward De Johnness.
- Edward De Johnness.
- O magistrado.
Ele é meu pai.
- Os Ingleses magoaram-no?
- Não sabemos.
- Nós íamos pedir a sua ajuda.
- Sim, precisamos da sua ajuda.
Venham.
Temos de nos despachar.
Não temos muito tempo.
Lord Oliver exige uma
demonstração antes do anoitecer.
Seria melhor
não falhar o prazo final.
Eles conseguiram-no.
As coisas estão todas aí.
Isto é um pouco grosso, mas é bom.
O que estou para aqui a dizer?
Eu não posso fazer isto.
Eu não lhes posso dar fogo grego
e influenciar o curso da história.
- Eu posso já ter feito isso.
- Que queres dizer?
Assim que chegamos,
fomos ajudados por esta rapariga...
...que nos levou a Castlegard.
De facto, foi quem eu fui
buscar quando escapamos.
Essa rapariga fiquei a saber,
ser Lady Claire, a irmã do Arnaut.
- Estás a falar a sério?
- Sim.
Eu entreguei-a aos franceses
para que ficasse em segurança.
Ela é incrivelmente importante.
A sua morte anima os franceses para a vitória.
- Não entendes?
- Fala baixo, ok?
Agora temos de estar do lado
de Oliver para nos mantermos vivos.
Isto é exactamente
onde eu estava a cavar.
É aqui, era aqui o sítio onde...
Estamos aqui, estamos...
Que queres dizer?
É esta a câmara onde
eu estava a trabalhar.
- Desculpa, o que é que ele disse?
- O exército de Arnaut está pronto para atacar.
- Estamos a ficar sem tempo.
- Aquelas são as escadas, é aqui debaixo.
Metam-nas aqui para cima.
Há um bom número
de catapultas, meu senhor.
O que é um pequeno fogo
para estas paredes de pedra?
Arqueiros à frente, e mantenham a
cavalaria em reserva atrás.
Boa tarde, meus senhores. Como estava
a dizer, vamos atacar esta noite.
Tragam as catapultas para a frente...
...e certifiquem-se que ficam
protegidas o tempo inteiro.
- Não há nada aqui em baixo.
- É isto.
É esta a câmara.
Era aqui que estava o buraco.
- Nós viemos aqui a baixo...
- Não há aqui nada.
O Marek estaria a trabalhar ali,
a caixa deveria estar...
Oh, meu Deus.
Aquilo é a caixa.
É o pergaminho onde ele escreveu.
Os óculos do meu pai.
- Temos de ir.
- Não, não, volta a pôr no sítio.
Se não encontrarmos isto, no futuro
nunca iremos encontrar o teu pai.
Põe isso de volta.
Nós temos de ir na mesma.
Temos de subir até La Roque.
Não, o relevo da pedra foi danificado.
Alguém o tinha danificado.
Que espécie de filho da puta
danificaria algo tão...
Fui eu.
Fui eu.
Fui eu o filho da...
Que está ela a fazer?
Esperem! Para trás!
Fiquem atrás!
Cuidado. Cuidado.
Oh, uau, é o túnel.
É o túnel!
Dá-me uma tocha.
Ei, dá-me essa.
Kate, cuidado. Deixa-me entrar.
- Chamar o Arnaut?
- Sim, chamar o Arnaut. Vão.
- Por favor, rápido, rápido.
- Kate, entra aqui.
- Oh, alto ai.
- Já a tens?
Sim, já tenho.
Cuidado, rapazes, isto é fogo Grego.
Podem-nos explodir até ao inferno.
Suave e devagar, agora.
Não entornem.
Está bom.
Carreguem as catapultas!
Homens, lembrem-se que vocês lutam
em nome da justiça...
...e que Deus luta ao vosso lado.
Vamos lá rapazes, mais rápido!
- Catapulta!
- Catapulta!
Merda.
- Estás bem?
- Sim, rápido, não há tempo.
- Catapulta!
- Catapulta! Catapulta!
Tragam água!
Lord Oliver, o magistrado
com a sua demonstração.
Oh, sim.
Eu vou vê-la agora.
- Entenda, meu senhor, eu nunca...
- Mostra-me agora!
- Mostra-lhe!
- O teu fogo dos Gregos.
- Marek, deita-lhe fogo!
- Ok, vamos lá, vamos a mexer.
Catapulta!
Deita-lhe mas é fogo!
Eu não consigo deitar-lhe fogo.
Deita-lhe fogo!
- Fogo!
- Pronto, fogo!
Sai da frente, mexe-te.
Deixa-me passar.
É isto?
Então traíste-me.
Tu prometeste-me fogo Grego.
Eu deveria ter-te enforcado...
- O que é?
- Com a sua permissão, meu senhor.
Quanto mais água, mais fogo.
Óptimo.
Melhor.
Meu Deus, tu és um mágico,
não um magistrado.
Quero isto por cada canhão.
De quantos homens precisas?
- Vinte.
- Vinte.
- Dá a este homem, vinte homens.
- Como deseja.
Por aqui, mágico.
Arqueiros às ameias!
- Arqueiros às ameias!
- Arqueiros às ameias!
- Nós temos 81%.
- Não, não, acabou.
Eu não vou jogar com as suas vidas
desta maneira.
Não conseguimos eficiência a 100%
com anéis remendados.
Qual é a percentagem mínima segura?
- Fizemos *** com sucesso aos 80%.
- Acabaste de dizer que tivemos 81%.
- Foi com objectos inanimados.
- Com reflectores a funcionar.
- Quanto tempo temos?
- 28 minutos.
A 81% não há margem para erros.
- Nós conseguimos?
- Eles podem voltar deformados.
- Sim, nós conseguimos.
- É demasiado arriscado.
Acham que eu vos
vou deixar abandoná-los?
- Achas que eu o quero?
- Eu acho que vocês não se importam.
Pelo menos lá eles têm uma
hipótese, um modo de viver.
Não, perdeste a tua hipótese
para tomar essa decisão há muito tempo.
- Isto já não é uma decisão tua.
- Sabes que mais? É sim e eu tenho.
Desculpa.
- Deitem fogo ao fosso.
- Sim, meu senhor.
Deitem fogo ao fosso!
- Acendam as vossas flechas.
- Acender flechas.
- Arqueiros, preparem-se.
- Arqueiros, preparem-se.
- Esticar.
- Esticar.
Largar!
- Flechas nocturnas.
- Flechas nocturnas.
Uma pequena surpresa
para os Franceses.
- Prontos!
- Esticar.
Largar!
Flechas nocturnas!
Vão para a retaguarda!
Retirar! Retirar!
Estamos perto agora.
Estamos perto, eu sei.
Óptimo.
Muito bem, meu senhor.
Lord Arnaut... rápido, para o mosteiro!
Um túnel que vai até La Roque foi
encontrado no mosteiro.
Quero 20 cavaleiros e todos os
nossos melhores arqueiros.
Catapulta!
Mais uma destas
e passamos à história.
Oh, não.
Não.
Estamos a ir... em frente,
talvez para a direita.
Talvez seja apenas...
Ou podíamos subir, não é?
Podíamos subir.
- Kate...
- Não, não o faças. Não! Não!
- Kate.
- Não.
Kate.
Talvez algo nos tenha escapado.
Talvez nos enganássemos a virar.
- Podíamos...
- É demasiado tarde.
É simplesmente tarde demais.
Eu disse: "confiem em mim",
e eu desapontei-os.
E desapontei o teu pai, e...
- Desapontei toda a gente.
- Não.
- Oh, meu Deus, peço imensa desculpa.
- Não, não desapontaste.
Kate, vem cá.
Kate, vem cá.
Vem cá, vem cá.
Richard, volta para o campo de batalha e
espera pelo meu sinal para atacares.
- Sim, meu senhor.
- Que Deus esteja contigo.
- Fechem os portões internos!
- Fechem os portões internos!
- Isto está a tornar-se cansativo.
- O pátio está seguro, meu senhor.
Óptimo, mas este Francês precisa
de ser posto no seu lugar.
- Está na hora.
- Capitão!
Está na hora!
Robert.
Faltam 13 minutos.
Vamos tentar trazê-los de volta.
Vamos passar por tudo isto outra vez?
O que estás a fazer?
Que raio pensas que estás a fazer?
Eu estou a proteger os nossos interesses.
- O que te aconteceu?
- Quantas vidas se perderam...
...no auge da descoberta?
- É o preço dos grandes progressos.
- Estes eram miúdos, não astronautas!
- Eu sei!
- Eles não faziam ideia!
Ainda pior quando eles voltam deformados!
Sabes como são os média.
Eles vão distorcer as coisas
e rotulá-la de a máquina da morte.
- Tem uma falha séria!
- E tu vais arranjá-la.
- Não, não vou.
- Como arranjaste tudo o resto.
- Não.
- O quê?
- Não vais?
- Não, não vou.
Não acredito que estejas a deitar fora
o teu lugar na história.
- Eu já o deitei, estamos a voltar para cima.
- Achas que podes ir nas minhas costas?
Hum? Kramer?
Kramer?
- Prepara a prisioneira.
- Qual é a sua vontade, meu senhor?
- De volta ao trabalho.
- Prende-a às ameias.
Eu quero ter a certeza
que os Franceses a vêem.
Imediatamente, meu senhor.
- Eu vou dar uma escolha ao teu irmão.
- Oh, merda.
- Tu vais ser amarrada às ameias.
- O quê?
Ou ele baixa as suas armas...
...ou ele te mata com
as suas próprias armas.
Vamos esperar que um homem que
não hesita em usar a sua irmã como espia...
tenha no entanto, ainda algum
senso de decência.
Deus esteja consigo, senhora.
É ela.
É a Lady Claire.
Eu entreguei-a ao Arnaut
para sua protecção.
- Como é que os Ingleses a apanharam?
- É a história.
Então a história vai mudar.
Oliver.
Liberta a Lady Claire
e trá-la até mim agora.
Ou por Deus,
eu destruirei o vosso arsenal.
- Marek! Não!
- Sai daqui para fora. Vai agora!
Alto!
Por amor de Deus.
Se aquilo rebenta, vai matar-nos a todos.
- Tragam-na para baixo.
- Não! Não lhe toquem!
Meu senhor, se ele deixar cair a tocha,
então ele também a mata. Ele não o fará.
Afasta-te, De Kere.
Ou Decker, ou o que é que tu te chamas.
Eu vou mandar o vosso arsenal
para o inferno!
- Não há saída.
- Tu és Inglesa.
- Não, não, não, não somos.
- São ingleses! Isto é uma armadilha!
- Fuja, meu senhor!
- Marek!
- Estão a trabalhar para o Oliver.
- Não, não estamos.
Vou matá-los aos dois!
Abaixem-se!
- Sim!
- Yahoo!
Tenha cuidado, meu senhor.
Arqueiros, às ameias!
Aqui.
- Aguentem a linha na torre leste.
- Oliver!
Mata-a! Agora!
- Arnaut!
- Claire!
Temos de encontrar os outros.
Não o façam!
Aguentem a linha!
- Pai.
- Chris, estás vivo! Kate, graças a Deus!
- Onde está o Marek? Temos de o encontrar.
- Eu não sei.
Está ali o Marek.
Está ali o Marek.
Está tudo bem, tudo bem, Claire.
Sou eu. Sou eu.
Sou eu. Sou eu. Sou eu.
- O que estás a fazer?
- Abre o portão.
Chris, pára!
- É sólido.
- Deixa-me levantar, tenho de me levantar.
- Consegues?
- Sim.
Isto é por França.
- Temos de ir. Temos que sair daqui.
- Onde está o Marek?
- Não sei.
- Ele foi atrás da Lady Claire. Ali.
Não!
A minha orelha! A minha orelha!
Sou eu.
Sou eu.
- Não está a funcionar.
- Está estragado.
- Ok.
- Eu vou buscar o Marek.
O De Kere levou o dele.
- Vocês correm para o campo.
- Não sem ti.
Kate! Corres para o centro do campo e esperas
por nós, eu vou buscar o outro marcador.
- Pai, vai com ela. Vai!
- Tem cuidado.
Por aqui.
Marek!
Chris, pensei que estivesses morto.
O teu marcador! Vamos embora!
De Kere!
O De Kere tem o teu.
Stern!
Abre esta porta.
Onde está o Kramer?
Onde está o Kramer?
Merda!
Leva-me a casa.
Por favor.
Vai!
- Está a trabalhar. Tem cuidado.
- Vamos lá, vamos embora.
- Marek, vamos lá, vamos embora.
- Sai daqui!
Temos menos de um minuto!
Vamos para casa, vamos lá!
Vamos lá, vamos embora!
Vamos, homem!
Vamos lá, eles estão à espera!
- Vai, desaparece daqui.
- Não, vamos para casa!
Eu estou em casa, Chris.
Chris, vai-te embora.
Diz adeus por mim.
Eu vou sentir a tua falta, Marek.
Se o podes fazer, então fá-lo,
mais um minuto, 81%, ok?
- O que está ele a fazer?
- Vai em direcção aos anéis.
- Vamos lá!
- Aqui está bom.
- Esperem!
- Ali está ele.
- Esperem!
- Vamos lá! Onde está o Marek?
- Ele vai ficar. Ele vai ficar.
- Vamos embora.
- Carrega no marcador.
- Estou a carregar.
Estou a ter uma leitura de campo!
Alguém está a voltar!
O quê? Não!
- Não!
- Tu tens...
Eu não tenho um marcador.
Nunca mais voltarei a casa.
Onde está o Marek?
E o François?
- Ei, pai.
- Sim?
Ei, a Kate acabou de telefonar
da escavação do mosteiro.
Ela acabou a escavação
do sarcófago e quer-nos lá.
- Queres conduzir?
- Sim, eu conduzo.
Vejam o que descobri.
Se o Marek tivesse voltado para casa connosco,
o que estaria aqui escrito?
Oh, meu Deus.
Andre Marek.
Com a sua esposa amada, Claire.
Oh, meu Deus.
Amados pais de Katherine...
...Christophe...
...e François, querido François.
Para os meus amigos que me sobreviveram,
eu escolhi uma vida maravilhosa.
Morreu em 1382.
Nascido em 1971.
Eles fizeram a sua própria história.
Juntos.